A nossa Constituição Federal assegura o direito da livre expressão do pensamento, mas em contrapartida VEDA o anonimato (Art. 5º, IV).
É notório para quem gosta de ler este blog e os seus comentários de que nunca vetei nem excluí qualquer comentário de postagem anônima (que em sua grande maioria são contrários aos meus posicionamentos aqui explanados), sendo inclusive os comentários publicados imediatamente, sem qualquer moderação, pois creio que devo respeitar as posições contrárias à minha.
Agora o que não posso permitir é que usem deste blog para se fazer indiretamente críticas pessoais, sejam a mim ou a terceiros (estes últimos é que não permito mesmo), principalmente sob a máscara do anonimato. Os comentários que tiverem esse fim serão imediatamente excluídos após a minha leitura.
Sempre frisei que o que se é para combater são ensinos e práticas que contrariam a Palavra de Deus, não importa de onde venham; mas nunca fiz nem incentivei ninguém a atacar diretamente pessoa alguma.
Espero que tenha sido compreendido.
Viva a liberdade de expressão! Viva ao respeito interpessoal! Abaixo ao anonimato!
Com amor,
Anchieta Campos
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Frase quase divina – 21
Já estava na hora de trazer uma frase de um conterrâneo potiguar, e trago a frase de um ilustre potiguar, um pastor que faz parte da história das Assembléias de Deus no Brasil, um homem de Deus e reconhecido pelo seu legado... não, não é o mestre Antonio Gilberto, mas sim o memorável pastor Cícero Canuto de Lima (19/01/1893-02/10/1982), natural da cidade de Mossoró.
“A ignorância não é virtude” Cícero Canuto de Lima.
Para conhecer um pouco mais da história do pastor Cícero de Lima acessar a página http://www.assembleiadedeus100.org.br/htm/pioneiros/22.htm.
Anchieta Campos
“A ignorância não é virtude” Cícero Canuto de Lima.
Para conhecer um pouco mais da história do pastor Cícero de Lima acessar a página http://www.assembleiadedeus100.org.br/htm/pioneiros/22.htm.
Anchieta Campos
quinta-feira, 24 de julho de 2008
O internauta participa 02 – Artigo do Pb. Jefferson Silva
Como disse no primeiro “O internauta participa” (ver no link O internauta participa – Artigo de Fernando Camboim), todas as postagens deste blog são de minha autoria (afinal o blog é meu e leva o meu nome), mas este espaço também se encontra aberto (como sempre esteve) para a colaboração e participação dos amados e queridos irmãos, enviando seus artigos e estudos para uma pertinente publicação.
Desta feito tenho a satisfação de publicar um artigo de autoria do nosso amado presbítero e músico (dos bons!) Jefferson Silva, que também se congrega na Assembléia de Deus em Pau dos Ferros.
O amado irmão recentemente enviou outro artigo (ele também gosta de escrever, para glória do nome de Jesus), o qual com certeza será publicado no momento oportuno.
Eis o artigo:
A pergunta de Pedro!
Mt 19:27 “Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós? ”.
O texto citado é conhecido de muitos irmãos e amigos leitores das Sagradas Escrituras. Porém, pouco entendido quanto a despir-se do ambiente e esfera que está vivendo, para cumprir um plano e deixar que Deus execute o propósito dEle na vida.
É notório isso, quando vitrificamos que é mais fácil ter alguém servindo a nós do que servimos a alguém. Ao olhar em nosso redor com grande dificuldade vemos que não é fácil deixar os nossos desejos, planos, projetos, coisas que tanto almejamos no decorrer da nossa existência para seguir e servir a Deus, único e exclusivamente.
Quando o moço vem até Jesus, talvez o seu entendimento se resuma em: eu guardo todos os mandamentos desde criança (como ele mesmo citou em Mt 19:20: Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda?), sou rico, tenho muitos bens, tenho tudo que quero, tenho poder em minhas mãos para mandar ir e vir, que mais me falta nessa vida?
Mais quando Jesus fala o que realmente lhe faltava, “21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me“, ele não agüentou ouvir essa resposta, pois isso lhe feriu o ego. Sendo que, saiu da presença do Senhor triste, sem que deixasse de lado o que é interessante pra vida humana, mais pra Deus não faria diferença alguma. Pois a diferença está no servir e o adorar em Espírito e em Verdade. Você pode perguntar: mais ele não estava servindo ao senhor? Sim, no tocante a lei. Mais estava perante o Senhor dos exércitos, aquele que conhece a cada um do alto da cabeça a planta dos pés. Ele conhece o intuito do nosso coração!
É nesse cenário, que Jesus mostra e prova que as riquezas materiais só suprem as necessidades humanas materialmente falando, mais Ele quis dizer que supre todas as necessidades, sem deixar se quer uma brecha na vida daqueles que decidem trabalhar pra Ele, desenvolvendo o crescimento do reino de Deus. Isso não nos isenta de nossas responsabilidades como cidadãos na terra; mas como cidadãos do céu devemos fazer tudo em prol do crescimento do reino de Deus e sua expansão aos que não o conhece ainda.
Estando junto ao muro de Jerusalém, havia brechas onde só cabia uma pessoa e a mesma teria que passar de lado, pois fora elaborada como forma de inibir os inimigos que viesse os atacar. Os que estivessem de fora conseguiriam passar pela brecha no muro, porém o Camelo não tinha como passar pela mesma.
Quando Jesus diz: “24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus”, essa resposta desnorteia os seus discípulos que até então não entenderam o que era mais importante em suas vidas e para a humanidade. Aí surgem dúvidas, e entre elas perguntam a Jesus: “25 Quando os seus discípulos ouviram isso, ficaram grandemente maravilhados, e perguntaram: Quem pode, então, ser salvo? 26 Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível”.
Mas uma vai além, a pergunta de Pedro!
“27 Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós?”.
Muitos têm feito esse questionamento com Deus, mas não conseguem entender que a partir do momento em que nos entregamos a Cristo, não mandamos mais em nós mesmos. Paulo nos ensina através da sua primeira epístola aos Coríntios, 6:19: “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”.
Não é fácil crê no invisível, no impossível, naquilo que foge a nossa imaginação, ao nosso entendimento, pois somos seres limitados para entender tão grandiosidade. Mas há alguém que revela os seus mistérios: Lc 10:22: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Esse alguém é o próprio Senhor Jesus Cristo, basta nos entregar verdadeiramente a Ele.
A resposta de cristo a Pedro e todos os que estavam com Ele naquele momento foi clara, se encontrando nos versos 28-30: “Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. Entretanto, muitos que são primeiros serão últimos; e muitos que são últimos serão primeiros”.
O senhor nos faz uma promessa nesse texto, e deixa uma escolha pra nós. Fazer conforme a vontade dEle, deixando realmente as nossas vidas ao seu dispor, para que Ele possa executar o chamado que há em nós, ou corrermos o risco de enterrarmos os talentos que nos foram entregues por Ele, tendo que pagar um alto preço pela desobediência. Preço de morar num lugar onde já mais desejaríamos com um povo que não faz o nosso estilo. A saber, o inferno e sua população.
Ao fazer a pergunta, Pedro não entendia que a maior recompensa na vida de um crente era o próprio Jesus, que estava em sua frente. Mas ao longo do tempo Pedro descobriu e afirmou em alto e bom som:
“Então Pedro, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Pois estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto que é apenas a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos; e sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão. E mostrarei prodígios em cima no céu; e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos; ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. Porque dele fala Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado; por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e além disso a minha carne há de repousar em esperança; pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua presença” At 2.14:28.
