segunda-feira, 27 de julho de 2009

Aos fãs de Zaqueu

Complementando a postagem abaixo, transcrevo um recém artigo (o qual concordo plenamente) do pastor assembleiano Ciro Sanches Zibordi, o qual é pastor na Assembleia de Deus em Cordovil, Rio de Janeiro-RJ, Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e da Casa de Letras Emílio Conde, Colunista da Revista ECLÉSIA, e autor dos livros “Perguntas Intrigantes que os Jovens Costumam Fazer” (2003), “Adolescentes S/A” (2004), “Erros que os Pregadores Devem Evitar” (2005), “Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria” (2006), “MAIS Erros que os Pregadores Devem Evitar” (2007), todos editados pela CPAD; além de também ser co-autor e editor-assistente da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, lançada em 2008 pela CPAD.

E qual a razão de eu ter feito essa apresentação do pastor Ciro? Simples: como tem pastor assembleiano pegando no meu pé, dizendo que eu não sei o que a minha igreja prega, dizendo que eu sou rebelde contra a doutrina da Assembléia de Deus, me ameaçando de exclusão em pleno púlpito, e blá, blá, blá, com tudo isso se eu fosse fazer uma análise crítica desse hino um dia depois desse tal pastor ter pedido para cantarem o mesmo e ter se declarado fã de “Zaqueu”, com certeza é que eu seria alvo das críticas do tal líder. Mas creio que o tal pastor não terá coragem de peitar o genuíno pastor assembleiano Ciro Sanches. Ou será que você terá coragem para isso Luis XVI?

Segue abaixo o artigo, o qual pode ser lido AQUI.

“Amargos fãs de Zaqueu, agradeço-lhes por me enviarem por e-mail e anonimamente “elogios” e críticas à análise que eu fiz neste blog acerca da canção “Faz um milagre em mim”. Chamo-lhes de fãs de Zaqueu porque vocês valorizam muito mais o miserável pecador Zaqueu do que o Misericordioso Senhor Jesus Cristo que o salvou!

Desculpem-me da resposta coletiva, mas não tenho tempo para responder a cada um de vocês, além de me recusar a fazer comentários a respeito de alguns impropérios que me foram dirigidos. Talvez vocês não tenham percebido os desvios contidos na aludida composição — o que eu compreendo, pois vocês são fãs, e os fãs costumam não ver os defeitos de seu objeto de idolatria. Por isso, vou relembrar-lhes por que a tal canção é contrária à Palavra de Deus.

Primeiro: o fato de a canção estar sendo cantada por pessoas mundanas com a maior naturalidade não é nada positivo, ao contrário do que vocês pensam. Isso é negativo! Por quê? Porque o mundo perdido tem, por natureza (Ef 2.2,3), aversão às coisas de Deus (1 Co 1.18; 2.14). Somente o Espírito é quem pode convencê-lo de que deve valorizar e receber a salvação. O evangelho não é nada simpático para o perdido pecador.

Segundo: Zaqueu não pode ter subido para chamar a atenção de Jesus. Por quê? Porque a Palavra de Deus diz, claramente, que aquele chefe dos publicanos queria apenas ver quem era Jesus, como se lê em Lucas 19.3: “E procurava ver quem era Jesus”.

Terceiro: se valorizarmos a subida de Zaqueu, estaremos admitindo que a iniciativa para a salvação é do homem, e não de Deus. Isso é gravíssimo! Por quê? Porque é o Espírito Santo quem convence o pecador (Jo 16.8-11). O pecador está morto, espiritualmente (Ef 2.1). Como poderia tomar a iniciativa de chamar a atenção do Salvador para si? O Senhor dotou o ser humano de livre-arbítrio, mas, no que tange à salvação, a iniciativa é sempre de Deus (Jo 6.37; Mt 13.1-8; At 17.30-34).

Quarto: é um grave erro cantar essa canção como se fosse um louvor ou uma oração. Na vida espiritual, temos de prosseguir, e não retroceder (Hb 6.9; 12.14; Pv 4.18). Quando eu digo: “Como Zaqueu, eu quero subir”, estou reconhecendo que desejo ser como era nos tempos do mundo, antes de ter a certeza da salvação. Foi somente depois de ter entrado na casa de Zaqueu que Jesus lhe disse: “Hoje veio salvação a esta casa” (Lc 19.9). Aquele homem não era salvo nem estava desejoso de ser salvo quando subiu no sicômoro, apesar de os seus fãs acharem, erroneamente, que ele queria chamar a atenção do Senhor.

