domingo, 31 de agosto de 2008

Frase quase divina – 26

Publico desta feita uma frase brilhante, de autoria do meu amigo e irmão em Cristo, o jovem escritor (apenas 19 anos) e professor de Escola Dominical da Assembléia de Deus em São Paulo-SP, Gutierres Siqueira, editor do blog Teologia Pentecostal.

“A moralidade do país não será transformada pela ocupação das cadeiras do congresso por líderes religiosos” Gutierres Siqueira.

Anchieta Campos

Não toqueis nos meus ungidos?

Atendendo ao pedido formulado pelo irmão Daniel nos comentários do artigo Voz da Verdade, Marco Feliciano e heresias S.A., publico algo em meu blog referente à célebre frase dita por muitos pregadores, pastores e cantores dos nossos tempos: “Não toqueis nos meus ungidos”.

Esta frase está sendo usada, realmente, de um modo abusivo e deturpativo por muitas pessoas que querem implantar na cabeça de quem os escuta um sentido que a Palavra de Deus não os autoriza a ensinar. Querem fixar na cabeça da membresia da igreja que certas pessoas são intocáveis, inquestionáveis, estão sob uma autoridade singular e acima em todos os sentidos dos membros que são hierarquicamente inferiores. Quanta prepotência! Como diria o pastor presbiteriano de origem grega, Alexandros Meimaridis, tudo isto não passa de um abuso espiritual.

Esclareço apenas aos leitores, em especial ao irmão Daniel que me pediu esta postagem, que não irei aqui, neste momento, usar palavras minhas neste artigo. O motivo é que tenho sido alvo de comentários anônimos (que sei de onde provém e o fato motivador dos mesmos) de pessoas que tem me acusado de ser jovem, ser novo convertido, não ser ninguém apto e qualificado para ensinar, ser um jovem que não conhece a doutrina assembleiana e muito menos a doutrina bíblica, além de muitas outras acusações; tudo isto por eu apenas ter escrito sobre assuntos não tão diretos como este (não toqueis nos meus ungidos), imagine se eu usasse palavras minhas para esclarecer o erro de certas pessoas que usam a frase “não toqueis nos meus ungidos!” no errôneo sentido em que é usada pela maioria das pessoas que falam nos púlpitos. Seria simplesmente excomungado!

Sendo assim, e em virtude de já existirem alguns ótimos estudos sobre este tema circulando pela internet, faço uso de um artigo do meu amigo e irmão em Cristo, o pastor e escritor assembleiano Ciro Sanches Zibordi (editor do http://cirozibordi.blogspot.com), artigo este que tem o mesmo título deste meu. Ciro Sanches é pastor na Assembléia de Deus em Cordovil, Rio de Janeiro-RJ, ministério que tem como vice-presidente o mestre Antônio Gilberto. Ministrou Hermenêutica, Exegese, Homilética, Teologia Sistemática e várias outras matérias durante dez anos na FAESP (cujo diretor-executivo é o pastor José Wellington Bezerra da Costa), em São Paulo-SP. Atuou na CPAD (Rio de Janeiro-RJ) como gerente de informática e editor de obras nacionais. É também autor dos livros “Perguntas Intrigantes que os Jovens Costumam Fazer” (2003), “Adolescentes S/A” (2004), “Erros que os Pregadores Devem Evitar” (2005), “Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria” (2006), “MAIS Erros que os Pregadores Devem Evitar” (2007), todos editados pela CPAD, sendo as três últimas obras citadas campeãs de venda na CPAD. Além disso, é co-autor e editor-assistente da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, a ser lançada pela CPAD. Ciro fora separado para o santo ministério em 1997, pela Assembléia de Deus do Belenzinho, em São Paulo-SP, por indicação do saudoso pastor Valdir Nunes Bícego.

Fiz questão de detalhar quem é o pastor Ciro Sanches, para que certas pessoas (que julgam serem intocáveis e donas da igreja que lideram), antes de virem me acusar de ser neófito, jovem, ignorante quanto à doutrina da Assembléia de Deus e principalmente da doutrina bíblica, vejam realmente os fatos como são. Talvez assim certas pessoas se toquem e reconheçam seus erros ante a autoridade suprema da Palavra de Deus. Amém.

Eis o artigo:

“A frase bíblica “Não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105.15) tem sido empregada para os mais variados fins. Maus obreiros e falsos profetas se valem dela para ameaçar seus críticos; crentes mal-orientados usam-na para defender certos “ungidos”; e outros ainda a empregam para reforçar a idéia de que não cabe aos servos de Deus julgar ou criticar heresias e práticas antibíblicas.

Quando examinamos o contexto da frase acima, vemos que ela está longe de ser uma regra geral. Uma leitura atenta do Salmo 105 não nos deixa em dúvida: os ungidos mencionados são os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó (Israel) e José (vv.9-17). Ademais, o título “ungido do Senhor” refere-se tipicamente, no Antigo Testamento, aos reis de Israel (1 Rs 12.3-5; 24.6-10; 26.9-23; Sl 20.6; Lm 4.20) e aos patriarcas, em geral (1 Cr 16.15-22).