Deus muda a visão de Pedro, fazendo-o entender o que antes não entendia; e de forma categórica ele pôde exultar no Cristo ressurreto e poderoso que venceu o mundo por nós.
Pedro vê que vale a pena deixar tudo para seguir a Cristo, tendo por recompensas: a regeneração, a salvação, o nome escrito no Livro da vida, a vida eterna, ser chamado de Filho de Deus, Cidadão dos Céus, comer da Árvore da vida que está no paraíso de Deus, receber a Coroa da vida, Maná escondido, uma pedra branca com um novo nome escrito, ser Embaixador do Reino de Deus na terra, e, por fim, uma morada nas Mansões celestiais.
Vale a pena irmão(ã), vale a pena servir ao Senhor, vale a pena ser crente. Faça pra Deus sem exigir recompensa, como muitos têm feito nos últimos dias da igreja na terra. Faça o melhor pra Deus e essa promessa “29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna”, se cumprirá na sua vida!
Que a paz do Senhor seja com cada um de vós!
Pb. Jefferson Silva
Obs.: Os artigos de outra autoria publicados neste blog não refletem, necessariamente, uma concordância plenária com os mesmos, e são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.
Anchieta Campos
Desta feito tenho a satisfação de publicar um artigo de autoria do nosso amado presbítero e músico (dos bons!) Jefferson Silva, que também se congrega na Assembléia de Deus em Pau dos Ferros.
O amado irmão recentemente enviou outro artigo (ele também gosta de escrever, para glória do nome de Jesus), o qual com certeza será publicado no momento oportuno.
Eis o artigo:
A pergunta de Pedro!
Mt 19:27 “Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós? ”.
O texto citado é conhecido de muitos irmãos e amigos leitores das Sagradas Escrituras. Porém, pouco entendido quanto a despir-se do ambiente e esfera que está vivendo, para cumprir um plano e deixar que Deus execute o propósito dEle na vida.
É notório isso, quando vitrificamos que é mais fácil ter alguém servindo a nós do que servimos a alguém. Ao olhar em nosso redor com grande dificuldade vemos que não é fácil deixar os nossos desejos, planos, projetos, coisas que tanto almejamos no decorrer da nossa existência para seguir e servir a Deus, único e exclusivamente.
Quando o moço vem até Jesus, talvez o seu entendimento se resuma em: eu guardo todos os mandamentos desde criança (como ele mesmo citou em Mt 19:20: Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda?), sou rico, tenho muitos bens, tenho tudo que quero, tenho poder em minhas mãos para mandar ir e vir, que mais me falta nessa vida?
Mais quando Jesus fala o que realmente lhe faltava, “21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me“, ele não agüentou ouvir essa resposta, pois isso lhe feriu o ego. Sendo que, saiu da presença do Senhor triste, sem que deixasse de lado o que é interessante pra vida humana, mais pra Deus não faria diferença alguma. Pois a diferença está no servir e o adorar em Espírito e em Verdade. Você pode perguntar: mais ele não estava servindo ao senhor? Sim, no tocante a lei. Mais estava perante o Senhor dos exércitos, aquele que conhece a cada um do alto da cabeça a planta dos pés. Ele conhece o intuito do nosso coração!
É nesse cenário, que Jesus mostra e prova que as riquezas materiais só suprem as necessidades humanas materialmente falando, mais Ele quis dizer que supre todas as necessidades, sem deixar se quer uma brecha na vida daqueles que decidem trabalhar pra Ele, desenvolvendo o crescimento do reino de Deus. Isso não nos isenta de nossas responsabilidades como cidadãos na terra; mas como cidadãos do céu devemos fazer tudo em prol do crescimento do reino de Deus e sua expansão aos que não o conhece ainda.
Estando junto ao muro de Jerusalém, havia brechas onde só cabia uma pessoa e a mesma teria que passar de lado, pois fora elaborada como forma de inibir os inimigos que viesse os atacar. Os que estivessem de fora conseguiriam passar pela brecha no muro, porém o Camelo não tinha como passar pela mesma.
Quando Jesus diz: “24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus”, essa resposta desnorteia os seus discípulos que até então não entenderam o que era mais importante em suas vidas e para a humanidade. Aí surgem dúvidas, e entre elas perguntam a Jesus: “25 Quando os seus discípulos ouviram isso, ficaram grandemente maravilhados, e perguntaram: Quem pode, então, ser salvo? 26 Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível”.
Mas uma vai além, a pergunta de Pedro!
“27 Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós?”.
Muitos têm feito esse questionamento com Deus, mas não conseguem entender que a partir do momento em que nos entregamos a Cristo, não mandamos mais em nós mesmos. Paulo nos ensina através da sua primeira epístola aos Coríntios, 6:19: “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”.
Não é fácil crê no invisível, no impossível, naquilo que foge a nossa imaginação, ao nosso entendimento, pois somos seres limitados para entender tão grandiosidade. Mas há alguém que revela os seus mistérios: Lc 10:22: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Esse alguém é o próprio Senhor Jesus Cristo, basta nos entregar verdadeiramente a Ele.
A resposta de cristo a Pedro e todos os que estavam com Ele naquele momento foi clara, se encontrando nos versos 28-30: “Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. Entretanto, muitos que são primeiros serão últimos; e muitos que são últimos serão primeiros”.
O senhor nos faz uma promessa nesse texto, e deixa uma escolha pra nós. Fazer conforme a vontade dEle, deixando realmente as nossas vidas ao seu dispor, para que Ele possa executar o chamado que há em nós, ou corrermos o risco de enterrarmos os talentos que nos foram entregues por Ele, tendo que pagar um alto preço pela desobediência. Preço de morar num lugar onde já mais desejaríamos com um povo que não faz o nosso estilo. A saber, o inferno e sua população.
Ao fazer a pergunta, Pedro não entendia que a maior recompensa na vida de um crente era o próprio Jesus, que estava em sua frente. Mas ao longo do tempo Pedro descobriu e afirmou em alto e bom som:
“Então Pedro, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Pois estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto que é apenas a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos; e sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão. E mostrarei prodígios em cima no céu; e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos; ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. Porque dele fala Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado; por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e além disso a minha carne há de repousar em esperança; pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua presença” At 2.14:28.
Deus muda a visão de Pedro, fazendo-o entender o que antes não entendia; e de forma categórica ele pôde exultar no Cristo ressurreto e poderoso que venceu o mundo por nós.
Pedro vê que vale a pena deixar tudo para seguir a Cristo, tendo por recompensas: a regeneração, a salvação, o nome escrito no Livro da vida, a vida eterna, ser chamado de Filho de Deus, Cidadão dos Céus, comer da Árvore da vida que está no paraíso de Deus, receber a Coroa da vida, Maná escondido, uma pedra branca com um novo nome escrito, ser Embaixador do Reino de Deus na terra, e, por fim, uma morada nas Mansões celestiais.
Vale a pena irmão(ã), vale a pena servir ao Senhor, vale a pena ser crente. Faça pra Deus sem exigir recompensa, como muitos têm feito nos últimos dias da igreja na terra. Faça o melhor pra Deus e essa promessa “29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna”, se cumprirá na sua vida!
Que a paz do Senhor seja com cada um de vós!
