sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Faraó, predestinação e livre arbítrio

Como é de conhecimento de muitos protestantes, a reforma trouxe consigo uma unidade em torno da Bíblia como única regra de fé e restaurou outros pontos fundamentais da sã doutrina bíblica que haviam sido esquecidos ou deturpados pela Igreja Católica Romana, além de refutar outros pontos sem fundamento bíblico algum inseridos pela mesma.

Mas como nem tudo são flores, e o inimigo de nossas almas também não iria ficar de braços cruzados vendo Deus restaurando o seu povo para a verdade, surgiram pensamentos e doutrinas divergentes, mais precisamente, surgiu uma doutrina divergente principal no seio reformado, que é a doutrina que diverge entre a predestinação incondicional e o livre arbítrio do homem, no que tange a possibilidade do mesmo ter a liberdade de escolher ou não se segue o caminho da salvação.

A predestinação, tendo como seu ícone maior o reformador francês João Calvino (influenciado por Ulrico Zuínglio), além de reformadores como John Knox na Escócia e outros, prega que Deus elegeu com antecedência aqueles que haviam de ser contemplados com a graça da salvação, e, conseqüentemente, elegeu aqueles cuja sorte seria a desgraça eterna, escolhas essas independentes da vida de cada indivíduo (salvo ou não), é o que se chama de predestinação incondicional. Já por outro lado, defendendo a eleição mediante a condição da fé voluntária no sacrifício de Cristo, o livre arbítrio, surgiu a corrente que viria a ser conhecida como arminianismo, nome derivado do principal precursor na defesa da predestinação condicional, o holandês Jacó Arminius.

Como membro da Assembléia de Deus, igreja que defende a doutrina do livre arbítrio (assim como todas as demais igrejas pentecostais, além da própria Igreja Católica), também sou partidário da existência do mesmo, não apenas porque minha igreja a defende, mas acima de tudo, porque a Bíblia defende a existência da liberdade de escolha do homem em crer ou não em Deus, em amá-lo ou não (amar, sentimento tão intrínseco), em aceitar ou rejeitar a oferta de salvação que nosso Senhor Jesus oferece gratuitamente por seu sacrifício vicário e perfeito na cruz do calvário.

Talvez um dos principais pilares da doutrina da predestinação seja o tão falado Faraó, o rei absolutista do Egito antigo. Tomando por base as referências 4:21; 7:3; 9:12; 10:1,20,27; 11:10; 14:4,8,17 do livro do Êxodo, os defensores da doutrina da predestinação alegam que o endurecimento do coração de Faraó para não libertar os israelitas do Egito foi algo forçado e pré-determinado por Deus, destruindo assim toda a pretensão de defesa da existência do livre arbítrio. Mas será que essa afirmativa calvinista é a verdadeira expressão do coração de um “Deus fiel, que guarda o pacto e a misericórdia, até mil gerações, aos que o amam e guardam os seus mandamentos” (Dt 7:9)? Não! Essa é a única resposta bíblica para esta pergunta. O endurecimento do coração de Faraó não foi algo forçado por Deus ou pré-determinado pelo Senhor Jeová em algum tempo no espaço da eternidade, e o meu único objetivo neste pequeno artigo será justamente o de refutar este pensamento errôneo dos nossos irmãos calvinistas, além de esclarecer um pouco o que realmente ocorreu no caso de Faraó. Posteriormente publicarei mais análises sobre a temática em questão.

O próprio livro do Êxodo responde de forma clara a esse embate doutrinário. Deus em nenhum momento retirou a capacidade de escolha de Faraó; o endurecimento partiu do próprio Faraó, ele próprio endureceu o seu coração, como fica claro nos versos seguintes: Disse mais o SENHOR a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo e põe-te diante de Faraó; eis que ele sairá às águas; e dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Deixa ir o meu povo, para que me sirva. Porque se não deixares ir o meu povo, eis que enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e às tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, e também a terra em que eles estiverem. Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo (Êx 8:15,20,21,32). Esses versos poderiam ser definidos como uma resposta resumida para esse embate teológico. Neles podemos perceber a presciência de Deus “eis que ele sairá às águas”, o desejo de Deus “Deixa ir o meu povo, para que me sirva”, a existência do livre arbítrio “se não deixares ir” e o uso que Faraó fez dessa capacidade de escolha “Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração”. Deus, como onisciente, pode dizer o que vai ocorrer no futuro sem errar (Is 46:10); assim como Deus sabia que Faraó sairia às águas pela manhã, Ele também sabia que Faraó iria endurecer o coração e não permitiria de bom grado que os israelitas saíssem do Egito, “Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir” (Êx 3:19).

“Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha falado. Então disse o SENHOR a Moisés: O coração de Faraó está endurecido, recusa deixar ir o povo” (Êx 7:13-14). Esses versos são logo em seguida ao episódio em que Arão lançou a sua vara e ela se transformou em serpente, e que os encantadores e magos de Faraó conseguiram fazer o mesmo com os seus encantamentos; Faraó ao ver que os seus servos haviam imitado o feito de Arão, endureceu o coração e não libertou o povo de Israel, exatamente como havia sido previsto por Deus no capítulo 3 e verso 19 de Êxodo; é o mesmo raciocínio para todas as pragas, ex.: E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo. Vendo Faraó que cessou a chuva, e a saraiva, e os trovões, pecou ainda mais; e endureceu o seu coração, ele e os seus servos. Assim o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir os filhos de Israel, como o SENHOR tinha dito por Moisés (Êx 9:7,34-35). Ver também (Êx 7:22).

É um fato inegável que Deus enviou Moisés e Arão inúmeras vezes perante Faraó para lhe oferecer a opção de libertar o povo hebreu pacificamente ou suportar a sua poderosa mão. Referências como: (Êx 5:1-2) E DEPOIS foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel; (Êx 6:10-13) Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Entra, e fala a Faraó rei do Egito, que deixe sair os filhos de Israel da sua terra. Moisés, porém, falou perante o SENHOR, dizendo: Eis que os filhos de Israel não me têm ouvido; como, pois, Faraó me ouvirá? Também eu sou incircunciso de lábios. Todavia o SENHOR falou a Moisés e a Arão, e deu-lhes mandamento para os filhos de Israel, e para Faraó rei do Egito, para que tirassem os filhos de Israel da terra do Egito; (Êx 7:15-16) Vai pela manhã a Faraó; eis que ele sairá às águas; põe-te em frente dele na beira do rio, e tomarás em tua mão a vara que se tornou em cobra. E lhe dirás: O SENHOR Deus dos hebreus me tem enviado a ti, dizendo: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto; porém eis que até agora não tens ouvido; (Êx 8:1-2) DEPOIS disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Deixa ir o meu povo, para que me sirva. E se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos. Todas estas referências expõem de um modo irrefutável a liberdade de escolha que o Senhor oferecia a Faraó.

Como compreender então as frases: “mas eu endurecerei o seu coração” (Êx 4:21); “Mas o Senhor endureceu o coração de Faraó” (Êx 9:12); “tenho endurecido o seu coração” (Êx 10:1) e outras referências que falam que Deus endureceu o coração de Faraó? Não estaria a Bíblia se contradizendo? De modo nenhum! As Sagradas Escrituras, como sendo a palavra escrita de Deus aos homens, nunca poderá se contradizer, afirmar erros científicos, históricos ou geográficos (2 Sm 22:31; Sl 18:30). A opção de escolha que Faraó gozava já fora perfeitamente demonstrado nos parágrafos acima, sendo assim, estes versos não podem, em hipótese alguma, anular a existência do livre arbítrio, pois a Bíblia estaria assim caindo em contradição. A resposta para a pergunta introdutória deste parágrafo se encontra na própria Bíblia. Para uma melhor compreensão iremos analisar duas referências neo-testamentárias: “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm” (Rm 1:24-28) e, “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade” (2 Ts 2:8-12). Esses versos falam por si mesmos, caem como luvas para a harmonia bíblica da doutrina do livre arbítrio. Em suma eles revelam que Deus apenas ‘confirma’ aquilo que o coração do homem escolhe livremente “Deus os entregou às concupiscências de seus corações”, entregando-os (abandonando-os) para que eles mesmos caíam e se afundem cada vez mais nos seus erros e pecados, pois “como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm”.

Em Tiago 4:8a está escrito: Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós; este verso, além de demonstrar o livre arbítrio do homem, declara um princípio bastante importante, que é o que Deus respeita as nossas decisões e age conforme a atenção que damos a Ele; pode-se deduzir deste verso, sem alterar em nada o sentido bíblico, que assim como Deus se aproxima do homem quando este O busca, Ele também se afasta do homem quando este o nega, é o que se harmoniza perfeitamente com as referências de (Rm 1:24-28) e (2 Ts 2:8-12), além da própria situação de Faraó. A própria lei da semeadura de Gálatas 6:7 sintetiza de uma forma brilhante este raciocínio.

