Publicarei agora mais uma resposta a um comentário recebido em meu blog. Desta feita responderei ao leitor “Anônimo”, um Testemunha de Jeová que deixou um comentário (na verdade transcreveu passagens de obras jeovistas) defendendo a TNM, com certeza em “resposta” a minha postagem A Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová, aonde refuto a dita cuja. Só vale destacar que o mesmo comentou na postagem Uma (pequena) exegese de Atos 16:31 e não na postagem referente ao tema (não acertou nem a postagem, que coisa!).
Pois bem, independentemente de local de postagem de comentário, segue-se abaixo a minha resposta na íntegra, que pode ser visualizada no original, bem como o comentário do “Anônimo”, na página de comentários da postagem Uma (pequena) exegese de Atos 16:31.
Caro amigo Anônimo (você realmente é uma Testemunha de Jeová). Primeiramente não sei o porquê de vocês se esconderem no anonimato, tanto os seus “fiéis e eruditos” tradutores da tão “confiável” e “admirável” TNM, quanto você próprio agora em seu comentário. Será falta de confiança em suas defesas? Por que teriam vergonha de se exporem? Nunca lestes João 18:20, aonde Jesus nos dá o exemplo de nunca nos escondermos e envergonharmos de nossas palavras “Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto”?
Você basicamente realizou uma citação da obra jeovista “Raciocínios à Base das Escrituras”, obra já citada em meu post A Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová, post esse que já é suficiente para mostrar ao leitor sério e imparcial a falsidade da TNM. Você cita que a TNM fora embasada em seu AT do texto da bíblia hebraica de Rudolf Kittel, em combinação com a Bíblia Hebraica Stuttgartensia de 1977, os rolos do mar morto, além de muitas outras traduções antigas em outras línguas. No NT (ou as escrituras Gregas Cristãs para vocês) usou-se primariamente o texto grego mestre de 1881, preparado por Westcott e Hort, além de outros textos mestres consultados. Mas veja-se que incoerência jeovista; dizem vocês que os cristãos “arrancaram” das novas versões o tetragrama do Nome divino, sendo estas suas bases textuais as “restauradoras do nome de Deus”, mas isso não passa de uma grande mentira, como é de praxe nas TJs e nas demais seitas! A verdade é que o tetragrama não aparece no trabalho de nenhum destes eruditos citados, não aparece em Westcott e Hort e em nenhum manuscrito grego do Novo Testamento; até mesmo o The Emphatic Diaglott (versão oficializada pela Sociedade Torre de Vigia) não traz o tetragrama. A própria Bíblia Hebraica Stuttgartensia ao invés de usar a expressão idiomática hebraica Jeová usa o nome Adonay, bem como procede do mesmo modo os rolos do mar morto.
No que tange aos autores da TNM, temos a prova cabal da falsidade, incoerência, partidarismo e falta de capacidade e qualificação dos tradutores “eruditos” da mesma. No mesmo livro (Raciocínios à Base das Escrituras) e em seu mesmo comentário, vemos passagens como “Quando a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia doou os direitos autorais da tradução realizada, ela pediu que seus membros permanecessem no anonimato” e “É realmente uma tradução erudita? Visto que os tradutores preferiram ficar no anonimato, a pergunta não pode ser respondida aqui em termos da formação cultural deles”. Vocês mesmos se entregam e confessam que não se pode atestar a qualidade da TNM, tendo em vista nem mesmo terem tido o mínimo cuidado de especificar e registrar os autores da mesma. Mas qual seria a razão de tão grande segredo? Não confiam na capacidade dos autores “eruditos” que a realizaram? Será que os mesmos não tinham conhecimento das línguas originais? Para sermos sinceros, apenas o fato da versão em português da TNM ser traduzida diretamente do inglês e não das línguas originais (como o é para ser) já torna a TNM e a Sociedade Torre de Vigia inescusáveis diante de tão grande horror “erudito”.
Fato interessante de se destacar foi o de o próprio Charles Russell, co-fundador da Sociedade Torre de Vigia e autor dos seis volumes de que trata o prefácio da TNM (ed. de 1961 e de onde viria a surgir a TNM), foi processado em 1912 após ter movido um processo contra um pastor batista por este ter publicado em um panfleto que Russel “ignorava o grego”. No tribunal o reverendo foi absolvido ficando provado que Russell desconhecia completamente o original grego, pois a última pergunta feita pelo advogado do pastor foi:
"P: O senhor conhece a língua grega?
R: NÃO".
Outro fato interessante e que deve ser mencionado foi o do quarto presidente da STV, Frederic W. Franz, processado por não saber os originais, sendo julgado em 24/11/1954 por não ter conseguido traduzir Gn 2:4 perante o tribunal, sendo que no início do julgamento o mesmo afirmara ser conhecedor do hebraico. O Sr. William Cetnar, ex-TJ e que trabalhou na sede mundial em Nova Iorque como assistente do Corpo Governante, confirma que Franz foi um dos membros da comissão que traduziu a TNM; isto é confirmado também pelo sobrinho de Franz, Raymond Franz, que foi membro do Corpo Governante durante nove anos e que viera a pedir para ser desassociado após descobrir as trapaças e más intenções do Corpo Governante, vindo inclusive a se converter a Jesus Cristo posteriormente. Mas é claro que todos esses fatos são abafados pela STV para que seus 6 milhões de adeptos em todo mundo não venham a conhecer a verdade suja de sua instituição.