Pb. Jefferson Silva
Obs.: Os artigos de outra autoria publicados neste blog não refletem, necessariamente, uma concordância plenária com os mesmos, e são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.
Anchieta Campos
segunda-feira, 21 de julho de 2008
A síndrome do conhecimento
“O coração do entendido adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria” Pv 18:15.
Há tempos que vinha pensando em escrever este artigo, e com umas “motivações” que tenho contemplado em nossos púlpitos e em conversas extra-eclésia com irmãos, senti-me forçado a produzir este sucinto artigo que, como sempre foi com os demais publicados aqui, tem a única finalidade de honrar a Palavra de Deus.
Indo direto ao ponto: está ocorrendo em nosso tempo uma verdadeira “síndrome do conhecimento”. É comum ouvirmos pregadores, possivelmente ao tentar defender a igualdade entre pessoas cultas, de um nível educacional mais elevado, com pessoas incultas e que não tiveram a oportunidade (ou o querer) de crescerem mais em seu nível de intelecto, usarem expressões do tipo: “Deus não quer saber de sua formatura”, “Deus não quer saber se você faz Direito”, “Deus não quer saber se você faz ou já fez teologia”, “Deus não quer o seu diploma e o seu anel de teologia”, “Deus não quer saber se você usa palavras bonitas, se você prega com eloqüência”, e por aí vai! E o mais interessante é quem mais usa dessas frases de efeito são pessoas que não tem um nível cultural/educacional/teológico apurado, na verdade não tem em quase nada.
Percebo que está surgindo uma onda (pelo menos nas igrejas e cidades em que tenho um certo conhecimento) de se desprezar e pré-julgar quem tem um destaque intectual/cultural acima da média. Vejam para onde estamos caminhando! Apologia a ignorância! Está-se criando uma verdadeira acepção de pessoas! Quem tem estudo, quem estuda teologia ou tem um certo destaque universitário, está praticamente fadado a ser envergonhado pela maioria dos pregadores atuais.
O que eu gostaria de dizer aqui, é que Deus não facilita a vida do inculto e nem dificulta a vida do culto/intelectual, e vice-versa. Deus não rejeita a inteligência e cultura, como também não rejeita a simplicidade daqueles irmãos que não tiveram uma oportunidade de estudar e ter um destaque secular maior. Como bem todos sabem, Deus não faz acepção de pessoas.
Na Bíblia nós vemos toda uma sistemática de Gênesis a Apocalipse em defesa do crente ser uma pessoa que lê, estuda as escrituras e que cresça no intelecto em relação a sociedade em que vive. Temos inclusive um livro dedicado somente a exaltar a sabedoria e o conhecimento, que é o famoso livro de Provérbios. São 31 capítulos exaltando, honrando e incentivando o homem a buscar a sabedoria e o conhecimento. Na Bíblia não se achará nenhum incentivo a ignorância.
As palavras de Salomão são duras, mas são verdadeiras: “Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? E vós escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos, odiareis o conhecimento?” Pv 1:22. Não fiquem com raiva de mim, culpem o Autor! Isso mesmo, com “A” maiúsculo! Até onde eu sei Salomão fora inspirado por Deus. A Bíblia ainda nos mostra que o homem que adquire o conhecimento e acha a sabedoria é bem-aventurado (Pv 3:13). Mostra que os justos se libertam pelo conhecimento (Pv 11:9; Jo 8:32). Compara os sábios e os tolos sob a ótica do conhecimento (Pv 15:7,14). Recomenda a buscarmos e darmos atenção ao conhecimento (Pv 23:12).
A Bíblia ainda nos mostra a força e escudo que traz o conhecimento e a sabedoria, onde Salomão afirma que “O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força” Pv 24:5 e “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor” Ec 7:12. A pessoa que tem o conhecimento da Palavra, mesmo com essa onda que está surgindo, ainda é respeitado e “temido” em sua congregação, mesmo em seus momentos de dificuldade e fraqueza o seu conhecimento lhe servirá de força, escudo e sustentação. Este mesmo princípio vale para o meio social como um todo, em todos os seus aspectos. É notório que hoje (mais do que nunca) o mercado de trabalho e os concursos públicos privilegiam quem tem um nível intelectual mais apurado.
Reforço dizendo que para Deus todos são iguais, sem nenhum tipo de distinção. Deus usa cada um de acordo com as limitações e qualidades pessoais, claro que Ele sempre capacita a todos, pois toda boa dádiva provém de Deus (Tg 1:17), mas é inegável que uns buscam e analisam mais do que outros (At 17:11), e isto será, com certeza, um fator diferenciador no modo de Deus usar (Ec 1:18). Prova maior foi o inegável singular uso de Paulo na obra de Deus.
A Bíblia mostra que Deus usa a todos. Lucas era médico, Paulo um poliglota, Mateus um cobrador de impostos, Marcos um jovem, João e Pedro pescadores (mas não analfabetos, deixar isso bem claro), ou seja, Deus usa a todos, sem distinção alguma. Não rejeita os sábios nem os incultos, mas deseja que todos cresçamos em sabedoria e conhecimento.
Encerro com as palavras de Salomão em Pv 2:1-6: “FILHO meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento; se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do SENHOR, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento”. Amém.
Viva a sabedoria! Viva ao conhecimento! Ambos são dons e dádivas de Deus!
Anchieta Campos
Há tempos que vinha pensando em escrever este artigo, e com umas “motivações” que tenho contemplado em nossos púlpitos e em conversas extra-eclésia com irmãos, senti-me forçado a produzir este sucinto artigo que, como sempre foi com os demais publicados aqui, tem a única finalidade de honrar a Palavra de Deus.
Indo direto ao ponto: está ocorrendo em nosso tempo uma verdadeira “síndrome do conhecimento”. É comum ouvirmos pregadores, possivelmente ao tentar defender a igualdade entre pessoas cultas, de um nível educacional mais elevado, com pessoas incultas e que não tiveram a oportunidade (ou o querer) de crescerem mais em seu nível de intelecto, usarem expressões do tipo: “Deus não quer saber de sua formatura”, “Deus não quer saber se você faz Direito”, “Deus não quer saber se você faz ou já fez teologia”, “Deus não quer o seu diploma e o seu anel de teologia”, “Deus não quer saber se você usa palavras bonitas, se você prega com eloqüência”, e por aí vai! E o mais interessante é quem mais usa dessas frases de efeito são pessoas que não tem um nível cultural/educacional/teológico apurado, na verdade não tem em quase nada.
Percebo que está surgindo uma onda (pelo menos nas igrejas e cidades em que tenho um certo conhecimento) de se desprezar e pré-julgar quem tem um destaque intectual/cultural acima da média. Vejam para onde estamos caminhando! Apologia a ignorância! Está-se criando uma verdadeira acepção de pessoas! Quem tem estudo, quem estuda teologia ou tem um certo destaque universitário, está praticamente fadado a ser envergonhado pela maioria dos pregadores atuais.
O que eu gostaria de dizer aqui, é que Deus não facilita a vida do inculto e nem dificulta a vida do culto/intelectual, e vice-versa. Deus não rejeita a inteligência e cultura, como também não rejeita a simplicidade daqueles irmãos que não tiveram uma oportunidade de estudar e ter um destaque secular maior. Como bem todos sabem, Deus não faz acepção de pessoas.
