É bem verdade que o objetivo principal deste blog não é tratar para com aqueles que ainda não conhecem a fé cristã, mas sim ser um espaço na defesa das doutrinas da Bíblia Sagrada contra as seitas e heresias (tradicionais e as mais recentes), além de ser um espaço de mostrar pontos teológicos da fé bíblico/cristã, para o crescimento teológico do povo de Deus. Mas é bem verdade que é dever de todos os crentes pregar o evangelho a todo e qualquer homem, seja do modo que for. Portanto tive o cuidado de elaborar essa pequena missiva para defender e mostrar para todos os meus leitores não-crentes a verdadeira salvação bíblica, que é uma mostra de um amor imensurável de Deus para conosco.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16.
Deus realmente ama a humanidade. No relato bíblico da criação percebemos que Deus sempre agiu de um modo, o qual foi: falava e acontecia. O criador demonstrava sim uma certa preocupação e atenção para com a organização da terra, para com a criação dos animais das mais variadas espécies, mas o Eterno sempre manteve a distância da fala, falava e acontecia. Até que em um certo momento ocorreu algo inusitado: Aquele que com o poder de sua palavra já havia criado todo o complexo e harmônico universo, toda a terra e o que nela há em baixo e em cima nos céus, em vez de novamente falar (e que com certeza iria se fazer conforme Ele quisesse), em um ato de total atenção e apreço, podemos dizer em um ato de puro amor e intimidade, de um desejo íntimo do Todo Poderoso, vemos uma voz ecoar na eternidade: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” Gn 1:26. O Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, desceu a terra e fez algo com suas próprias mãos, com toda a sua atenção e cuidado, vemos Deus fazendo o homem do barro. O homem foi diferente de toda a demais criação! Que honra e glória para o homem! Feito pelo próprio Deus e conforme a imagem e semelhança do Criador! e não ficou por aí! O homem ainda recebe algo que nem mesmo os anjos tiveram a honra de receber: o sopro de vida do seu Eterno Espírito (Gn 2:7). Estava pronto e acabado, a coroa da criação estava feita! Herdeiro da terra e herdeiro de características do seu Criador (pois é imagem e semelhança), o homem recebe inteligência, sentimentos, aprende a amar, a criar, a trabalhar, a sorrir, a se alegrar, e também herda a característica de aprender a tomar decisões.
Foi justamente nessa capacidade de decidir, de fazer escolhas, que o homem mostrou que não era nem de longe igual a Deus, mas apenas uma criatura do mesmo, apenas uma criatura que herdou algumas características dos imensuráveis atributos de Deus, e ao escolher ser rebelde, ingrato, egoísta e criminoso contra a vontade e o amor do seu Criador, o homem incorreu em suportar as conseqüências da justiça de Deus, que não deixa passar o mal impune. O homem teve sua imagem divina corrompida pelo pecado e a morte entrou no homem como conseqüência do pecado (“porque o salário do pecado é a morte” – Rm 6:23a; “o pecado, sendo consumado, gera a morte” Tg 1:15), além de outras conseqüências. O homem que era pra viver eternamente aqui na terra agora estava fadado a morrer, e pior ainda, por ter recebido vida do Espírito do Criador, sua alma torna-se imortal, acarretando ao homem uma condenação eterna como conseqüência de seus pecados e desobediência ao amor de Deus e sua vontade “e irão estes para o tormento eterno” Mt 25:46.
Mas Deus, como onisciente, conhecedor de todas as coisas em todos os tempos (Sl 139:4; Is 48:6; Jo 16:30; Hb 4:13), sabia que o homem cairia, sabia que o mesmo iria ser alvo das conseqüências de sua queda, Deus realmente não fora pego de surpresa no Jardim do Éden quando Adão e Eva deram ouvidos a voz do inimigo e pecaram contra o seu Criador. Percebemos então um maravilhoso plano salvador se desenhar e ser anunciado ainda no Jardim do Éden (Gn 3:14,15) e se desdobrar por todo o Antigo Testamento, com sombras tipificadas de uma salvação e redenção eterna que viria a ser consumada no sacrifício vicário de Jesus em nosso favor “Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo; Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna” Hb 9:6-12,15.
O pecado foi vencido por Cristo quando o mesmo realizou um sacrifício perfeito na cruz do Calvário, aonde um homem sem pecado e sem mancha morreu por uma humanidade caída (Hb 4:15), condenada e sem condições de alcançar por si mesma a salvação. A morte, que é a conseqüência do pecado, também foi vencida por Cristo quando Ele ressuscitou ao terceiro dia de sua morte. As conseqüências de nossa desobediência contra a vontade e santidade do nosso Deus, o pecado e a morte, foram vencidas por Cristo na cruz, ao derramar seu imaculado sangue e se entregar por completo para nos remir de toda a culpa, “PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” Rm 8:1-3 e “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo” 1 Co 15:53-57.
Isso é que é amor! Amor para quem não merecia, para quem não é capaz de cumprir com toda a vontade de seu Criador. O homem nunca poderia por si só alcançar o perdão dos seus pecados, não havia nada que o homem pudesse fazer para se restaurar perante Deus. Não poderíamos ofertar nada para Deus, pois o mesmo é o Dono de tudo! Deus queria de nós a obediência e o amor para com Ele e sua palavra, e nós com nossa natureza fomos incapazes de lhe dar isso, pois somos todos pecadores e habitamos em corpos mortais sobre o efeito e influência do pecado, “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” Rm 3:23-28.
Jesus morreu por nós! Jesus morreu por você! Ele morreu por todos! Aceite a esse amor e a essa palavra que hoje é anunciada pela Bíblia Sagrada. Não faça como nossos pais fizeram no Jardim do Éden e não aceitaram a palavra que fora pregada pelo Pai de amor. Jesus está disposto a te receber, não importa qual vida tenha vivido até então, não importa seus pecados, o sangue de Cristo é poderoso o suficiente para lhe trazer paz e salvação!
Com precisão havia profetizado Isaías cerca de 700 anos antes da vinda de Cristo, quando diz: “QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” Is 53:1-12.
E o que fazer? Rm 10:8-10 responde: “Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” Ef 2:8,9.
“Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã” Is 1:18.
Anchieta Campos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
A tua salvação espero, ó SENHOR.Ja é chegada a última hora..e a porta da graça ainda está aberta.Aceitar Jesus,com uma genuina fé e exterioriza-la,mudança de vida e obediÊncia.
"E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;" (Hebreus 5 : 9)
Postar um comentário