Para concluir transcrevo diretamente o relato de William Cetnar (ex-membro do Corpo Governante da STV) sobre o tema em questão:
“Estava a ser feito trabalho na New World Translation (Tradução do Novo Mundo) e muito desse trabalho foi completo enquanto eu estava em Betel. A comissão de tradução pediu que os nomes dos tradutores fossem mantidos em segredo, mesmo depois da morte deles (Jehovah's Witnesses in the Divine Purpose [As Testemunhas de Jeová no Propósito Divino], p. 258). Sabendo quem eram os tradutores, pois isto era conhecimento comum em Betel, se eu estivesse na comissão de tradução também queria que o meu nome fosse mantido secreto. A razão para o anonimato dos tradutores era dupla: (1) as qualificações dos tradutores não podiam ser verificadas e avaliadas, e (2) não haveria ninguém para assumir a responsabilidade pela tradução. No entanto, quando perguntaram a Franz num tribunal da Escócia: ‘Porquê o secretismo?’ ele disse: ‘Porque a comissão de tradução queria ficar anônima e não procurava qualquer glória ou honra na realização de uma tradução, nem queria ter quaisquer nomes ligados a ela’. O advogado respondeu: ‘Escritores de livros e tradutores nem sempre recebem glória e honra pelos seus esforços, ou recebem?’ (Pursuer's Proof of Douglas Walsh vs. The Right Honourable James Latham, M.P., P.C., Scottish Court of Sessions, Novembro de 1954, p. 92.) Não seria da máxima importância conhecer os homens, as suas qualificações e credenciais -- homens a quem confiaríamos as nossas vidas espirituais? Certamente não confiaríamos num cirurgião que se recusasse a dizer o seu nome ou credenciais. Achei interessante que em Betel estes tradutores não tomassem quaisquer precauções para se manterem anônimos. Levantavam-se todos ao mesmo tempo da mesa do refeitório, antes das outras pessoas, e saíam todos juntos na limousine do presidente para Staten Island. Ficavam lá, algumas vezes ausentes de Betel durante várias semanas de cada vez. Este modo astuto de proceder não é novo na Sociedade. De fato, a Sociedade Torre de Vigia atribui toda a ‘nova luz’ a um corpo anônimo chamado o ‘restante’ (um bode expiatório abstrato). No entanto, ninguém tem uma lista com os nomes do ‘[escravo] fiel e sábio’ ou ‘restante’. Ninguém sabe quem realmente é o ‘restante’. O ‘restante’ também não se reuniu em congresso para tomar uma decisão sobre qualquer política da Sociedade ou ‘nova luz’. Das minhas observações, N. H. Knorr, F. W. Franz, A. D. Schroeder, G. D. Gangas e M. Henschel encontraram-se nestas sessões de tradução. Exceto o Vice-presidente Franz (cujo treino era limitado), nenhum dos membros da comissão tinha formação ou background adequado para ser tradutor crítico da Bíblia. A habilidade de Franz para fazer um trabalho erudito de tradução do hebraico está sujeita a sérias dúvidas. Isto ficou evidente na Scottish Court of Sessions (Tribunal Escocês de Sessões) em Novembro de 1954. A seguinte troca de perguntas e respostas entre o advogado e Franz consta da transcrição do tribunal: P. Você também se familiarizou com o hebraico? R. Sim. ... P. Portanto você tem um conhecimento lingüístico substancial ao seu dispor? R. Sim, para uso no meu trabalho bíblico. P. Penso que você consegue ler e seguir a Bíblia em hebraico, grego, latim, espanhol, português, alemão e francês? R. Sim. [Pursuer's Proof, p. 7].... P. Você mesmo lê e fala hebraico, certo? R. Eu não falo hebraico. P. Não? R. Não. P. Consegue, você mesmo, traduzir aquilo para hebraico? R. O quê? P. Aquele quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis? R. Você quer dizer este? P. Sim? R. Não. Eu não tentaria fazer isso [Pursuer's Proof, pp. 102, 103].O que Franz ‘não tentaria’ traduzir para hebraico era um exercício simples que não apresenta nenhuma dificuldade para um estudante médio de hebraico do primeiro ou do segundo ano do seminário. Esta conclusão foi feita por um professor qualificado de hebraico. Devido à inadequação dos tradutores, eles não fizeram traduções exatas das línguas originais, mas antes transmitiram aquilo em que as Testemunhas acreditavam. Isto é verificado por muitos peritos bíblicos qualificados, entre eles o Dr. Anthony Hoekema, que comentou: ‘... A Tradução do Novo Mundo da Bíblia não é de modo nenhum uma versão objetiva do texto sagrado para o inglês moderno, é antes uma tradução tendenciosa na qual muitos dos peculiares ensinos da Sociedade Torre de Vigia são contrabandeados para dentro do texto da própria Bíblia’ [The Four Major Cults (A Quatro Seitas Principais), pp. 238, 239].Em Março de 1954 fui encarregado de entrevistar o bem conhecido tradutor da Bíblia, Dr. Edgar J. Goodspeed, para obter a avaliação dele sobre o primeiro volume da New World Translation of the Hebrew Sciptures (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas). Eu devia tentar que ele recomendasse a tradução. Durante a visita de duas horas com ele, era óbvio que ele conhecia bem o volume, pois conseguia citar os números das páginas onde se encontravam as traduções sobre as quais ele tinha objeções. [...] Quando eu estava de saída, perguntei-lhe se podia recomendar a tradução para o público em geral. Ele respondeu: ‘Não, sinto muito mas não posso fazer isso. A gramática é lamentável. Tenha cuidado com a gramática. Certifique-se de que corrige isso’ [...].Na sede, os homens do Departamento de Redação tinham freqüentemente diferenças de opinião. Cada um tinha de ‘camuflar’ cuidadosamente as suas opiniões de modo a não perder a posição ou ser considerado um herege. O Presidente Knorr fez uma declaração muito significativa e reveladora em 1952, depois de alguns dos irmãos do Departamento de Redação terem argumentado sobre um assunto doutrinal. Ele disse: ‘Irmãos, podem discutir à vontade sobre isso, mas quando isso sair do sexto piso, isso é a verdade’. O que ele estava a dizer era que depois de estar impresso (as rotativas estavam no sexto piso), o assunto passava a ser verdade e nós tínhamos de defendê-lo de forma unida”.
[Texto de William Cetnar no livro de Edmond C. Gruss We Left Jehovah's Witnesses (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1976), pp. 73-77].
Meu caro amigo ‘anônimo’, ainda há tempo de se voltar ao Único e Verdadeiro Deus Trino! Tenha um coração aberto e sincero para com a Palavra de Deus e permita ao Espírito Santo fazer a obra e transformação que sua mente e coração precisam urgentemente! Deus lhe abençoe e ilumine grandemente, em nome de Jesus!
Obs.: se quiser saber mais pode acessar a página http://www.cacp.org.br/jeovismo/indexmenu.aspx?menu=3&submenu=5, do Centro Apologético Cristão de Pesquisas (CACP).
Atenciosamente e com amor em Cristo,
Anchieta Campos
domingo, 27 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
Os "tímidos" de Apocalipse 21:8
Publicarei aqui a minha resposta ao comentário do irmão Joiloil Carlos sobre a minha postagem Os 144.000 do Apocalipse, aonde ele não me questiona sobre o tema do post referente, mas sobre quem seriam os "tímidos" citados no verso 8 do capítulo 21 do livro do Apocalipse. Quem quiser ver a minha resposta e o questionamento do irmão Joiloil pode acessar a página de comentários do referido post.
Os "tímidos" de Ap 21:8 realmente não são pessoas que tem em sua personalidade a característica da timidez. Veja o texto de Mc 4:40: "E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?". Aqui claramente Jesus não censurou a qualidade "timidez" que poderia ser parte de algum, todos ou nenhum daqueles discípulos, mas censurou o temor deles (cf. Mt 8:26).
Os "tímidos" de Ap 21:8 realmente são pessoas covardes, frouxas, que se deixaram amedrontar pelas ameaças do povo ímpio e conseqüências de exteriorizar a sua fé em Cristo (cf. Mt 10:32,33 e Mc 8:38). A versão NVI (independente de alguns erros que contém) traduz Ap 21:8 substituíndo (de um forma correta neste caso) a palavra "tímidos" por "covardes", demonstrando o real significado da palavra "tímidos" em seu original (colocando as duas como sinônimos no contexto da passagem).
Os verdadeiros crentes, os salvos, são os que seguem o exemplo dos fiéis de Pérgamo: "e reténs o meu nome e não negaste a minha fé" Ap 2:13.