Na Bíblia nós vemos toda uma sistemática de Gênesis a Apocalipse em defesa do crente ser uma pessoa que lê, estuda as escrituras e que cresça no intelecto em relação a sociedade em que vive. Temos inclusive um livro dedicado somente a exaltar a sabedoria e o conhecimento, que é o famoso livro de Provérbios. São 31 capítulos exaltando, honrando e incentivando o homem a buscar a sabedoria e o conhecimento. Na Bíblia não se achará nenhum incentivo a ignorância.
As palavras de Salomão são duras, mas são verdadeiras: “Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? E vós escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos, odiareis o conhecimento?” Pv 1:22. Não fiquem com raiva de mim, culpem o Autor! Isso mesmo, com “A” maiúsculo! Até onde eu sei Salomão fora inspirado por Deus. A Bíblia ainda nos mostra que o homem que adquire o conhecimento e acha a sabedoria é bem-aventurado (Pv 3:13). Mostra que os justos se libertam pelo conhecimento (Pv 11:9; Jo 8:32). Compara os sábios e os tolos sob a ótica do conhecimento (Pv 15:7,14). Recomenda a buscarmos e darmos atenção ao conhecimento (Pv 23:12).
A Bíblia ainda nos mostra a força e escudo que traz o conhecimento e a sabedoria, onde Salomão afirma que “O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força” Pv 24:5 e “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor” Ec 7:12. A pessoa que tem o conhecimento da Palavra, mesmo com essa onda que está surgindo, ainda é respeitado e “temido” em sua congregação, mesmo em seus momentos de dificuldade e fraqueza o seu conhecimento lhe servirá de força, escudo e sustentação. Este mesmo princípio vale para o meio social como um todo, em todos os seus aspectos. É notório que hoje (mais do que nunca) o mercado de trabalho e os concursos públicos privilegiam quem tem um nível intelectual mais apurado.
Reforço dizendo que para Deus todos são iguais, sem nenhum tipo de distinção. Deus usa cada um de acordo com as limitações e qualidades pessoais, claro que Ele sempre capacita a todos, pois toda boa dádiva provém de Deus (Tg 1:17), mas é inegável que uns buscam e analisam mais do que outros (At 17:11), e isto será, com certeza, um fator diferenciador no modo de Deus usar (Ec 1:18). Prova maior foi o inegável singular uso de Paulo na obra de Deus.
A Bíblia mostra que Deus usa a todos. Lucas era médico, Paulo um poliglota, Mateus um cobrador de impostos, Marcos um jovem, João e Pedro pescadores (mas não analfabetos, deixar isso bem claro), ou seja, Deus usa a todos, sem distinção alguma. Não rejeita os sábios nem os incultos, mas deseja que todos cresçamos em sabedoria e conhecimento.
Encerro com as palavras de Salomão em Pv 2:1-6: “FILHO meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento; se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do SENHOR, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento”. Amém.
Viva a sabedoria! Viva ao conhecimento! Ambos são dons e dádivas de Deus!
Anchieta Campos
domingo, 20 de julho de 2008
Frase quase divina – 20
Vigésima edição do quadro e trago mais uma frase de um americano ilustre, desta vez o controverso cientista e calvinista Benjamin Franklin (1706-1790). Franklin foi também uma das figuras mais importantes do processo de independência americana, tendo sido um dos assistentes da redação da Declaração da Independência Americana.
“A satisfação faz com que os pobres tornem-se ricos; a insatisfação faz com que os ricos tornem-se pobres” Benjamin Franklin.
Anchieta Campos
“A satisfação faz com que os pobres tornem-se ricos; a insatisfação faz com que os ricos tornem-se pobres” Benjamin Franklin.
Anchieta Campos
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Novas Lições Bíblicas para a Escola Dominical
Neste terceiro trimestre de 2008, as Lições Bíblicas da CPAD são mais uma vez renovadas em todas as suas faixas etárias. A revista para “Jovens e Adultos” terá como tema “As doenças do nosso século”, onde teremos mais uma vez a rica oportunidade de desfrutarmos de 13 lições muito apetitivas ao paladar de um bom leitor cristão. Contaremos neste trimestre com a nobre instrumentalidade do Pr. Wagner dos Santos Gaby, pastor-auxiliar nas Assembléias de Deus em Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), Major Capelão R/1 do Exército Brasileiro, advogado, professor, Mestre em Ciência da Religião, Mestre em Educação, Diretor da Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras (FACEL) no Paraná, bem como é articulista da revista “Manual do Obreiro” e um dos escritores da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, ambas produções editadas e de responsabilidade da CPAD.
Nunca é demais relembrar que as revistas para Jovens e Adultos sempre contam com a revisão e o auxílio teológico do mestre potiguar Antonio Gilberto, Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD.
Os temas das lições para Jovens e Adultos são:
01- As doenças do nosso século
02- Vencendo a ansiedade
03- Vivendo sem medo
04- Depressão, a doença da alma
05- Os males do consumismo
06- Os perigos da ambição
07- Cristo, a perfeita paz
08- Cuidando do corpo com moderação
09- A sedução das drogas
10- A inversão dos valores
11- Neopaganismo, um mal a ser combatido
12- Resistindo os apelos do mundanismo
13- Cristo, única esperança desta geração
Além das Lições para Jovens e Adultos, a CPAD também disponibiliza trimestralmente material (lições) para todas as faixas etárias. Os temas das demais revistas para as outras faixas etárias são:
Berçário (0 a 2 anos) – Temas e atividades variadas (3º e 4º trimestre de 2008)
Maternal (3 e 4 anos) – A oração (3º e 4º trimestre de 2008)
Jardim de Infância (5 e 6 anos) – A Bíblia (3º e 4º trimestre de 2008)
Primários (7 e 8 anos) – A igreja é a Casa de Deus (3º e 4º trimestre de 2008)
Juniores (9 e 10 anos) – Fundamentos da Fé Cristã (3º e 4º trimestre de 2008)
Pré-Adolescentes (11 e 12 anos) – Descobrindo meus direitos e deveres
Adolescentes (13 e 14 anos) – Vivendo em Família
Juvenis (15 a 17 anos) – Lições práticas do Sermão do Monte
Quem deseja subsídios e auxílios para as lições bíblicas da CPAD conta com uma gama de sites, com excelentes artigos e estudos para cada semana. Dentre as opções cito:
Portal da Escola Dominical – http://www.escoladominical.com.br/index.asp
Blog Ensino Dominical – http://ensinodominical.com/
Além do próprio portal da CPAD – http://www.cpad.com.br/cpad/ebd.htm
Além dos sites supracitados, os professores e alunos mais dedicados contam também com um material de apoio excelente em DVD, também editado pela CPAD, onde o comentarista da Lição de Jovens e Adultos faz um apanhado sintético das lições que compõem o trimestre.
A CPAD ainda disponibiliza a Revista Discipulado, que é voltada para o ensino e orientação dos primeiros passos do novo convertido a fé cristã. Uma ótima opção (o termo ‘necessidade’ caí melhor) para uma nova sala na Escola Bíblica Dominical das igrejas do Brasil que ainda não a disponibilizam. Ganhamos muitas almas para Jesus, mas também um número significativo não se sustém na igreja, muitas vezes justamente por falta de ensino e acompanhamento.