Quinto: quando o crente canta: “Entra na minha casa, entra na minha vida”, está reconhecendo que ainda não é salvo! Por quê? Porque o crente fiel é morada de Deus em espírito (Jo 14.23; 1 Co 6.19,20). O servo de Deus não precisa pedir para Jesus entrar em sua vida, a menos que esteja desviado. E não me venham, caros fãs de Zaqueu, dizer que tenho de respeitar a licença poética, pois tudo tem limite.

Sexto: segundo a Bíblia (não fui eu quem escrevi o Evangelho Segundo Lucas), Zaqueu subiu na figueira apenas para ver quem era Jesus. E o Senhor, olhando para cima, lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Não foi Zaqueu quem chamou a atenção de Jesus. Foi o Senhor quem teve misericórdia do pobre Zaqueu!

Sétimo: o que deve ser destacado na história do miserável pecador Zaqueu foi o fato de ele ter atendido o chamamento do Maravilhoso Salvador Jesus Cristo (Lc 19.6). Ao subir, com muita facilidade, Zaqueu era um pecador perdido; ao descer, encontrou-se de fato com o Salvador e tornou-se um pecador regenerado (Jo 3.3).

Oitavo: Zaqueu não disse: “Largo tudo pra te seguir”. Mas, se vocês, amargos fãs de Zaqueu, realmente estão convictos de que a canção em apreço é bíblica e cristã, é preciso deixar mesmo a vida de pecado. E lhes pergunto: Por que aquelas moças do grupo de forró, que (quase nuas) cantam “Faz um milagre em mim”, não largam tudo para seguir a Jesus? Será que elas desejam, de fato, deixar a vida de pecado? Ou apenas cantam porque acham a canção bonita?

Nono: não foi Zaqueu quem pediu para Jesus entrar em sua casa (Lc 19.5). Mas os fãs de Zaqueu preferem valorizar as obras humanas, esquecendo-se de que a salvação é pela graça de Deus (Ef 2.8,9). Foi o glorioso Senhor e Salvador quem entrou na casa de Zaqueu. Não somos nós quem o convidamos para entrar na nossa vida. É Ele quem bate à porta do nosso coração (Ap 3.20) e nos convida a receber a salvação (Mt 11.28-30; Ap 22.17).

Diante do exposto, amargos fãs de Zaqueu, não faço questão de que gostem de mim, pois não escrevo para agradá-los nem para irritá-los. Apenas escrevo para mostrar-lhes o que realmente está escrito na Palavra de Deus. E desejo, sinceramente, que, em vez de fãs de Zaqueu, vocês sejam seguidores do Senhor Jesus. Mas, para fazer isso, é preciso renúncia (Lc 9.23).

Respeitosamente,

Ciro Sanches Zibordi”.

Anchieta Campos

Zaqueu no carnaval fora de época

Sábado a tarde um grande amigo meu teve um enorme engano. Explico. O mesmo estava em sua residência quando começou a escutar “Como Zaqueu, eu quero subir...”, em um alto volume, o que de pronto percebeu que se tratava de uma grande estrutura de som. Ele se animou e pensou: “Vou ligar para Anchieta e dizer a ele que venha logo, pois está tendo um grande culto aqui perto de casa” (isso já com um tom irônico). Quando ele chegou nas proximidades do som tirou a prova e percebeu que se tratava de uma tarde do carnaval fora de época de Pau dos Ferros.

E o que ele viu? Pessoas totalmente bêbadas cantando esse “hino”, dançando e pulando ao som do pagode de Zaqueu, mulheres que beijavam um e logo em seguida beijavam outro.

Então eu pergunto: qual a mudança de vida que esse hino proporciona em seus ouvintes? Qual a atmosfera espiritual que ele produz em quem o canta? Qual o fruto que ele tem produzido nos ímpios? E qual o fruto que ele tem produzido nos crentes?

“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração” Cl 3:16.

Com amor,

Anchieta Campos

domingo, 26 de julho de 2009

Para reflexão

Lendo a Palavra me deparei com três versículos bem interessantes do livro de Miquéias, os quais não serão objeto de uma exegese no momento, mas tão somente darei destaque aos mesmos para que uma reflexão possa ser realizada pelos prezados leitores deste blog.

“Ouvi agora isto, vós, chefes da casa de Jacó, e príncipes da casa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito, edificando a Sião com sangue, e a Jerusalém com iniqüidade. Os seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá” Mq 3:9-11.

Qualquer semelhança com o “Israel de Deus” (Gl 6:16) não é mera coincidência.

