Na terceira edição deste raro quadro (quero torná-lo mais freqüente), publico mais uma vez um artigo do meu amigo e irmão em Cristo, Fernando Camboim Filho.
Eis o artigo:
Contradição
Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar as vossas mulheres; mas, ao princípio, não foi assim. Mateus 19: 7 e 8.
É normal encontrar pessoas que são totalmente materialistas e geralmente não acreditam em Deus ou mesmo tem Deus muito distante, e isto é característico do prórpio materialismo. A Grande contradição é quando encontramos materialismo com Deus, daí podemos ver na cultura Judaico-Islã, onde a espiritualidade religiosa advém pela atribuição dos prórpios sentimentos humanos a Deus, que seus atos materialistas estão relacionados com a religião para uma auto-justificação e julgamento próprio, fazendo assim acontecer A GRANDE CONTRADIÇÃO.
Devido a dureza de coração, Deus teve que barganhar com Israel ao longo do Êxodo todo o enrequecimento e oferta material como atrativo para um propósito maior até chegar a Jesus Cristo. Como a terra que mana leite e mel e outras ofertas que hoje sabemos, se trata da Nova Jerusalém Espiritual que está adornada nos céus. E essa nova proposta ficaria fora de foco numa época em que o homem não tinha coração suficiente para ouvir isso. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Daí temos um grande problema de CONTRADIÇÃO, o materialismo relacionado com Deus, que é a cara dos Judeus e dos Palestinos que em nome de Alá, chega até ao suicídio como sacrifício religioso. Todos os atos atribuídos dos prórpios sentimentos humanos e nada de espiritual.
Encontramos no Cristianismo também o reflexo em pessoas que muitas das vezes acham que pelo fato de estar limpando os altares e varrendo as dependências religiosas têm o mérito de suas ações como troca da Salvação. Esse exemplo serve para outras coisas também, mas sempre vemos uma ação material em troca de algum benefício espiritual. Na verdade, não escolhemos Deus, antes somos aceitos por ele e reagimos segundo o Espirito Santo em nossos corações. Mas às vezes pensamos que o princípio das nossas ações é que estabelece a autoria do nosso destino espiritual, até na questão da salvação pela fé. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque, tudo quanto ouvi de meu Pai, vos tenho feito conhecer.Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que, tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, ele vo-lo conceda.
Fernando Camboim Filho
Edições anteriores:
O internauta participa – Artigo de Fernando Camboim
O internauta participa 02 – Artigo do Pb. Jefferson Silva
Obs.: Os artigos de outra autoria publicados neste blog não refletem, necessariamente, uma concordância plenária com os mesmos, e são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.
Anchieta Campos
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