A Escola Dominical é um braço estendido do Senhor aqui na terra. Costumo dizer que não é apenas para quem quer aprender mais da Palavra, mas sim para todos os cristãos. A CPAD, como em todas as suas publicações, disponibiliza um material teológico rico e ortodoxo, elaborado por pessoas mais que capacitadas, que deve ser valorizado por toda a Assembléia de Deus e demais denominações que usam as revistas Lições Bíblicas.
Se esse trabalho, que é verdadeiramente um curso de Teologia, fosse mais valorizado pelos irmãos, não haveria tantos desvios doutrinários e comportamentais no seio da igreja.
Como bem nos alertou o Senhor através de Oséias: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” Os 4:6.
Que o nosso Deus possa sempre abençoar este trabalho, despertando os que ainda não acertaram com ele, concedendo sempre professores fiéis a Palavra e alunos com sede de aprender! Em nome de Jesus!
Anchieta Campos
Nunca é demais relembrar que as revistas para Jovens e Adultos sempre contam com a revisão e o auxílio teológico do mestre potiguar Antonio Gilberto, Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD.
Os temas das lições para Jovens e Adultos são:
01- As doenças do nosso século
02- Vencendo a ansiedade
03- Vivendo sem medo
04- Depressão, a doença da alma
05- Os males do consumismo
06- Os perigos da ambição
07- Cristo, a perfeita paz
08- Cuidando do corpo com moderação
09- A sedução das drogas
10- A inversão dos valores
11- Neopaganismo, um mal a ser combatido
12- Resistindo os apelos do mundanismo
13- Cristo, única esperança desta geração
Além das Lições para Jovens e Adultos, a CPAD também disponibiliza trimestralmente material (lições) para todas as faixas etárias. Os temas das demais revistas para as outras faixas etárias são:
Berçário (0 a 2 anos) – Temas e atividades variadas (3º e 4º trimestre de 2008)
Maternal (3 e 4 anos) – A oração (3º e 4º trimestre de 2008)
Jardim de Infância (5 e 6 anos) – A Bíblia (3º e 4º trimestre de 2008)
Primários (7 e 8 anos) – A igreja é a Casa de Deus (3º e 4º trimestre de 2008)
Juniores (9 e 10 anos) – Fundamentos da Fé Cristã (3º e 4º trimestre de 2008)
Pré-Adolescentes (11 e 12 anos) – Descobrindo meus direitos e deveres
Adolescentes (13 e 14 anos) – Vivendo em Família
Juvenis (15 a 17 anos) – Lições práticas do Sermão do Monte
Quem deseja subsídios e auxílios para as lições bíblicas da CPAD conta com uma gama de sites, com excelentes artigos e estudos para cada semana. Dentre as opções cito:
Portal da Escola Dominical – http://www.escoladominical.com.br/index.asp
Blog Ensino Dominical – http://ensinodominical.com/
Além do próprio portal da CPAD – http://www.cpad.com.br/cpad/ebd.htm
Além dos sites supracitados, os professores e alunos mais dedicados contam também com um material de apoio excelente em DVD, também editado pela CPAD, onde o comentarista da Lição de Jovens e Adultos faz um apanhado sintético das lições que compõem o trimestre.
A CPAD ainda disponibiliza a Revista Discipulado, que é voltada para o ensino e orientação dos primeiros passos do novo convertido a fé cristã. Uma ótima opção (o termo ‘necessidade’ caí melhor) para uma nova sala na Escola Bíblica Dominical das igrejas do Brasil que ainda não a disponibilizam. Ganhamos muitas almas para Jesus, mas também um número significativo não se sustém na igreja, muitas vezes justamente por falta de ensino e acompanhamento.
A Escola Dominical é um braço estendido do Senhor aqui na terra. Costumo dizer que não é apenas para quem quer aprender mais da Palavra, mas sim para todos os cristãos. A CPAD, como em todas as suas publicações, disponibiliza um material teológico rico e ortodoxo, elaborado por pessoas mais que capacitadas, que deve ser valorizado por toda a Assembléia de Deus e demais denominações que usam as revistas Lições Bíblicas.
Se esse trabalho, que é verdadeiramente um curso de Teologia, fosse mais valorizado pelos irmãos, não haveria tantos desvios doutrinários e comportamentais no seio da igreja.
Como bem nos alertou o Senhor através de Oséias: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” Os 4:6.
Que o nosso Deus possa sempre abençoar este trabalho, despertando os que ainda não acertaram com ele, concedendo sempre professores fiéis a Palavra e alunos com sede de aprender! Em nome de Jesus!
Anchieta Campos
domingo, 13 de julho de 2008
Frase quase divina – 19
Décima-nona semana do quadro, para honra e glória do nome de Jesus. Publico desta feita mais uma frase do histórico Martinho Lutero, mais uma nobre pérola do reformador alemão.
“Preferiria que mestres verdadeiros e fiéis me repreendessem e me condenassem, e até mesmo reprovassem meus caminhos, a que hipócritas me bajulassem e me aplaudissem como santo” Martinho Lutero.
Anchieta Campos
“Preferiria que mestres verdadeiros e fiéis me repreendessem e me condenassem, e até mesmo reprovassem meus caminhos, a que hipócritas me bajulassem e me aplaudissem como santo” Martinho Lutero.
Anchieta Campos
O arrebatamento da Igreja em UM momento
Vivemos em uma época realmente trabalhosa (2 Tm 3:1), onde a apostasia da sã doutrina (1 Tm 4:1; 2 Tm 4:3), a falta de amor e o pecado (Mt 24:12) se fazem presentes de um modo inquestionável em nossa sociedade e meio evangélico; são tantas heresias, escândalos, tantas igrejas “protestantes”, tantos modismos e invencionices que deixam claro a proximidade da volta de Jesus sob a ótica eclesiástica.
Os sinais bíblicos da volta de Jesus se confirmam cada dia mais, onde vemos pessoas se passando por Cristo (Mc 13:6,22); são inúmeros os conflitos armados na atualidade no planeta, bem como é notória a tensão envolvendo países como Israel, Irã, EUA, Rússia, Coréia do Norte e até mesmo em nossos vizinhos da América Latina, Colômbia, Equador e Venezuela (Mc 13:7,8a); a ocorrência de terremotos nas últimas décadas tem aumentado de um modo inquestionável, fato já comprovado por levantamentos técnicos (Mc 13:8); é inegável também que na atualidade, mais do que nunca, vemos irmãos matando irmãos, pais matando filhos, filhos matando pais (Mc 13:12); a angústia das nações, em perplexidade pelo bramido das ondas, também tem se cumprido, com maremotos que causaram milhares e mortes com suas tsunamis (Lc 21:25); e o que falar das epidemias que tem sido marcantes nas últimas décadas, com um claro aumento nos últimos anos? Bem como também a fome que cada vez mais assola os países pobres, mais agora com especulações tão noticiadas na mídia sobre a falta de alimentos, sendo estes dois últimos casos também preditos pelo Senhor Jesus (Mt 24:7). Poderia aqui elencar mais exemplos, mas estes já são suficientes.
Como se pode claramente perceber, a Bíblia mais uma vez se mostra um Livro atual, perfeito e que não falha. Os sinais da volta de Jesus se acentuam cada vez mais, nos levando a uma inquestionável verdade bíblica: que o arrebatamento da Igreja está cada vez mais próximo, verdadeiramente muito próximo.