Com amor,

Anchieta Campos

terça-feira, 21 de julho de 2009

Em uma Assembléia de Deus desse Brasil

Considero essa postagem não como prazerosa, bem como não a vejo marcada com a qualificação de totalmente espontânea, mas a vejo mais como um dos “ossos do ofício” de se ter um blog dedicado a defesa da Palavra de Deus e seus princípios, mesmo que em detrimento a muitas tradições e costumes humanos.

Tomando por base os exemplos bíblicos de João Batista (Mt 3:7; 14:3,4; Lc 3:19), Paulo (Gl 2:11-14), e do próprio Cristo (Jo 2:15; Lc 13:31,32), levanto a minha voz para protestar contra alguns fatos que contemplo na Assembléia de Deus de uma cidade que conheço muito bem, os quais não consigo compreender.

1) Nessa Assembléia de Deus missões é um assunto esquecido. É triste, mas é verdade. Praticamente toda Assembléia de Deus da região e do estado ajudam de um modo ou de outro a obra missionária, mas esta Assembléia de Deus não faz absolutamente nada em prol desta importante mordomia cristã; e olha que estamos falando de uma igreja pólo de uma região potiguar, que rende milhares e milhares de reais por mês (não é pouca coisa). É vergonhoso para mim, como membro desta igreja, ver que igrejas bem menores e menos afortunadas dão uma verdadeira aula quando o assunto é Missões. Realizam cultos em prol da obra missionária, levantam fundos financeiros, sustentam missionários, enfim, cumprem a obrigação bíblica.

2) Nessa Assembléia de Deus não há o menor apoio a evangelização. Na mesma linha do parágrafo anterior, essa Assembléia de Deus também realiza o maior descaso com a evangelização da sua cidade. Segundo um jovem que já foi líder de mocidade dessa igreja (o qual podemos dizer que eu conheço bem), o mesmo passou um ano inteiro evangelizando com a mocidade a partir de recursos financeiros próprios. A liderança da igreja não entrava simplesmente com nada; não fornecia folhetos (eles são muito caros!), não fornecia transporte para os bairros mais distantes, e etc. Se não fosse pela boa vontade e dedicação de alguns jovens em organizarem o grupo de evangelização, bancar durante um ano inteiro o material necessário deste trabalho, dar duas, três ou mais viagens em suas motos para levar o grupo de jovens para os bairros distantes da cidade, se não fosse por tudo isso a evangelização desta Assembléia de Deus teria passado um ano em branco. Atualmente o trabalho de evangelização desta igreja está restrito ao valoroso labor de um pequeno grupo de irmãos que evangelizam o hospital regional da cidade, os quais também trabalham para o Senhor Jesus sem nenhum tipo de apoio da liderança local.

3) Nessa Assembléia de Deus não há prestação de contas. Essa igreja é a única (até onde eu tenho conhecimento) onde não há a exposição do relatório contábil mensal; na verdade não há relatório contábil algum, seja bimestral, trimestral, semestral ou anual. Simplesmente não há publicidade alguma das finanças e gastos desta igreja. Em contrapartida para tudo o que se vai comprar, fazer ou construir nessa igreja, a liderança realiza uma campanha de arrecadação de fundos específica para tal fim, como se os milhares e milhares de reais mensais em dízimos e ofertas não fossem suficientes para nada.

4) Nessa Assembléia de Deus não há apoio a banda de louvor local. Uma bateria que é do baterista, um violão que é do violonista, uma guitarra que é da banda, um teclado bom que é emprestado e ninguém sabe ao certo de quem é, um segundo teclado não tão bom que não se sabe ao certo se pertence ao patrimônio da igreja ou da família da liderança, e um baixo que estava sem cordas neste último domingo e que também não se sabe ao certo a sua propriedade. É esta a situação estrutural da banda local desta igreja. O pior é que com tudo isso a liderança desta igreja ainda se sente a dona dos músicos que compõem a banda, se sentindo no direito de autorizar ou não dos mesmos tocarem em outra cidade ou em outra igreja, além de ficar extremamente chateada (com direito a uma repreensão pública usando o microfone da igreja) quando os músicos não tocam no culto de domingo. Realmente é difícil tocar com um baixo sem cordas e usar a bateria sem este último (haja vista a relação entre estes dois instrumentos).