Como bem disse o Apóstolo Paulo: "se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará" 2 Tm 2:12. Amém.
Obs.: estou demorando um pouco mais a postar pois me encontro na cidade de João Pessoa-PB, desde segunda-feira (21), aproveitando um pouco das minhas férias universitárias.
Anchieta Campos
Os "tímidos" de Ap 21:8 realmente não são pessoas que tem em sua personalidade a característica da timidez. Veja o texto de Mc 4:40: "E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?". Aqui claramente Jesus não censurou a qualidade "timidez" que poderia ser parte de algum, todos ou nenhum daqueles discípulos, mas censurou o temor deles (cf. Mt 8:26).
Os "tímidos" de Ap 21:8 realmente são pessoas covardes, frouxas, que se deixaram amedrontar pelas ameaças do povo ímpio e conseqüências de exteriorizar a sua fé em Cristo (cf. Mt 10:32,33 e Mc 8:38). A versão NVI (independente de alguns erros que contém) traduz Ap 21:8 substituíndo (de um forma correta neste caso) a palavra "tímidos" por "covardes", demonstrando o real significado da palavra "tímidos" em seu original (colocando as duas como sinônimos no contexto da passagem).
Os verdadeiros crentes, os salvos, são os que seguem o exemplo dos fiéis de Pérgamo: "e reténs o meu nome e não negaste a minha fé" Ap 2:13.
Como bem disse o Apóstolo Paulo: "se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará" 2 Tm 2:12. Amém.
Obs.: estou demorando um pouco mais a postar pois me encontro na cidade de João Pessoa-PB, desde segunda-feira (21), aproveitando um pouco das minhas férias universitárias.
Anchieta Campos
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Uma (pequena) exegese de Atos 16:31
"E eles disseram: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". At 16:31.
Esse verso (como muitos outros) tem sido utilizado de um modo deturpado e fora da sistemática bíblica-ortodoxa-pura em muitas igrejas ('para variar', infelizmente). Não são apenas pregadores, mas já ouvi presbíteros e pastores pronunciarem a motivacional frase: "Meu irmão, creia na promessa! Você ainda verá a toda sua casa servindo ao Senhor! Deus prometeu! Ele disse: Crê e serás salvo tu e a tua casa! Apenas creia! Deus VAI SALVAR A TODA SUA CASA!!!". Falta conhecimento de hermenêutica e até mesmo de português para muitos irmãos.
Este verso é a resposta de Paulo e Silas ao trêmulo carcereiro, que acabara de presenciar uma miraculosa intervenção divina para libertar aos seus servos (versos 25-27), aonde o mesmo questionou aos filhos de Deus o que deveria fazer para se salvar (v. 30). Perceba-se que a pergunta do carcereiro foi em relação a sua salvação, e não há de toda sua casa "que é necessário que eu faça para me salvar?", e a resposta foi a que deveria ser dada: "crer em Jesus" (cf. Jo 6:47, 11:25). Crer em Cristo como salvador é (em uma primeira e superficial análise) o único requisito necessário para a salvação. Sem a fé em Cristo como salvador não é possível ao homem herdar a vida eterna (cf. Jo 3:18).
Este verso não ensina a falsa idéia de que uma pessoa se convertendo a Cristo, os seus demais membros familiares serão forçosamente salvos. Se isto fosse verdade apenas o primeiro converso da casa é que estaria debaixo da absoluta doutrina bíblica do livre-arbítrio, estando os demais (necessariamente) debaixo da enganosa doutrina da predestinação incondicional (ver os meus posts Em defesa do livre-arbítrio. Uma pequena exegese de Efésios 1:4,5 e 4:30 e Faraó, predestinação e livre arbítrio). O próprio Apóstolo Paulo, autor das palavras registradas por Lucas em Atos 16:31, sabia perfeitamente desta verdade, quando o mesmo escreveu aos irmãos coríntios, em 1 Co 7:10-16, principalmente o verso 16 que diz: "Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?".
O que Paulo e Silas quiseram dizer em Atos 16:31 pode ser perfeitamente observado ao se realizar uma simples análise do verso sob uma ótica lingüística correta. "E eles disseram: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". Paulo e Silas apenas responderam a pergunta do carcereiro, dizendo que se ele cresse em Jesus o mesmo seria salvo, do mesmo modo se a sua casa também o fizesse. O meio é crer, o fim é ser salvo, independentemente de quem seja. Essa verdade é claramente observada ao se perceber que existe uma sentença inicial que responde a pergunta do carcereiro, que é "Crê no Senhor e serás salvo", há uma pausa (uma separação) por uma vírgula, e apenas em seguida é que eles concluem "tu e a tua casa". Se ele cresse seria salvo, do mesmo modo como se a casa dele cresse também seria salva. Não há uma ligação de efeito que amarrasse uma decisão isolada aos dois grupos (carcereiro e a sua casa), mas uma ligação da causa salvadora (crer em Jesus) e as pessoas necessitadas (o carcereiro e a sua casa, hava vista que eles ainda não eram crentes).
Há ainda a linha interpretativa que afirma que o verso 31 seria uma profecia para o carcereiro, hava vista a casa do mesmo ter se convertido a fé em Cristo (verso 34). Essa corrente não chega a ser de toda rejeitada, mas também não há uma sistemática que a sustente, ficando como melhor resposta (sem sombra de dúvidas) a explanada acima no post.
Enfim, o importante é que os crentes aprendam a não usarem versos isolados para formar um ensino, precisam aprender um pouco mais de hermenêutica e do próprio português; além de aprenderem a citarem corretamente Atos 16:31, pois a má explanação deste verso cria uma expectativa em muitos crentes não maduros, sendo que se a mesma não se realizar poderá trazer prejuízos imensuráveis, pondendo resultar com o próprio desvio da fé do irmão "desapontado pela promessa de Deus". Vamos ser mais responsáveis e cativos aos ensinos e doutrinas bíblicas!
Anchieta Campos
Esse verso (como muitos outros) tem sido utilizado de um modo deturpado e fora da sistemática bíblica-ortodoxa-pura em muitas igrejas ('para variar', infelizmente). Não são apenas pregadores, mas já ouvi presbíteros e pastores pronunciarem a motivacional frase: "Meu irmão, creia na promessa! Você ainda verá a toda sua casa servindo ao Senhor! Deus prometeu! Ele disse: Crê e serás salvo tu e a tua casa! Apenas creia! Deus VAI SALVAR A TODA SUA CASA!!!". Falta conhecimento de hermenêutica e até mesmo de português para muitos irmãos.
Este verso é a resposta de Paulo e Silas ao trêmulo carcereiro, que acabara de presenciar uma miraculosa intervenção divina para libertar aos seus servos (versos 25-27), aonde o mesmo questionou aos filhos de Deus o que deveria fazer para se salvar (v. 30). Perceba-se que a pergunta do carcereiro foi em relação a sua salvação, e não há de toda sua casa "que é necessário que eu faça para me salvar?", e a resposta foi a que deveria ser dada: "crer em Jesus" (cf. Jo 6:47, 11:25). Crer em Cristo como salvador é (em uma primeira e superficial análise) o único requisito necessário para a salvação. Sem a fé em Cristo como salvador não é possível ao homem herdar a vida eterna (cf. Jo 3:18).