O arrebatamento da Igreja é o evento mais aguardado pelo povo de Deus, que espera a volta de Jesus para nos arrebatar deste mundo para Si mesmo, onde assim estaremos para sempre com Ele. A Bíblia nos alerta que ninguém sabe o dia nem a hora em que se dará o arrebatamento da Igreja (Mt 24:36; Mc 13:32), sendo, portanto, necessário guardarmos as palavras de Jesus em Mt 25:13 “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” e em Lc 21:36 “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem”, bem como as palavras do Apóstolo Pedro em 1 Pe 4:7 “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração”. Ver também 1 Pe 5:8.
A preocupação com a vigilância está fundamentada justamente no ponto já citado de que ninguém sabe quando se dará a volta do Mestre, bem como pela própria natureza deste maravilhoso evento. A palavra arrebatamento provém do vocábulo grego harpázô, que significa roubar, arrebatar ou tomar, no sentido de arrancar com força, de improviso, repentinamente. Esta doutrina encontra-se cristalizada em toda a Bíblia, mas principalmente na passagem de 1 Ts 4:16,17 que diz “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”, bem como na passagem de 1 Co 15:51,52 que diz: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. A natureza deste evento é, como bem ficou claro no texto de 1 Coríntios, de momento, ou seja, este arrebatamento se dará realmente de um modo brupto, repentino, um arrancar ou tirar muito ligeiro, realmente em um abrir e fechar de olhos. A palavra grega usada por Paulo para “num momento, num abrir e fechar de olhos”, é átomô, que em uma tradução literal seria “a menor porção de tempo possível de existir, uma porção de tempo tão curta que não admite mais divisão”.
Portanto, não haverá tempo para arrependimento ou reparação do nosso altar perante Deus. Devemos estar preparados para o arrebatamento hoje, e não nos prepararmos. Verdadeiramente não podemos nos dar a esse luxo de vivermos desapercebidos. Aquele que ainda não se arrependeu e se converteu ao Senhor Jesus não pode demorar mais, pois não sabemos quando Jesus voltará ou até mesmo quando partiremos desta vida, devendo os ímpios atentarem para o que está escrito em Hb 4:7 “Determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações”, e os crentes atentarem para o que está escrito em Hb 3:13 “Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado”.
“Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” Ec 9:8.
Anchieta Campos
Os sinais bíblicos da volta de Jesus se confirmam cada dia mais, onde vemos pessoas se passando por Cristo (Mc 13:6,22); são inúmeros os conflitos armados na atualidade no planeta, bem como é notória a tensão envolvendo países como Israel, Irã, EUA, Rússia, Coréia do Norte e até mesmo em nossos vizinhos da América Latina, Colômbia, Equador e Venezuela (Mc 13:7,8a); a ocorrência de terremotos nas últimas décadas tem aumentado de um modo inquestionável, fato já comprovado por levantamentos técnicos (Mc 13:8); é inegável também que na atualidade, mais do que nunca, vemos irmãos matando irmãos, pais matando filhos, filhos matando pais (Mc 13:12); a angústia das nações, em perplexidade pelo bramido das ondas, também tem se cumprido, com maremotos que causaram milhares e mortes com suas tsunamis (Lc 21:25); e o que falar das epidemias que tem sido marcantes nas últimas décadas, com um claro aumento nos últimos anos? Bem como também a fome que cada vez mais assola os países pobres, mais agora com especulações tão noticiadas na mídia sobre a falta de alimentos, sendo estes dois últimos casos também preditos pelo Senhor Jesus (Mt 24:7). Poderia aqui elencar mais exemplos, mas estes já são suficientes.
Como se pode claramente perceber, a Bíblia mais uma vez se mostra um Livro atual, perfeito e que não falha. Os sinais da volta de Jesus se acentuam cada vez mais, nos levando a uma inquestionável verdade bíblica: que o arrebatamento da Igreja está cada vez mais próximo, verdadeiramente muito próximo.
O arrebatamento da Igreja é o evento mais aguardado pelo povo de Deus, que espera a volta de Jesus para nos arrebatar deste mundo para Si mesmo, onde assim estaremos para sempre com Ele. A Bíblia nos alerta que ninguém sabe o dia nem a hora em que se dará o arrebatamento da Igreja (Mt 24:36; Mc 13:32), sendo, portanto, necessário guardarmos as palavras de Jesus em Mt 25:13 “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” e em Lc 21:36 “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem”, bem como as palavras do Apóstolo Pedro em 1 Pe 4:7 “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração”. Ver também 1 Pe 5:8.
A preocupação com a vigilância está fundamentada justamente no ponto já citado de que ninguém sabe quando se dará a volta do Mestre, bem como pela própria natureza deste maravilhoso evento. A palavra arrebatamento provém do vocábulo grego harpázô, que significa roubar, arrebatar ou tomar, no sentido de arrancar com força, de improviso, repentinamente. Esta doutrina encontra-se cristalizada em toda a Bíblia, mas principalmente na passagem de 1 Ts 4:16,17 que diz “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”, bem como na passagem de 1 Co 15:51,52 que diz: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. A natureza deste evento é, como bem ficou claro no texto de 1 Coríntios, de momento, ou seja, este arrebatamento se dará realmente de um modo brupto, repentino, um arrancar ou tirar muito ligeiro, realmente em um abrir e fechar de olhos. A palavra grega usada por Paulo para “num momento, num abrir e fechar de olhos”, é átomô, que em uma tradução literal seria “a menor porção de tempo possível de existir, uma porção de tempo tão curta que não admite mais divisão”.
Portanto, não haverá tempo para arrependimento ou reparação do nosso altar perante Deus. Devemos estar preparados para o arrebatamento hoje, e não nos prepararmos. Verdadeiramente não podemos nos dar a esse luxo de vivermos desapercebidos. Aquele que ainda não se arrependeu e se converteu ao Senhor Jesus não pode demorar mais, pois não sabemos quando Jesus voltará ou até mesmo quando partiremos desta vida, devendo os ímpios atentarem para o que está escrito em Hb 4:7 “Determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações”, e os crentes atentarem para o que está escrito em Hb 3:13 “Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado”.
“Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” Ec 9:8.
Anchieta Campos
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Mais uma vitória no Congresso contra o aborto
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou ontem, dia 9 de julho, pelo placar de 61 votos contra 4, o Projeto de Lei nº 1.135/91, que descriminaliza o aborto praticado pela gestante ou com seu consentimento, acatando assim o parecer do relator, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Caso não ocorra recurso no prazo de 5 sessões, no sentido de que a matéria seja votada no plenário da Câmara, se dará o arquivamento da mesma.
O PL 1.135/91 altera o Código Penal (Lei 2.848/40), suprimindo o artigo 124, onde se prevê pena de detenção de um a três anos para a prática criminosa de aborto. Este mesmo projeto já havia sido rejeitado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social (CSS) por 33 votos a 0, em uma sessão tumultuada que terminou com os deputados favoráveis ao aborto (que eram minoria) abandonando a votação nominal em protesto.
O deputado Eduardo Cunha afirmou que “As normas tendentes a abolir os direitos e as garantias fundamentais inseridas na Constituição devem ficar a salvo da ação erosiva do legislador”, apontando assim a inconstitucionalidade da matéria.