Estou falando tudo isso porque sou mais santo que todo mundo? Claro que não! Não sou perfeito nem imaculado, sou um ser humano normal, pecador como os mais de 6 bilhões que povoam a terra. Mas a condição de ser homem não me impede de enxergar a justiça e o erro. Existem falhas e pecados compreensíveis, mas alguns já não são tanto assim (principalmente quando perduram há anos).

Espero não ser excomungado por este artigo! Pode dizer ‘amém’ Luis XVI?

Com amor,

Anchieta Campos

domingo, 19 de julho de 2009

Dar a outra face? É ilícito nos defendermos?

Primeiramente pedindo desculpas aos fiéis leitores deste humilde espaço, pois já são quase duas semanas sem nenhuma publicação. O período de provas da faculdade passou, as férias da mesma e do estágio finalmente chegaram, o que implica na volta a normalidade das publicações. Portanto, estou de volta (para a tristeza e preocupação de Luis XVI)!

Volto tratando de um tema bem interessante, onde a minha explanação poderá até escandalizar algum irmão em Cristo, mas o esclarecimento tem que ser feito.

Quem é evangélico sabe, e isso não é novidade para os mais entendidos, que o nosso meio, por mais que tenha uma cultura bíblica mais elevada que a média dos demais grupos da cristandade, é ainda marcado por uma ignorância bíblica um tanto quanto considerável.

Tomando por base o texto de Mt 5:39 “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”, muitos irmãos pregam a falsa idéia de que o crente verdadeiro, para mostrar o caráter de Cristo e ser exemplo, deve ser saco de pancada e nunca se defender. “É Deus te provando irmão, agüenta firme!”; “Seja crente, fique calado, não faça e não diga nada!”; são alguns exemplos de ‘conselhos’ comuns que às vezes recebemos de alguns crentes.

Cabe destacar a princípio que Jesus não ensinou, em hipótese alguma, que devemos ser sempre silentes e ou inertes com as injustiças, sejam elas contra terceiros ou contra nós mesmos. O próprio início do verso em análise já demonstra que não devemos ser complacentes com o mal, o que no contexto significa atitudes e/ou agressões injustas. Ademais, ainda não achei uma interpretação séria e ortodoxa que afirme que Jesus tenha mandado literalmente darmos a outra face para apanharmos injustamente. Com certeza Jesus não ensinaria seus discípulos a serem sacos de pancada inertes, que nunca defendem a si mesmos, seus familiares, ou terceiros. Ver Pv 3:30; 29:7.

O que Jesus realmente quis ensinar em Mt 5:39 é que o crente deve demonstrar paciência (2 Co 6:4; Gl 5:22; Ef 4:2; Cl 1:11; 3:12; 2 Ts 1:4; 1 Tm 6:11; 2 Pe 1:6) e humildade (At 20:19; Fl 2:3; 1 Pe 5:5) perante os que lhe agridem, mas não ensinou a omissão. Na prática é um ensino que muitos já tem noção do mesmo, que é o de que o crente deve sempre procurar viver em paz com todos (cf. Rm 12:18), o que significa não ser violento (Mt 5:5; Mt 11:29) e injusto (Mt 5:6; 1 Co 6:8,9). Lembremos que a Bíblia condena a vingança, mas não a defesa.

Trata-se, portanto, do crente mostrar auto-controle (Pv 25:28), que é a temperança; mas isso não significa que a paciência e a temperança do cristão são infinitas. O próprio Cristo, quando expulsou a base de um chicote com tiras de couro os comerciantes do Templo (Mt 21:12; Mc 11:15; Jo 2:15), bem como o apóstolo Paulo, ao alegar sua nacionalidade romana quando estava sendo amarrado para ser açoitado (At 22:25:29), ambos demonstram que não aceitaram calados a injusta situação que estavam vivenciando. Jesus não disse “continuem vendendo! eu não vou falar nem fazer nada, pois sou obrigado a agüentar tudo calado!”; Paulo não disse “Já que vocês vão açoitar minhas costas, aproveitem a quebrem as pernas também, pois sou obrigado a oferecer a outra face!”. Jesus realizou justiça (praticamente a base da chicotada), e Paulo invocou seus direitos. Onde está a resignação de Jesus e Paulo? Onde está o silêncio dos dois perante uma injustiça?

A passagem de Jo 18:22 acaba de vez com a falsa idéia do crente ser um paciente saco de pancadas. A passagem mostra que Jesus levou uma bofetada no rosto, sendo que o mesmo ao invés de oferecer a outra face fez foi protestar contra a injusta agressão (v. 23).