Conquanto a frase não encerre um princípio geral, podemos, por analogia, afirmar que Deus, na atualidade, protege os seus ungidos assim como cuidou dos seus servos mencionados no Salmo 105. Mesmo assim, não devemos presumir que todas as pessoas que se dizem ungidas de fato o sejam. Lembre-se do que o Senhor Jesus disse acerca dos “ungidos”: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).

É claro que a Bíblia apóia e esposa o pensamento de que o Senhor cuida dos seus servos e os protege (1 Pe 5.7; Sl 34.7). Mas isso se aplica aos que verdadeiramente são ungidos, e não aos que parecem, pensam ou dizem sê-lo (Mt 23.25-28; Ap 3.1; 2.20-22). Afinal, “O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade” (2 Tm 2.19).

Quando Paulo andou na terra, havia muitos “ungidos” ou que aparentavam ter a unção de Deus (2 Co 11.1-15; Tt 1.1-16). O imitador de Cristo nunca se impressionou com a aparência deles (Cl 2.18,23). Por isso, afirmou: “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gl 2.6).

Aparência, popularidade, eloqüência, títulos, status, anos de ministério... Nada disso denota que alguém esteja sob a unção de Deus e imune à contestação à luz da Palavra de Deus. Muitos enganadores, ao serem questionados quanto às suas pregações e práticas antibíblicas, têm citado a frase em análise, além do episódio em que Davi não quis tocar no desviado rei Saul, que fora ungido pelo Senhor (1 Sm 24.1-6). Mas a atitude de Davi não denota que ele tenha aprovado as más obras daquele monarca.

Se alguém, à semelhança de Saul, foi um dia ungido por Deus, não cabe a nós matá-lo espiritualmente, condená-lo ao Inferno. Entretanto, isso não significa que devamos silenciar ou concordar com todos os seus desvios do evangelho (Fp 1.16; Tt 1.10,11). O próprio Jônatas reconheceu que seu pai turbara a terra; e, por essa razão, descumpriu, acertadamente, as suas ordens (1 Sm 14.24-29).

O texto de Salmos 105.15 em nenhum sentido proíbe o juízo de valor, o questionamento, o exame, a crítica, a análise bíblica de ensinamentos e práticas de líderes, pregadores, milagreiros, cantores, etc. Até porque o sentido de “toqueis” e “maltrateis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico.

É curioso como certos “ungidos”, ao mesmo tempo que citam o aludido bordão em sua defesa — quando as suas práticas e pregações são questionadas —, partem para o ataque, fazendo todo tipo de ameaças. O show-man Benny Hinn, por exemplo, verberou: “Vocês estão me atacando no rádio todas as noites — vocês pagarão e suas crianças também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo. Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá sua mão. Não toqueis nos meus ungidos...” (citado em Cristianismo em Crise, CPAD, p.376).

Quem são os verdadeiros ungidos, os quais, mesmo não se valendo da frase citada, têm de fato a proteção divina, até que cumpram a sua vontade? São os representantes de Deus que, tendo recebido a unção do Santo (1 Jo 2.20-27), preservam a pureza de caráter e a sã doutrina (Tt 1.7-9; 2.7,8; 2 Co 4.2; 1 Tm 6.3,4). Quem não passa no teste bíblico do caráter e da doutrina está, sim, sujeito a críticas e questionamentos (1 Tm 4.12,16).

Infelizmente, muitos líderes, pregadores, cantores e crentes em geral, considerando-se ungidos ou profetas, escondem-se atrás do bordão em análise e cometem todo tipo de pecado, além de torcerem a Palavra de Deus. Caso não se arrependam, serão réus naquele grande Dia! Os seus fabulosos currículos — “profetizamos”, “expulsamos”, “fizemos” — não os livrarão do juízo (Mt 7.21-23).

Portanto, que jamais aceitemos passivamente as heresias de perdição propagadas por pseudo-ungidos, que insistem em permanecer no erro (At 20.29; 2 Pe 2.1; 1 Tm 1.3,4; 4.16; 2 Tm 1.13,14; Tt 1.9; 2.1). Mas respeitemos os verdadeiros ungidos (Hb 13.17), que amam o Senhor e sua Santa Palavra, os quais são dádivas à sua Igreja (Ef 4.11-16).

Quanto aos que, diante do exposto, preferirem continuar dizendo — presunçosamente e sem nenhuma reflexão — “Não toqueis nos meus ungidos”, dedico-lhes outro enunciado bíblico: “Não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4.6, ARA). Caso queiram aplicar a si mesmos a primeira frase, que cumpram antes a segunda!

Ciro Sanches Zibordi”.

Artigo perfeito em seu objetivo, qual seja, esclarecer o sentido bíblico da frase “não toqueis nos meus ungidos”, mostrando o que caracteriza os verdadeiros ungidos, quais sejam, aqueles que escolhem honrar e guardar a Palavra de Deus acima de tudo e de todos, estes são os ungidos, os escolhidos e guardados pelo Senhor.