O deputado José Genoíno (PT-SP), um dos que defendia a aprovação do projeto e, conseqüentemente, a legalização do aborto, tentou adiar a votação e continuar a discussão da proposta, mas acabou tendo seu requerimento rejeitado por 30 votos a 4. “Reconheço que, no mérito, muitos [deputados] são contra o projeto, mas precisamos discutir a proposta e até mesmo fazer um plebiscito... Eu respeito as religiões, as crenças, mas não há como tratar uma questão como essa na base de uma religião ou crença. É um problema de saúde pública, a ser desenvolvido com orientação, com saúde para a mulher”, alegou o deputado petista. Acompanharam também o voto de Genoíno os deputados Eduardo Valverde (PT-RO), José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Regis de Oliveira (PSC-SP).
O deputado Carlos Willian (PTC-MG), em sua defesa contra a descriminalização do aborto, assim se expressou em certo momento: “Vocês querem matar essas crianças, querem acabar com essas criaturas que são felicidade no futuro do mundo, preferem colocar essas crianças em um caixão? O projeto de lei, esse sim, vai para o caixão”.
Pois é, graças a Deus ainda vemos atitudes coerentes como essas, onde PLs que atentam contra princípios morais e constitucionais são rejeitados e combatidos por nossos representantes no Legislativo Nacional. Nem tudo está perdido!
Continuemos sempre vigilantes, exercendo o nosso papel de cidadãos, fiscalizando e exigindo aquilo que nos toca, não somente no âmbito da fé, mas em tudo aquilo que seja importante para o bom equilíbrio, em todos os sentidos, da sociedade em que convivemos.
Para maiores informações sobre o aborto, ler meu post Vergonha Universal - Bispo Edir Macedo defende o aborto.
Anchieta Campos
O PL 1.135/91 altera o Código Penal (Lei 2.848/40), suprimindo o artigo 124, onde se prevê pena de detenção de um a três anos para a prática criminosa de aborto. Este mesmo projeto já havia sido rejeitado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social (CSS) por 33 votos a 0, em uma sessão tumultuada que terminou com os deputados favoráveis ao aborto (que eram minoria) abandonando a votação nominal em protesto.
O deputado Eduardo Cunha afirmou que “As normas tendentes a abolir os direitos e as garantias fundamentais inseridas na Constituição devem ficar a salvo da ação erosiva do legislador”, apontando assim a inconstitucionalidade da matéria.
O deputado José Genoíno (PT-SP), um dos que defendia a aprovação do projeto e, conseqüentemente, a legalização do aborto, tentou adiar a votação e continuar a discussão da proposta, mas acabou tendo seu requerimento rejeitado por 30 votos a 4. “Reconheço que, no mérito, muitos [deputados] são contra o projeto, mas precisamos discutir a proposta e até mesmo fazer um plebiscito... Eu respeito as religiões, as crenças, mas não há como tratar uma questão como essa na base de uma religião ou crença. É um problema de saúde pública, a ser desenvolvido com orientação, com saúde para a mulher”, alegou o deputado petista. Acompanharam também o voto de Genoíno os deputados Eduardo Valverde (PT-RO), José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Regis de Oliveira (PSC-SP).
O deputado Carlos Willian (PTC-MG), em sua defesa contra a descriminalização do aborto, assim se expressou em certo momento: “Vocês querem matar essas crianças, querem acabar com essas criaturas que são felicidade no futuro do mundo, preferem colocar essas crianças em um caixão? O projeto de lei, esse sim, vai para o caixão”.
Pois é, graças a Deus ainda vemos atitudes coerentes como essas, onde PLs que atentam contra princípios morais e constitucionais são rejeitados e combatidos por nossos representantes no Legislativo Nacional. Nem tudo está perdido!
Continuemos sempre vigilantes, exercendo o nosso papel de cidadãos, fiscalizando e exigindo aquilo que nos toca, não somente no âmbito da fé, mas em tudo aquilo que seja importante para o bom equilíbrio, em todos os sentidos, da sociedade em que convivemos.
Para maiores informações sobre o aborto, ler meu post Vergonha Universal - Bispo Edir Macedo defende o aborto.
Anchieta Campos
domingo, 6 de julho de 2008
Frase quase divina – 18
Desta feita trago ao público uma notória frase do escritor paulista Monteiro Lobato (1882-1948), que também foi bacharel em Direito. Uma ótima frase para todos nós que escrevemos publicamente, principalmente para quem quer fazer o papel de um defensor das verdades eternas do Evangelho.
“Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar alguém. E o outro é dizer, sem nenhum receio ou medo, o que pensa, ainda que muitos não concordem e até fiquem irritados” Monteiro Lobato.
Anchieta Campos
“Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar alguém. E o outro é dizer, sem nenhum receio ou medo, o que pensa, ainda que muitos não concordem e até fiquem irritados” Monteiro Lobato.
Anchieta Campos
sábado, 5 de julho de 2008
Pode-se comparar o sofrimento de Cristo com o de algum homem?
“Cristo nem tinha necessidade deste sofrimento, mas nós e toda humanidade é que precisávamos de semelhante sofrimento; ele quer ser um presente, a nós oferecido e dado por pura graça e misericórdia”,
“A paixão de Cristo deve ser contemplada de duas maneiras: primeiramente como história, tal como acabamos de lê-la. Devemos saber que temores e tormentos ele sofreu, antes de tudo em seu coração, mas muito mais em seus membros. Não houve nele nem uma veia sequer que não fora invadida e traspassada pela mais amarga dor” frases de Lutero.
“Neste mundo as pessoas que mais sofreram foram Jesus Cristo e Fulanilton”. Frases como essas às vezes causam muito alvoroço, principalmente quando pronunciadas por pessoas crentes, tendo conseqüências maiores ainda se forem ditas por líderes evangélicos. Muitos escândalos e prejuízos acabam sendo o fruto de pronunciamentos impensados como estes.
Respondendo mais diretamente ao questionamento do título do post, a resposta é claro que é um NÃO. O sofrimento de Cristo foi, de longe, o maior que um homem já padeceu, tanto em seu aspecto físico quanto no psicológico/espiritual. É inconcebível realizar-se uma comparação entre o sofrimento do nosso Salvador com o de qualquer homem, principalmente quando esta comparação parte de uma pessoa de destaque no meio protestante.
Existem várias passagens e escritores vero-testamentários que apontam em um plano profético para o Messias e seu sofrimento, são as chamadas passagens messiânicas e autores messiânicos. Dentre elas gostaria de destacar o Salmo 22:1-18 e Isaías 53, textos que transcrevo a seguir:
“DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego. Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel. Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos. Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer. Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe. Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude. Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam. Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa” Salmo 22:1-18. Este Salmo, embora escrito por Davi, aponta para o sofrimento de Cristo, como bem demonstra a sistemática com Mt 27:35,46; Mc 15:24,34; Jo 19:24.
Sendo mais claro e apontando diretamente para Cristo, Isaías descreve com detalhes o sofrimento de Jesus no capítulo 53 de seu livro:
“QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” Isaías 53. Este relato, rico e preciso, feito 700 anos antes de Cristo, é um dos trechos mais sublimes de toda a Bíblia. Um relato emocionante do sofrimento do Cristo, onde percebemos o quanto Ele padeceu, não somente fisicamente, mas também psicologicamente/emotivamente/espiritualmente.