Este verso não ensina a falsa idéia de que uma pessoa se convertendo a Cristo, os seus demais membros familiares serão forçosamente salvos. Se isto fosse verdade apenas o primeiro converso da casa é que estaria debaixo da absoluta doutrina bíblica do livre-arbítrio, estando os demais (necessariamente) debaixo da enganosa doutrina da predestinação incondicional (ver os meus posts Em defesa do livre-arbítrio. Uma pequena exegese de Efésios 1:4,5 e 4:30 e Faraó, predestinação e livre arbítrio). O próprio Apóstolo Paulo, autor das palavras registradas por Lucas em Atos 16:31, sabia perfeitamente desta verdade, quando o mesmo escreveu aos irmãos coríntios, em 1 Co 7:10-16, principalmente o verso 16 que diz: "Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?".
O que Paulo e Silas quiseram dizer em Atos 16:31 pode ser perfeitamente observado ao se realizar uma simples análise do verso sob uma ótica lingüística correta. "E eles disseram: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". Paulo e Silas apenas responderam a pergunta do carcereiro, dizendo que se ele cresse em Jesus o mesmo seria salvo, do mesmo modo se a sua casa também o fizesse. O meio é crer, o fim é ser salvo, independentemente de quem seja. Essa verdade é claramente observada ao se perceber que existe uma sentença inicial que responde a pergunta do carcereiro, que é "Crê no Senhor e serás salvo", há uma pausa (uma separação) por uma vírgula, e apenas em seguida é que eles concluem "tu e a tua casa". Se ele cresse seria salvo, do mesmo modo como se a casa dele cresse também seria salva. Não há uma ligação de efeito que amarrasse uma decisão isolada aos dois grupos (carcereiro e a sua casa), mas uma ligação da causa salvadora (crer em Jesus) e as pessoas necessitadas (o carcereiro e a sua casa, hava vista que eles ainda não eram crentes).
Há ainda a linha interpretativa que afirma que o verso 31 seria uma profecia para o carcereiro, hava vista a casa do mesmo ter se convertido a fé em Cristo (verso 34). Essa corrente não chega a ser de toda rejeitada, mas também não há uma sistemática que a sustente, ficando como melhor resposta (sem sombra de dúvidas) a explanada acima no post.
Enfim, o importante é que os crentes aprendam a não usarem versos isolados para formar um ensino, precisam aprender um pouco mais de hermenêutica e do próprio português; além de aprenderem a citarem corretamente Atos 16:31, pois a má explanação deste verso cria uma expectativa em muitos crentes não maduros, sendo que se a mesma não se realizar poderá trazer prejuízos imensuráveis, pondendo resultar com o próprio desvio da fé do irmão "desapontado pela promessa de Deus". Vamos ser mais responsáveis e cativos aos ensinos e doutrinas bíblicas!
Anchieta Campos
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
A Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová
Como fora exposto nos posts anteriores, a Bíblia não concorda e nem deixa concordar com a teologia jeovista. Para não ficarem por baixo, as TJs tentaram fazer com que a Bíblia concordasse com os seus posicionamentos doutrinários, realizando assim a Torre de Vigia uma nova tradução das Escrituras, a conhecida ‘Tradução do Novo Mundo’; digo ‘tentaram’, pois os mesmos, obviamente, não obtiveram êxito, atacando com esta nova tradução principalmente a divindade e personalidade de Jesus e do Espírito Santo e esquecendo outros pontos, além de usarem de uma total incompetência grega para tentar tirar a divindade do Espírito Santo e principalmente de Cristo.
O principal texto que compõe o ‘embate’ lingüístico grego, o carro-chefe alvo da atenção maior, é sem dúvida alguma o prólogo de João 1. Nesta passagem João descreve de um modo claríssimo a divindade de Cristo e sua unidade com o Pai. Os três primeiros versos dizem: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Com esta tradução, era (e é) impossível aos TJs sustentarem a renúncia da Trindade e divindade de Cristo. A tradução jeovista diz: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus e a Palavra era [um] deus", inexistindo assim a divindade de Cristo, sendo Jesus apenas um ‘deus’ criado pelo ‘verdadeiro Deus Jeová’.
As TJs viram a necessidade vital de se embasarem em uma outra tradução bíblica para que seus projetos de desenvolvimento fossem bem sucedidos. A própria Bíblia que os TJs usavam em seus primórdios nos Estados Unidos antes de criarem a TNM, a versão em inglês “King James”, traduzia (e traduz) João 1 corretamente, aonde nela se lê que “the Verb was God / o Verbo era Deus”. Até os dias atuais, aonde a Bíblia Sagrada já se encontra traduzida para mais de 2.000 línguas e dialetos, as TJs, na figura da Sociedade Torre de Vigia, conseguiu garimpar apenas 9 traduções que estão em acordo com a sua tradução de que “a palavra era [um] deus”; e mesmo destas nove traduções que estão em desacordo com o original, duas são das próprias TJs! Interessante destacar também o despreparo e a própria manifestação de falsificação e engodo dos TJs, aonde eles próprios acabam se entregando quando dizem na página 28 do livro “A Sentinela” de 01/03/1991: “Mas João 1:1 não foi falsificado a fim de provar que Jesus não é o Deus Todo-poderoso. As Testemunhas de Jeová, entre muitos outros, já objetavam a usar "deus" com letra maiúscula muito antes de surgir a Tradução do Novo Mundo, que se empenha em traduzir com exatidão a língua original"; pelo menos as TJs são sinceras!
Outro fato que merece exposição é o de que no livro jeovista “Raciocínios à Base das Escrituras”, mais precisamente na página 394, eles asseguram que para a tradução do Novo Testamento, chamado na TNM de “Escrituras Gregas Cristãs”, usou-se o texto dos reconhecidos eruditos ingleses Westcort e Hort, para basearem sua tradução, e também no livro “Toda Escritura é Inspirada por Deus e proveitosa”, na página 310, acrescentam ainda que usaram este texto (Wetscort e Hort) para assegurarem “a máxima exatidão possível”. Ocorre, porém, que o texto grego de Westcort e Hort não concorda com essa perniciosa e desastrosa tradução feita pelas TJs. Veja o que diz o próprio Westcort sobre João 1:1: “O predicado (Deus) encontra-se na posição inicial enfaticamente, como em João 4:24. É necessariamente sem o artigo... Nenhuma idéia de inferioridade de natureza é sugerida por essa forma de expressão, que simplesmente afirma a verdadeira deidade da palavra [ou verbo]... na terceira cláusula declara-se que 'a palavra' é 'Deus', e assim incluída na unidade da divindade”. As TJs esqueceram de concordar com Westcort e Hort!