Faraó estava em pecado por não deixar Israel partir, ou seja, por ter endurecido o coração contra o povo de Israel para não os libertar; Deus enviou várias vezes Moisés e Arão para dar a Faraó a opção de deixar o povo de Israel partir, mas ele sempre endurecia o seu coração contra a liberdade do povo hebreu; como Deus sabia que ele não permitiria a libertação dos israelitas (continuaria com o coração endurecido), então a partir daí se diz que o Senhor ‘endureceu’ (confirmou) a opção de Faraó por permanecer no seu erro, tanto é que no verso 3:19 de Êxodo o Senhor já havia anunciado que Faraó não permitiria a libertação de Israel, ou seja, antes de se falar em endurecimento (4:21). Toda vez que uma praga ocorria Faraó se recusava a ceder, como as pragas eram providencias de Deus, então se passa a dizer que o Senhor endureceu o coração de Faraó, para que o Senhor se glorificasse sobre Faraó e sobre todo o seu poderio. Interessante destacar que, como o Senhor sabia desde a eternidade que Faraó endureceria seu coração, Ele levantou um reino egípcio poderoso para que Faraó governasse, reino que dominaria toda a terra já conhecida na época, para que isso? Rm 9:17 responde: Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra.

Ir contra a palavra e os conselhos de um Deus Todo-Poderoso é bastante perigoso; negar o amor de sua verdade e não fazer caso de conhecê-lo é tornar-se sem dúvida alguma um suicida em potencial. A Bíblia alerta para essa perigosa realidade em I Sm 6:6: "Por que, pois, endureceríeis o vosso coração, como os egípcios e Faraó endureceram os seus corações? Porventura depois de os haver tratado tão mal, os não deixaram ir, e eles não se foram?". Aleluia!

Anchieta Campos

7 comentários:

Unknown disse...

Ola Anchieta!
Andei pesquisando em varios sites um esclarecimento biblico e nao baseado em achismos a respeito desta passagem do coracao de Farao!
"So far" sua colocacao foi mt abencoadora e clara!!!
Que Deus te abencoe e faca de voce um escritor do Senhor, nao para disputar mas para ensinar!!!
God bless

Anchieta Campos disse...

Cara irmã Dedeia, a paz do Senhor.

Suas palavras são animadoras e motivadoras. Seu apoio me alegre e muito me honra. Deus a recompensará por isso.

Realmente crer na predestinação é crer em algo contrário a sã doutrina bíblica. É uma das doutrinas mais absurdas que já vi. Realmente não compreendo bem a razão dos nossos queridos e sábios irmãos calvinistas defenderem tal ensino.

Abraços fraternos.

Anchieta Campos

Anônimo disse...

Anchieta Campos,

Paz seja contigo!

Se me permite, gostaria de fazer um breve comentário sobre seu bem escrito artigo. Não vou me deter muito na questão do endurecimento do coração do Faraó, pois não penso muito diferente do irmão, embora chegue a implicações diferentes. Vou me concentrar em outros pontos de sua mensagem.

O irmão diz, sobre a Reforma, que "o inimigo de nossas almas também não iria ficar de braços cruzados vendo Deus restaurando o seu povo para a verdade, surgiram pensamentos e doutrinas divergentes, mais precisamente, surgiu uma doutrina divergente principal no seio reformado, que é a doutrina que diverge entre a predestinação incondicional e o livre arbítrio do homem...", o que dá a entender que a doutrina da predestinação é, em sua origem ou influencia recebida, diabólica.

E quanto ao livre-arbítrio o irmão o trata como sendo "a liberdade de escolher ou não se segue o caminho da salvação", e aqui não tenho muito a acrescetar, senão apenas a destacar que liberdade é diferente de capacidade. O homem é livre para voar, saltando do vigésimo andar agitando os braços? Sim. Ele conseguirá voar? Tenho dúvidas...

O irmão se posicona mais adiante dizendo "...sou partidário da existência do mesmo [livre-arbítrio], não apenas porque minha igreja a defende, mas acima de tudo, porque a Bíblia defende a existência da liberdade de escolha do homem em crer ou não em Deus, em amá-lo ou não (amar, sentimento tão intrínseco), em aceitar ou rejeitar a oferta de salvação". Novamente, concordo se liberdade não significar capacidade.

O irmão disse que "um dos principais pilares da doutrina da predestinação seja o tão falado Faraó, o rei absolutista do Egito antigo". Eu discordo disso, pois o endurecimento de Faraó não prova a predestinação, embora demonstre a incapacidade do homem.