No Novo Testamento aí é que as narrativas são fartas. Os relatos contidos em Mt 26:36-68; 27:11-56; Mc 14:32-72; 15:1-41; Lc 22:39-71; 23:1-48; Jo 18:1-40; 19:1-37, nos mostram, cada evangelho com a sua característica, mas todos com harmonia, o sofrimento, rejeição, humilhação, dor, tristeza e angústia pelas quais Jesus passou. Destaco passagens como: “começou a entristecer-se e a angustiar-se muito”, “A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo”, “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice”, “todos os discípulos, deixando-o, fugiram”, “E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus. E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça”, “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, “E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão”, dentre outras muitas passagens que retrataram (pelo menos tentaram retratar) o sofrimento vivido por Cristo.
O médico francês Barbet descreve um pouco, sob a ótica médica, o sofrimento de Cristo:
“Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas.
E o faz com a decisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe, o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.
As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.
Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.
O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.
Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar penetração dos pregos.
Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira.
Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro.
A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência.Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.
As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.
Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares.
Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento:
"Deus meu, Deus me, por que me desamparastes?"
Jesus grita:
"Está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre... Em meu lugar... e no seu!” (extraído de http://www.picarelli.com.br/mens_melgibson.htm).
Pois é, depois de tudo isto, acho no mínimo ridículo tentar comparar o sofrimento que Jesus passou com o de algum outro homem que viveu ou vive nesta terra, principalmente quando esta comparação é motivada por motivos torpes, gananciosos e de interesses puramente humano e secular.
Anchieta Campos, em defesa do nome de JESUS.
“A paixão de Cristo deve ser contemplada de duas maneiras: primeiramente como história, tal como acabamos de lê-la. Devemos saber que temores e tormentos ele sofreu, antes de tudo em seu coração, mas muito mais em seus membros. Não houve nele nem uma veia sequer que não fora invadida e traspassada pela mais amarga dor” frases de Lutero.
“Neste mundo as pessoas que mais sofreram foram Jesus Cristo e Fulanilton”. Frases como essas às vezes causam muito alvoroço, principalmente quando pronunciadas por pessoas crentes, tendo conseqüências maiores ainda se forem ditas por líderes evangélicos. Muitos escândalos e prejuízos acabam sendo o fruto de pronunciamentos impensados como estes.
Respondendo mais diretamente ao questionamento do título do post, a resposta é claro que é um NÃO. O sofrimento de Cristo foi, de longe, o maior que um homem já padeceu, tanto em seu aspecto físico quanto no psicológico/espiritual. É inconcebível realizar-se uma comparação entre o sofrimento do nosso Salvador com o de qualquer homem, principalmente quando esta comparação parte de uma pessoa de destaque no meio protestante.
Existem várias passagens e escritores vero-testamentários que apontam em um plano profético para o Messias e seu sofrimento, são as chamadas passagens messiânicas e autores messiânicos. Dentre elas gostaria de destacar o Salmo 22:1-18 e Isaías 53, textos que transcrevo a seguir:
“DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego. Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel. Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos. Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer. Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe. Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude. Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam. Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa” Salmo 22:1-18. Este Salmo, embora escrito por Davi, aponta para o sofrimento de Cristo, como bem demonstra a sistemática com Mt 27:35,46; Mc 15:24,34; Jo 19:24.
Sendo mais claro e apontando diretamente para Cristo, Isaías descreve com detalhes o sofrimento de Jesus no capítulo 53 de seu livro:
“QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” Isaías 53. Este relato, rico e preciso, feito 700 anos antes de Cristo, é um dos trechos mais sublimes de toda a Bíblia. Um relato emocionante do sofrimento do Cristo, onde percebemos o quanto Ele padeceu, não somente fisicamente, mas também psicologicamente/emotivamente/espiritualmente.
No Novo Testamento aí é que as narrativas são fartas. Os relatos contidos em Mt 26:36-68; 27:11-56; Mc 14:32-72; 15:1-41; Lc 22:39-71; 23:1-48; Jo 18:1-40; 19:1-37, nos mostram, cada evangelho com a sua característica, mas todos com harmonia, o sofrimento, rejeição, humilhação, dor, tristeza e angústia pelas quais Jesus passou. Destaco passagens como: “começou a entristecer-se e a angustiar-se muito”, “A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo”, “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice”, “todos os discípulos, deixando-o, fugiram”, “E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus. E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça”, “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, “E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão”, dentre outras muitas passagens que retrataram (pelo menos tentaram retratar) o sofrimento vivido por Cristo.
O médico francês Barbet descreve um pouco, sob a ótica médica, o sofrimento de Cristo:
“Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas.
E o faz com a decisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe, o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.
As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.
Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.
O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.
Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar penetração dos pregos.
Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira.
Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro.
A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência.Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.
As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.
Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares.
Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento:
"Deus meu, Deus me, por que me desamparastes?"
Jesus grita:
"Está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre... Em meu lugar... e no seu!” (extraído de http://www.picarelli.com.br/mens_melgibson.htm).
Pois é, depois de tudo isto, acho no mínimo ridículo tentar comparar o sofrimento que Jesus passou com o de algum outro homem que viveu ou vive nesta terra, principalmente quando esta comparação é motivada por motivos torpes, gananciosos e de interesses puramente humano e secular.
Anchieta Campos, em defesa do nome de JESUS.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Fui contemplado
Para quem ainda não sabia, o nobre Pr. Altair Germano, editor do http://altairgermano.blogspot.com e um dos pais da União de Blogueiros Evangélicos do Brasil, realizou uma promoção de aniversário de 1 ano do seu Blog, que é um dos mais acessados da blogosfera evangélica.
Eu, claro, participei da mesma. Ocorre que eu já havia até esquecido que o sorteio da mesma se daria ontem (30/06), sendo que quando abri minha caixa de e-mails contemplei o e-mail do Pr. Altair informando que eu havia sido um dos contemplados em sua promoção (ver o post PROMOÇÃO DE ANIVERSÁRIO DO BLOG), o que me deixou muito alegre, pois sempre é bom ganharmos livros, principalmente sobre a nossa fé.
Pois é, como abordei em minha postagem Amuleto fraco, a idéia de uma sorte em seu sentido estrito não passa apenas de uma idéia, sendo que Deus controla tudo, até mesmo a dita “sorte”, ou seja, tudo é propósito ou permissão do Eterno. Sendo assim, fico ainda mais feliz, pois com certeza Deus quis que eu fosse um dos contemplados, uma prova da lembrança e cuidado do Todo Poderoso para com a minha simples pessoa! Aleluia! Deus nunca esquece de nenhum de nós (nós é que as vezes esquecemos dEle).
“Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” Is 49:15.
Anchieta Campos
Eu, claro, participei da mesma. Ocorre que eu já havia até esquecido que o sorteio da mesma se daria ontem (30/06), sendo que quando abri minha caixa de e-mails contemplei o e-mail do Pr. Altair informando que eu havia sido um dos contemplados em sua promoção (ver o post PROMOÇÃO DE ANIVERSÁRIO DO BLOG), o que me deixou muito alegre, pois sempre é bom ganharmos livros, principalmente sobre a nossa fé.
Pois é, como abordei em minha postagem Amuleto fraco, a idéia de uma sorte em seu sentido estrito não passa apenas de uma idéia, sendo que Deus controla tudo, até mesmo a dita “sorte”, ou seja, tudo é propósito ou permissão do Eterno. Sendo assim, fico ainda mais feliz, pois com certeza Deus quis que eu fosse um dos contemplados, uma prova da lembrança e cuidado do Todo Poderoso para com a minha simples pessoa! Aleluia! Deus nunca esquece de nenhum de nós (nós é que as vezes esquecemos dEle).
“Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” Is 49:15.
Anchieta Campos
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