Vejamos agora o que dizem sobre João 1 e a TNM alguns dos estudiosos sérios da língua grega e das tradicionais e reconhecidas escolas da disciplina:
H. H. Rowley, um eminente perito Inglês do Velho Testamento, escreveu a respeito do primeiro volume da New World Translation of the Hebrew Scriptures [Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas]: “A tradução é marcada por um literalismo empedernido que só vai exasperar qualquer leitor inteligente - se é que algum dos seus leitores é inteligente - e em vez de mostrar a reverência que os tradutores dizem ter pela Bíblia, é um insulto à palavra de Deus... este volume é um exemplo brilhante de como a Bíblia não deve ser traduzida”.
Dr. J. R. Mantey, o qual é citado nas páginas 1158-1159 da ‘Kingdom interlinear Translation’, das próprias Testemunhas: “Uma chocante falha de tradução... Obsoleta e incorreta... Nenhuma pessoa com conhecimentos razoáveis iria traduzir João 1:1 para ‘O Verbo era um deus’”.
Dr. Bruce M. Metzger, de Princeton, Professor de linguagem do Novo Testamento e Literatura: “Um espantoso erro de tradução... Errôneo... pernicioso... criticável... Se as Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, elas são politeístas”.
Dr. Samuel J. Mikolaski, de Zurich, Switzerland: “É monstruoso traduzir a frase para ‘o Verbo era um deus’”.
Dr. Paul L. Kaufman, de Portland, Oregon: “Com seu erro de tradução em João 1:1, as Testemunhas de Jeová demonstram um abismal desconhecimento das regras básicas da gramática grega”.
Dr. Charles L. Feinberg, de La Mirada, California: “Eu posso assegurar a vocês que a interpretação a qual as Testemunhas de Jeová dão em João 1:1 não é aceita por nenhum honrado conhecedor de Grego”.
Dr. James L. Boyer, de Winona Lake, Indiana: “Eu nunca ouvi, ou li sobre qualquer estudioso de Grego que tenha aceito a interpretação insistentemente defendida pelas Testemunhas de Jeová... nunca encontrei uma delas que tenha qualquer conhecimento da linguagem grega”.
Dr. Ernest C. Colwell, da Universidade de Chicago: “O predicado definido nominativo tem artigo quando ele segue o verbo; e não tem o artigo quando ele precede o verbo... esta declaração não pode ser considerada como estranha no prólogo do evangelho, o qual atinge seu clímax com a confissão de Tomé: ‘Senhor meu e Deus meu’ - João 20:28”.
Dr. J. Johnson, da Universidade do Estado da California, Long Beach, que declarou não ser cristão e não crer na Trindade: “Não há qualquer justificação para traduzir THEOS EN HO LOGOS para 'o Verbo era um deus'. Não há um paralelo sintático com Atos 28:6, onde há uma declaração em discurso indireto, e João 1:1 é direto”.
Anchieta Campos
O principal texto que compõe o ‘embate’ lingüístico grego, o carro-chefe alvo da atenção maior, é sem dúvida alguma o prólogo de João 1. Nesta passagem João descreve de um modo claríssimo a divindade de Cristo e sua unidade com o Pai. Os três primeiros versos dizem: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Com esta tradução, era (e é) impossível aos TJs sustentarem a renúncia da Trindade e divindade de Cristo. A tradução jeovista diz: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus e a Palavra era [um] deus", inexistindo assim a divindade de Cristo, sendo Jesus apenas um ‘deus’ criado pelo ‘verdadeiro Deus Jeová’.
As TJs viram a necessidade vital de se embasarem em uma outra tradução bíblica para que seus projetos de desenvolvimento fossem bem sucedidos. A própria Bíblia que os TJs usavam em seus primórdios nos Estados Unidos antes de criarem a TNM, a versão em inglês “King James”, traduzia (e traduz) João 1 corretamente, aonde nela se lê que “the Verb was God / o Verbo era Deus”. Até os dias atuais, aonde a Bíblia Sagrada já se encontra traduzida para mais de 2.000 línguas e dialetos, as TJs, na figura da Sociedade Torre de Vigia, conseguiu garimpar apenas 9 traduções que estão em acordo com a sua tradução de que “a palavra era [um] deus”; e mesmo destas nove traduções que estão em desacordo com o original, duas são das próprias TJs! Interessante destacar também o despreparo e a própria manifestação de falsificação e engodo dos TJs, aonde eles próprios acabam se entregando quando dizem na página 28 do livro “A Sentinela” de 01/03/1991: “Mas João 1:1 não foi falsificado a fim de provar que Jesus não é o Deus Todo-poderoso. As Testemunhas de Jeová, entre muitos outros, já objetavam a usar "deus" com letra maiúscula muito antes de surgir a Tradução do Novo Mundo, que se empenha em traduzir com exatidão a língua original"; pelo menos as TJs são sinceras!
Outro fato que merece exposição é o de que no livro jeovista “Raciocínios à Base das Escrituras”, mais precisamente na página 394, eles asseguram que para a tradução do Novo Testamento, chamado na TNM de “Escrituras Gregas Cristãs”, usou-se o texto dos reconhecidos eruditos ingleses Westcort e Hort, para basearem sua tradução, e também no livro “Toda Escritura é Inspirada por Deus e proveitosa”, na página 310, acrescentam ainda que usaram este texto (Wetscort e Hort) para assegurarem “a máxima exatidão possível”. Ocorre, porém, que o texto grego de Westcort e Hort não concorda com essa perniciosa e desastrosa tradução feita pelas TJs. Veja o que diz o próprio Westcort sobre João 1:1: “O predicado (Deus) encontra-se na posição inicial enfaticamente, como em João 4:24. É necessariamente sem o artigo... Nenhuma idéia de inferioridade de natureza é sugerida por essa forma de expressão, que simplesmente afirma a verdadeira deidade da palavra [ou verbo]... na terceira cláusula declara-se que 'a palavra' é 'Deus', e assim incluída na unidade da divindade”. As TJs esqueceram de concordar com Westcort e Hort!
Vejamos agora o que dizem sobre João 1 e a TNM alguns dos estudiosos sérios da língua grega e das tradicionais e reconhecidas escolas da disciplina:
H. H. Rowley, um eminente perito Inglês do Velho Testamento, escreveu a respeito do primeiro volume da New World Translation of the Hebrew Scriptures [Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas]: “A tradução é marcada por um literalismo empedernido que só vai exasperar qualquer leitor inteligente - se é que algum dos seus leitores é inteligente - e em vez de mostrar a reverência que os tradutores dizem ter pela Bíblia, é um insulto à palavra de Deus... este volume é um exemplo brilhante de como a Bíblia não deve ser traduzida”.
Dr. J. R. Mantey, o qual é citado nas páginas 1158-1159 da ‘Kingdom interlinear Translation’, das próprias Testemunhas: “Uma chocante falha de tradução... Obsoleta e incorreta... Nenhuma pessoa com conhecimentos razoáveis iria traduzir João 1:1 para ‘O Verbo era um deus’”.