Destaque-se ainda que quando alguém sofre um tapa no lado direito do rosto, o mesmo fora, por via de regra, atingido com o lado de fora da mão do agressor, haja vista a regra ser uma agressão desferida sempre com a mão direita, o que implica concluir que Jesus estava falando mais sobre uma agressão moral do que propriamente uma agressão física.

Portanto, não há base bíblica para crermos que Mt 5:39 nos manda sermos pessoas que não se defendem, que apanham calados por profissão. Ao mesmo tempo em que a Palavra ensina a paciência, o domínio próprio, o perdão, a paz, etc., ela doutrina que defendamos os pobres, humildes, necessitados, bem como a nós mesmos, sempre no norte da justiça e dos direitos de cada um (cf. Is 1:17).

Isto posto, rogo que os queridos leitores deste blog nunca venham a assinar a carteira de saco de pancada profissional.

Anchieta Campos

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Começa hoje a 22ª AGO da CEMADERN

Começa hoje (06/07), e se estende até a próxima sexta-feira (10/07), a 22ª Assembléia Geral Ordinária da Convenção de Ministros da Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte (CEMADERN), que reunirá centenas de líderes assembleianos do Estado, entre pastores, evangelistas, presbíteros e diáconos. Paralelamente será realizada a 13ª Reunião da União de Esposas de Ministros da Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte (UEMADERN).

O tema desta Assembléia Geral é “O obreiro e os desafios doutrinários e vocacionais (Tito 1:9)”, e terá como preletores oficiais os pastores Wagner Gaby (PR) e Messias dos Santos (SC), além de palestras com os pastores Elinaldo Renovato (Parnamirim/RN), José Carlos (PB), Abdênego Xavier (Natal/RN), Roberto José (PE), Martim Alves (Mossoró/RN), José Antônio (AL), Oséias de Paula (Venezuela), e Ailton José (PE). Como cantor oficial marcará presença o carioca Marcelo Santos, da Patmos Music.

A programação oficial pode ser vista clicando-se AQUI.

Por motivos de ordem superior (compromissos com faculdade e estágio) não poderei marcar presença na capital potiguar para realizar uma cobertura completa sobre este importante evento, mas com certeza tentaremos nos manter bem informados para repassar o que de crucial ocorrer nesta AGO.

A minha oração e desejo (assim como de todos os assembleianos honestos do RN) é de que esta AGO seja realmente dirigida pelo Espírito Santo, por intermédio de homens zelosos para com a Palavra e tementes verdadeiramente a Deus. Confio plenamente na seriedade e integridade do presidente estadual, pastor Raimundo João de Santana, bem como na notável cultura bíblica dos pastores Elinaldo Renovato e Martim Alves (vice-presidente estadual), o que com certeza cativa a mente de ambos para com os princípios éticos e teológicos da Palavra de Deus.

Que o ego e a vaidade humana não venham a reinar nesta AGO; que interesses e jogos políticos não venham a ser o padrão para decisões; que a “teologia financeira” não venha a sobrepor a pura teologia bíblica/sistemática. Enfim, que os pastores que estarão nesta AGO, principalmente os de igrejas-sede de campo eclesiástico, sejam antes de tudo crentes no Deus da Palavra e na Palavra de Deus, e não apenas importantes e poderosos líderes. Amém.

“pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” At 15:28.

Daquele que ama a Assembléia de Deus,

Anchieta Campos

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Estatuto e Regimento da IEADERN disponíveis para download

Encontram-se disponibilizados para download no site da Assembléia de Deus em Natal/IEADERN, o novo Estatuto e o Regimento Interno da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte, aprovados no dia 10 de abril deste ano em Assembléia Geral presidida pelo pastor Elinaldo Renovato de Lima (Parnamirim/RN).

O Estatuto é composto de 23 páginas, sendo que passará a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2010, revogando assim o atual Estatuto, o qual data de 1984 (mais velho que eu!).

Já o Regimento Interno é composto de 12 páginas, com vigência plena desde a sua aprovação.

Ambos documentos tiveram como Relator o pastor Israel Caldas Sobrinho, líder da Assembléia de Deus em Goianinha/RN.

Para baixar o Estatuto, clique AQUI.

Para baixar o Regimento Interno, clique AQUI.

Em um futuro próximo (quando eu estiver de férias da faculdade) estarei postando alguns comentários a respeito destes dois imprescindíveis documentos para todo e qualquer assembleiano do Rio Grande do Norte. Talvez lá para o final deste mês ou início de agosto eu esteja publicando tais análises, o que implica em tempo suficiente para todo assembleiano interessado ler e reler tais documentos.

Anchieta Campos