Pulo a sua argumentação sobre Faraó, pois essencialmente concordo com o irmão. Tudo o que o irmão disse apenas confirma a minha convicção sobre o livre-arbítrio.

Mas quero comentar o que segue:

"Em Tiago 4:8a está escrito: Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós; este verso, além de demonstrar o livre arbítrio do homem, declara um princípio bastante importante, que é o que Deus respeita as nossas decisões e age conforme a atenção que damos a Ele..."

Gostaria que o irmão considerasse meu post sobre essa passagem em http://cincosolas.blogspot.com/2007/11/quem-se-achega-primeiro.html

Irmão, da leitura de seu texto, concluo que na questão do livre-arbítrio discordamos em exatamente 50%. Não é de todo ruim, não acha?

Em Cristo,

Clóvis

Anchieta Campos disse...

Prezado irmão Clóvis, a paz do Senhor.

É sempre bom vê-lo por aqui. Suas participações são sempre respeitosas e de bom nível. Oxalá que todos os que por aqui passam fossem que nem o irmão!

Vou procurar ser sucinto também.

Primeiramente, quanto a sua conclusão de eu ter expresso que a doutrina da predestinação é de origem ou influência diabólica, a mesma realmente não procede. O que quis dizer é que os pensamentos e doutrinas divergentes (divisão, falta de comunhão) são de influência ou origem demoníaca, mas não me referi a doutrina da predestinação.

Quanto a sua comparação entre liberdade e capacidade, tenho a dizer que concordo que liberdade é diferente de capacidade em seus sentidos estritos. Mas trazendo para a salvação vejo que o homem é incapaz de SE SALVAR A SI MESMO, mas tem a capacidade de aceitar e seguir a quem lhe é CAPAZ DE SALVAR.

Por fim, quanto a sua observação sobre Tiago 4:8, ainda não li sua postagem (algo que breve farei), mas posso deduzir que o amado sustenta que o homem seja incapaz, em seu estado de morte no pecado, de sozinho se voltar para Deus. Se sua conclusão for esta, tenho a dizer que concordo com o amado. O homem, por si só, e isto é universal, jamais iria por iniciativa própria e sem nenhum estímulo buscar a Deus. Vemos em Gênesis Deus buscando o já caído Adão, e o mesmo juntamente com sua mulher, usando de seu livre arbítrio, se escondendo do Eterno.

A salvação é um relacionamento inter-pessoal, onde deve haver reciprocidade mútua. Deus sempre está de braços estendidos e ouvidos atentos para salvar o homem (Is 59:1), mas alguns insistem em serem tipificados em Hb 2:1-3.

No demais, os verbos de Tg 4:8-10 denotam uma ação estritamente pessoal (alimpai, purificai, senti, lamentai, chorai, humilhai-vos).

Quanto a discordarmos em 50% na questão do livre-arbítrio, não é algo realmente louvável, mas é bem melhor do que os 0% dos fundamentalistas calvinistas.

Forte abraço.

Anchieta Campos

Anônimo disse...

Anchieta,

Nossos 50% de concordância quanto à capacidade do livre-arbítrio não causa grande impacto no nosso grau de concordância, quando colocamos na balança tudo o que concordamos.

Quanto à minha impressão de que o irmão dava a entender que a doutrina da predestinação era de origem diabólica, ela foi totalmente desfeita pelo esclarecimento feito.

E tenho imenso prazer em dialogar com o irmão, seja no que concordamos, seja naqueles pontos em que divergimos. Para mim é grandemente proveitoso.

Em Cristo,

Clóvis

Anchieta Campos disse...

Irmão Clóvis,

É fato, como bem já tinhamos anotado, que as nossas concordâncias são bem maiores que nossas divergências. E isto sim é algo louvável!

Confirmo a reciprocidade de seu último parágrafo. Amém.

Em Cristo,

Anchieta Campos

Lucas disse...

gostei muito, precisava compaetilhar esta mensagem, Deus abençõe sua vida irmão

creio que esta mesma linha pode ser aplicada ao texto de

Romanos 9:13 Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.

tbm muito usado pra defender a douotrina da predestinação, tnha muita duvida a esses respeito, mas sempre cri no livre arbítrio e utilizar esses textos´isoladamente é uma maneira de ir de encontro a palavra de Deus

muito obrigado pela luz da palavra

Deus te abençõe, forte abraço e um feliz ano novo pra vc e toda sua família