Dr. Bruce M. Metzger, de Princeton, Professor de linguagem do Novo Testamento e Literatura: “Um espantoso erro de tradução... Errôneo... pernicioso... criticável... Se as Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, elas são politeístas”.
Dr. Samuel J. Mikolaski, de Zurich, Switzerland: “É monstruoso traduzir a frase para ‘o Verbo era um deus’”.
Dr. Paul L. Kaufman, de Portland, Oregon: “Com seu erro de tradução em João 1:1, as Testemunhas de Jeová demonstram um abismal desconhecimento das regras básicas da gramática grega”.
Dr. Charles L. Feinberg, de La Mirada, California: “Eu posso assegurar a vocês que a interpretação a qual as Testemunhas de Jeová dão em João 1:1 não é aceita por nenhum honrado conhecedor de Grego”.
Dr. James L. Boyer, de Winona Lake, Indiana: “Eu nunca ouvi, ou li sobre qualquer estudioso de Grego que tenha aceito a interpretação insistentemente defendida pelas Testemunhas de Jeová... nunca encontrei uma delas que tenha qualquer conhecimento da linguagem grega”.
Dr. Ernest C. Colwell, da Universidade de Chicago: “O predicado definido nominativo tem artigo quando ele segue o verbo; e não tem o artigo quando ele precede o verbo... esta declaração não pode ser considerada como estranha no prólogo do evangelho, o qual atinge seu clímax com a confissão de Tomé: ‘Senhor meu e Deus meu’ - João 20:28”.
Dr. J. Johnson, da Universidade do Estado da California, Long Beach, que declarou não ser cristão e não crer na Trindade: “Não há qualquer justificação para traduzir THEOS EN HO LOGOS para 'o Verbo era um deus'. Não há um paralelo sintático com Atos 28:6, onde há uma declaração em discurso indireto, e João 1:1 é direto”.
Anchieta Campos
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Os 144.000 do Apocalipse
Um ponto interessante e que merece a nossa atenção é a crença jeovista que envolve as 144 mil pessoas descritas nos capítulos 7 e 14 do livro Apocalipse. Sobre este tema, crêem basicamente os TJs que apenas um pequeno rebanho de 144 mil sortudos irá para o céu e reinará com Cristo. Creio que o que já foi exposto na minha postagem “A realidade do Céu de glória para todos os salvos em Jesus” é o suficiente para se crer na certa esperança de uma vida eterna para todos quantos vierem a crer em Cristo Jesus. No entanto ainda cabem algumas considerações sobre o tema em questão.
Mas na realidade, quem são ou o que representam estes destacados 144 mil? Primeiramente tem que se observar que o tempo desta aparição já é o da tribulação (‘escondei-nos... da ira do Cordeiro’ Ap 6:16), ou seja, a Igreja já estará nos céus com Jesus, participando do Tribunal de Cristo e das Bodas do Cordeiro (ver Ap 7:9-17); portanto, os 144 mil representam, em uma primeira e superficial análise, pessoas que crerão no período dos sete anos de tribulação e governo do Anticristo.
Do capítulo 7 de Apocalipse podemos destacar algumas observações, que são:
· Os três primeiros versos revelam um cenário de uma grande destruição natural iminente, destruição esta que está sendo cuidadosamente contida pelos anjos até que se assinalem, identifiquem os servos de Deus, obviamente para que se efetue uma separação entre justos e ímpios.
· O verso quatro revela o número destes justos (144 mil) e de onde eles provem (todas as tribos de Israel).
· Do versículo 5 até o 8 encontra-se o relato de que cada tribo de Israel tem 12 mil selados (12 X 12 = 144).
Pois bem, percebemos de pronto o cuidado de Deus para com os seus fiéis, nenhum dano ou catástrofe seria permitida antes de se identificar os fiéis a Deus; identificação esta, como já foi mencionado, é para separar os justos e os ímpios, para que os anjos (que não são oniscientes) possam distinguir entre um fiel e entre um ímpio. Agora adentramos mais especificamente ao número 144.000. Há aqui duas interpretações: uma diz que os 144 mil são verdadeiramente e somente Judeus; a outra afirma que os 144 mil representam todos os que creram em Cristo após o arrebatamento da Igreja, incluindo aí tanto Judeus como gentios. Qual das duas é a correta não tem muita importância para o caso em questão, o importante aqui é compreendermos que esses 144 mil não são o número exato e real destes fiéis, mas sim que eles representam uma simbologia.
O livro do Apocalipse é reconhecidamente um livro repleto de alegorias. Observemos apenas a descrição da nova Jerusalém em Ap 21:15-17, que diz: “E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo”. A cidade é descrita como um cubo perfeito, do mesmo modo como o Santo dos Santos no Tabernáculo do AT, aonde Deus manifestava a sua glória e poder purificador, enchendo o Santíssimo de sua santa glória; do mesmo modo, o cubo perfeito que simboliza a nova Jerusalém nos demonstra a perfeição da cidade, e que a mesma será cheia da glória e da santidade de Deus. É óbvio que Deus não criará uma cidade em um quadrado, aonde os moradores da parte de cima ficarão de cabeça para baixo em relação aos que estão em baixo, e os moradores das laterais ficarão em uma posição perpendicular em relação aos demais, uma concepção desta é no mínimo ridícula e cômica. Jesus disse que Ele era a videira verdadeira e nós as varas (Jo 15:5), disse que era a porta (Jo 10:9) e disse ainda que era o pão vivo que desceu do céu (Jo 6:51), mas nem por causa disso nós imaginamos Jesus literalmente como sendo uma árvore aonde nós podemos chegar e arrancar um fruto, uma porta por onde nós passamos por dentro e muito menos um pedaço de pão que possamos comer. O que eu quero dizer é que a Bíblia é um livro espiritual, e que, portanto, deve ser interpretado com os olhos espirituais (1 Co 2:14,15); é bem certo que ela contém relatos e descrições reais, mas um bom conhecimento bíblico, da pessoa de Deus, discernimento espiritual e um bom uso da razão nos mostram quando algo é literal e quando algo é simbólico (ver Jo 6:54-58).
Doze era o número das tribos de Israel (Antiga Aliança) e o número dos apóstolos de Cristo (Nova Aliança), percebemos aí o seu valor espiritual e moral. Doze mil de cada tribo de Israel representa os israelitas que creram em Cristo no período tribulacionista e se manteram fiéis a Ele. Os membros da Igreja já arrebatada são identificados na seqüência do capítulo 7, no verso 9, que diz: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos”; percebe-se neste verso que os membros da Igreja que se encontravam na glória (‘diante do trono’) formavam ‘uma multidão a qual ninguém podia contar’, derrubando de vez o ensino jeovista de que apenas 144 mil vão para o céu. Verdadeiramente os 144 mil do capítulo 7 representam os israelitas convertidos, até porque seria algo extremamente estranho que exatamente 12 mil judeus descendentes de cada tribo aceitassem a Cristo como o Messias. Sem dúvida alguma Deus não se limitaria a tal coisa.
A leitura de Ap 14:1-5 acaba de vez com toda dúvida. O monte Sião está intrinsecamente ligado a Israel e chega a ser usado a expressão ‘monte Sião’ como analogia a ‘Israel’, cf. 2 Re 19:31; Sl 48:2; 74:2; 78:68; Is 18:7; 24:23; 29:8; Jl 2:32; Ob 1:17; Mq 4:7. Nesta passagem apocalíptica vê-se a cena de Cristo sobre o monte Sião com os 144 mil crentes fiéis. Estes 144 mil não representam a Igreja já arrebatada, pois os sete anos de tribulação ainda não se findaram e Cristo ainda não desceu com os Santos do AT e com a Igreja glorificada, mas representam sim todos os judeus que creram no período tribulacionista, possivelmente não só os judeus, mas também os gentios que vieram a crer, visto que Paulo chama os gentios convertidos de ‘Israel de Deus’ em Gl 6:16 (ver Ap 6:9-11).
Anchieta Campos
Mas na realidade, quem são ou o que representam estes destacados 144 mil? Primeiramente tem que se observar que o tempo desta aparição já é o da tribulação (‘escondei-nos... da ira do Cordeiro’ Ap 6:16), ou seja, a Igreja já estará nos céus com Jesus, participando do Tribunal de Cristo e das Bodas do Cordeiro (ver Ap 7:9-17); portanto, os 144 mil representam, em uma primeira e superficial análise, pessoas que crerão no período dos sete anos de tribulação e governo do Anticristo.
Do capítulo 7 de Apocalipse podemos destacar algumas observações, que são:
· Os três primeiros versos revelam um cenário de uma grande destruição natural iminente, destruição esta que está sendo cuidadosamente contida pelos anjos até que se assinalem, identifiquem os servos de Deus, obviamente para que se efetue uma separação entre justos e ímpios.
· O verso quatro revela o número destes justos (144 mil) e de onde eles provem (todas as tribos de Israel).
· Do versículo 5 até o 8 encontra-se o relato de que cada tribo de Israel tem 12 mil selados (12 X 12 = 144).
Pois bem, percebemos de pronto o cuidado de Deus para com os seus fiéis, nenhum dano ou catástrofe seria permitida antes de se identificar os fiéis a Deus; identificação esta, como já foi mencionado, é para separar os justos e os ímpios, para que os anjos (que não são oniscientes) possam distinguir entre um fiel e entre um ímpio. Agora adentramos mais especificamente ao número 144.000. Há aqui duas interpretações: uma diz que os 144 mil são verdadeiramente e somente Judeus; a outra afirma que os 144 mil representam todos os que creram em Cristo após o arrebatamento da Igreja, incluindo aí tanto Judeus como gentios. Qual das duas é a correta não tem muita importância para o caso em questão, o importante aqui é compreendermos que esses 144 mil não são o número exato e real destes fiéis, mas sim que eles representam uma simbologia.
O livro do Apocalipse é reconhecidamente um livro repleto de alegorias. Observemos apenas a descrição da nova Jerusalém em Ap 21:15-17, que diz: “E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo”. A cidade é descrita como um cubo perfeito, do mesmo modo como o Santo dos Santos no Tabernáculo do AT, aonde Deus manifestava a sua glória e poder purificador, enchendo o Santíssimo de sua santa glória; do mesmo modo, o cubo perfeito que simboliza a nova Jerusalém nos demonstra a perfeição da cidade, e que a mesma será cheia da glória e da santidade de Deus. É óbvio que Deus não criará uma cidade em um quadrado, aonde os moradores da parte de cima ficarão de cabeça para baixo em relação aos que estão em baixo, e os moradores das laterais ficarão em uma posição perpendicular em relação aos demais, uma concepção desta é no mínimo ridícula e cômica. Jesus disse que Ele era a videira verdadeira e nós as varas (Jo 15:5), disse que era a porta (Jo 10:9) e disse ainda que era o pão vivo que desceu do céu (Jo 6:51), mas nem por causa disso nós imaginamos Jesus literalmente como sendo uma árvore aonde nós podemos chegar e arrancar um fruto, uma porta por onde nós passamos por dentro e muito menos um pedaço de pão que possamos comer. O que eu quero dizer é que a Bíblia é um livro espiritual, e que, portanto, deve ser interpretado com os olhos espirituais (1 Co 2:14,15); é bem certo que ela contém relatos e descrições reais, mas um bom conhecimento bíblico, da pessoa de Deus, discernimento espiritual e um bom uso da razão nos mostram quando algo é literal e quando algo é simbólico (ver Jo 6:54-58).
Doze era o número das tribos de Israel (Antiga Aliança) e o número dos apóstolos de Cristo (Nova Aliança), percebemos aí o seu valor espiritual e moral. Doze mil de cada tribo de Israel representa os israelitas que creram em Cristo no período tribulacionista e se manteram fiéis a Ele. Os membros da Igreja já arrebatada são identificados na seqüência do capítulo 7, no verso 9, que diz: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos”; percebe-se neste verso que os membros da Igreja que se encontravam na glória (‘diante do trono’) formavam ‘uma multidão a qual ninguém podia contar’, derrubando de vez o ensino jeovista de que apenas 144 mil vão para o céu. Verdadeiramente os 144 mil do capítulo 7 representam os israelitas convertidos, até porque seria algo extremamente estranho que exatamente 12 mil judeus descendentes de cada tribo aceitassem a Cristo como o Messias. Sem dúvida alguma Deus não se limitaria a tal coisa.
A leitura de Ap 14:1-5 acaba de vez com toda dúvida. O monte Sião está intrinsecamente ligado a Israel e chega a ser usado a expressão ‘monte Sião’ como analogia a ‘Israel’, cf. 2 Re 19:31; Sl 48:2; 74:2; 78:68; Is 18:7; 24:23; 29:8; Jl 2:32; Ob 1:17; Mq 4:7. Nesta passagem apocalíptica vê-se a cena de Cristo sobre o monte Sião com os 144 mil crentes fiéis. Estes 144 mil não representam a Igreja já arrebatada, pois os sete anos de tribulação ainda não se findaram e Cristo ainda não desceu com os Santos do AT e com a Igreja glorificada, mas representam sim todos os judeus que creram no período tribulacionista, possivelmente não só os judeus, mas também os gentios que vieram a crer, visto que Paulo chama os gentios convertidos de ‘Israel de Deus’ em Gl 6:16 (ver Ap 6:9-11).
Anchieta Campos
A realidade do Céu de glória para todos os salvos em Jesus
Outro ensino herético da Sociedade Torre de Vigia é o de negar a existência de um céu eterno para todos os salvos. Dizem as TJs que a morada eterna dos salvos será o próprio planeta Terra, esse mesmo que conhecemos e habitamos. Afirmam que o ‘Senhor Jeová’ restaurará a Terra para que haja paz, segurança, prosperidade, equilíbrio natural/ambiental e tudo mais de maravilhoso que ESSA terra possa oferecer, sim, e tudo isso segundo eles será eterno, uma morada eterna aqui na terra!
Mas infelizmente (para as TJs), mais uma vez a Bíblia contraria uma doutrina jeovista. Jesus orientou aos seus discípulos que não ajuntassem tesouros nesta terra, por serem os tesouros desta terra passíveis de perecimento e roubo, mas orientou que ajuntássemos tesouros nos céus, que não correm nenhum destes riscos (Mt 6:19,20); Pedro conhecia tão bem essa realidade que disse que nós fomos chamados “para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós” (1 Pe 1:4).
A Bíblia é enfática em afirmar que nossa morada eterna não será aqui nessa terra, mas sim em um céu de glória. Textos como Jo 14:1-3, 2 Co 5:1,2, 2 Tm 4:18 e Hb 12:22, não deixam margens para dúvidas quanto ao destino eterno dos salvos em Cristo, como bem disse o escritor de Hebreus em 13:14 que diz: “Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura”.
O livro de Hebreus ainda nos fala da nossa vocação celestial (Hb 3:1), sendo nossa verdadeira pátria a celestial e não a terrena, nos comparando com estrangeiros e peregrinos neste mundo (Hb 11:13-16). Ver ainda 1 Ts 4:16,17, Ap 3:12 e Ap 7:9-17.
Para concluir este pequeno e sucinto artigo, deixo as palavras do apóstolo Paulo em Fl 3:18-21 que diz: “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.
Anchieta Campos
Mas infelizmente (para as TJs), mais uma vez a Bíblia contraria uma doutrina jeovista. Jesus orientou aos seus discípulos que não ajuntassem tesouros nesta terra, por serem os tesouros desta terra passíveis de perecimento e roubo, mas orientou que ajuntássemos tesouros nos céus, que não correm nenhum destes riscos (Mt 6:19,20); Pedro conhecia tão bem essa realidade que disse que nós fomos chamados “para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós” (1 Pe 1:4).
A Bíblia é enfática em afirmar que nossa morada eterna não será aqui nessa terra, mas sim em um céu de glória. Textos como Jo 14:1-3, 2 Co 5:1,2, 2 Tm 4:18 e Hb 12:22, não deixam margens para dúvidas quanto ao destino eterno dos salvos em Cristo, como bem disse o escritor de Hebreus em 13:14 que diz: “Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura”.
O livro de Hebreus ainda nos fala da nossa vocação celestial (Hb 3:1), sendo nossa verdadeira pátria a celestial e não a terrena, nos comparando com estrangeiros e peregrinos neste mundo (Hb 11:13-16). Ver ainda 1 Ts 4:16,17, Ap 3:12 e Ap 7:9-17.
Para concluir este pequeno e sucinto artigo, deixo as palavras do apóstolo Paulo em Fl 3:18-21 que diz: “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.
Anchieta Campos
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
O internauta participa – Artigo de Fernando Camboim
Todas as postagens deste blog são de minha autoria (afinal o blog é meu e leva o meu nome), mas este espaço também se encontra aberto (como sempre esteve) para a colaboração e participação dos amados e queridos irmãos, enviando seus artigos e estudos para uma PERTINENTE publicação.
E inaugurando este espaço de colaboração externa no “Blog do Anchieta”, tenho a satisfação de postar um pequeno (mas profundo) artigo de autoria do meu amado e caro irmão Fernando Camboim, congregado na “Igreja de Cristo” daqui de Pau dos Ferros-RN. Eis o artigo:
O VALOR ESPIRITUAL DO SANGUE DE JESUS
Eucaristia para os Católicos e para outros “A mesa do Senhor”, mas ambos dizem o mesmo. A distorção está no fato de se utilizar os ingredientes como instrumento de manipulação, resultado de toda a transformação de uma verdade como sempre tem acontecido ao longo dos séculos relativo a tantas outras. O Valor espiritual do sangue de Jesus é apenas o fato do sacrifício ter gerado a ressurreição, profeticamente, e desde os primórdios tipificados, foi esse único sacrifício reconhecido pelo Pai e concluído no Gólgota. Podemos dizer até que é o sangue da ressurreição. A Mesa Eucarística do Senhor só diz isso. O resultado do sacrifício que levou a ressurreição. Então, o sacrifício foi para Deus unicamente, e quando celebramos, devemos ter essa idéia somente. É Como se todos nós estivéssemos presente na mesa do Senhor junto com os 12 (numa extensão tribal e genealógica) e o Senhor Jesus estabelece uma lembrança antecipada do que iria acontecer depois, a ausência de Jesus pela ressurreição.
“Mas diz assim: E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção”. I Co 15:50. Continue a leitura até o versículo 57 de I Co 15 que você vai tocar no valor espiritual do sangue Eucarístico. Amém.
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e OS mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto, que é corruptível, se revista DA incorruptibilidade, e que isto, que é mortal, se revista DA imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir DA incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir DA imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?Ora o aguilhão DA morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória, por nosso Senhor Jesus Cristo”.
Fernando Camboim Filho
Obs.: Os artigos de outra autoria publicados neste blog não necessariamente refletem uma concordância plenária com os mesmos, e são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.
Anchieta Campos
E inaugurando este espaço de colaboração externa no “Blog do Anchieta”, tenho a satisfação de postar um pequeno (mas profundo) artigo de autoria do meu amado e caro irmão Fernando Camboim, congregado na “Igreja de Cristo” daqui de Pau dos Ferros-RN. Eis o artigo:
O VALOR ESPIRITUAL DO SANGUE DE JESUS
Eucaristia para os Católicos e para outros “A mesa do Senhor”, mas ambos dizem o mesmo. A distorção está no fato de se utilizar os ingredientes como instrumento de manipulação, resultado de toda a transformação de uma verdade como sempre tem acontecido ao longo dos séculos relativo a tantas outras. O Valor espiritual do sangue de Jesus é apenas o fato do sacrifício ter gerado a ressurreição, profeticamente, e desde os primórdios tipificados, foi esse único sacrifício reconhecido pelo Pai e concluído no Gólgota. Podemos dizer até que é o sangue da ressurreição. A Mesa Eucarística do Senhor só diz isso. O resultado do sacrifício que levou a ressurreição. Então, o sacrifício foi para Deus unicamente, e quando celebramos, devemos ter essa idéia somente. É Como se todos nós estivéssemos presente na mesa do Senhor junto com os 12 (numa extensão tribal e genealógica) e o Senhor Jesus estabelece uma lembrança antecipada do que iria acontecer depois, a ausência de Jesus pela ressurreição.
“Mas diz assim: E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção”. I Co 15:50. Continue a leitura até o versículo 57 de I Co 15 que você vai tocar no valor espiritual do sangue Eucarístico. Amém.
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e OS mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto, que é corruptível, se revista DA incorruptibilidade, e que isto, que é mortal, se revista DA imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir DA incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir DA imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?Ora o aguilhão DA morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória, por nosso Senhor Jesus Cristo”.
Fernando Camboim Filho
Obs.: Os artigos de outra autoria publicados neste blog não necessariamente refletem uma concordância plenária com os mesmos, e são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.
Anchieta Campos
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