Portanto, quem se sentir tocado pelo o que fora publicado aqui, não se queixem comigo, mas com o pastor e escritor Ciro Sanches Zibordi. Creio que não terão coragem de peitá-lo.

Quem quiser saber mais sobre o assunto ler também o artigo ABUSO ESPIRITUAL - Não Toqueis nos Meus Ungidos, de autoria do já citado pastor presbiteriano Alexandros Meimaridis.

Sola Scriptura!

No amor de Cristo, com temor e zelo pela Igreja do Senhor,

Anchieta Campos

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nossa missão de anunciarmos as Boas Novas


Blogagem missionária UBE - Eu participo

A UBE (União de Blogueiros Evangélicos do Brasil) idealizou uma postagem coletiva (UBE blogando Missões: BLOGAGEM COLETIVA) sobre o tema de Missões. Algo realmente louvável e que com certeza tem que contar com o apoio de todos os blogueiros do Brasil, haja vista ser esta a missão principal da Igreja aqui nesta vida: anunciar as Boas Novas de Salvação em Cristo Jesus.

A melhor introdução que achei para esta sucinta postagem se encontra no prefácio de Orlando Boyer (1893-1978) do seu próprio livro “Esforça-te para ganhar almas”, que assim se expressa na página 08: “… Lembramo-nos de que como indivíduos somos a Igreja de Cristo? Para que existe no mundo a Igreja Cristã? Ela não é uma grande arca, em que podem flutuar os favoritos, felizes, e sem cuidado algum, por sobre o mar da vida até chegar à praia áurea. Ela não é uma companhia de seguros, à qual se podem pagar prêmios e se ficar inteiramente livre do fogo do inferno! A Igreja não é um clube social, cujos membros se reúnem ocasionalmente para gozar a companhia uns dos outros, se divertirem e trocarem idéias! Não é uma casa de saúde em que os deformados espirituais e os moralmente anêmicos tratam de seus males hereditários. Não. A Igreja de Cristo é uma instituição ganhadora de almas, a proclamar, a tempo e fora de tempo, que Jesus Cristo salva a todos os homens que O aceitarem…”. Orlando foi um dos principais missionários responsáveis pela obra pentecostal no Brasil.

A missão maior da Igreja, conquanto organismo vivo nesta terra, é a de anunciar a obra redentora realizada pelo Senhor Jesus. O sacrifício de Cristo foi algo tão especial, único, árduo e importante, que não pode, em hipótese alguma, ser gozado apenas por aqueles que já alcançaram o conhecimento da salvação, mas deve ser um privilégio apresentado a todos, pois Cristo morreu por todos (2 Co 5:14,15) e a vontade de Deus é que todos venham a conhecer este sacrifício para salvação (1 Tm 2:4; 2 Pe 3:9).

Não podemos relaxar e deixarmos passar oportunidades, pois elas podem ser únicas. A pessoa a que deixamos de apresentar Jesus hoje, pode não estar mais viva amanhã! Lembremo-nos da advertência bíblica que se encontra em Ez 33:4-9 “Se aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida. Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte. Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão. Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma”.

A evangelização constante demonstra nosso amor e cuidado pelas almas, e devoção para com o Senhor Jesus, bem como que estamos realmente cheios do Espírito Santo, marcas constantes da Igreja Primitiva, “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” At 4:31. Os sublimes exemplos de Filipe em At 8:26-40 (sendo o mesmo inclusive arrebatado pelo Espírito e achado em outro lugar, tipo um ‘teletransporte’ mesmo, mostrando assim a urgência do anúncio do Evangelho), de Paulo em At 16:23-34, onde mesmo na cadeia testemunhou de Cristo e teve como fruto a conversão de uma casa inteira, e de tantos outros homens e mulheres de Deus da Bíblia e da história, nos devem motivar a sermos fiéis testemunhas de Cristo e anunciadores de sua Palavra.

Que possamos ser que nem Estêvão, que mesmo sobre ameaças, pedradas e a própria morte em sua frente, não se intimidou e manteve firme a crença na palavra que anunciava (At 6:8--7:60). Que possamos ser que nem os reformadores do século XVI, onde muitos foram cortados ao meio, outros queimados vivos, e outros, como Lutero, tiveram a graça de morrerem naturalmente, mas todas estas pessoas não temiam a nada e a ninguém para anunciarem a fé em Cristo e a salvação unicamente por meio de seu sacrifício, que é a essência do Evangelho.

Por fim, o “Ide” é imperativo, e justamente por ele ser imperativo, é que acho por bem encerrar este sucinto artigo com a reflexão das palavras do apóstolo do Paulo, palavras estas que servem tanto para crentes individuais como para igrejas organizadas: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?” Rm 10:14,15a.

Evangelizemos! Almas necessitam de Jesus!

Ver também meu artigo Uma palavra sobre salvação, sobre o amor de Deus para com o homem.

Anchieta Campos

domingo, 24 de agosto de 2008

Frase quase divina – 25

Trago desta feita uma frase do filósofo, físico e matemático francês Blaise Pascal (1623-1662).

“Há duas espécies de homens: uns, justos, que se consideram pecadores, e os pecadores que se consideram justos” Blaise Pascal.

Anchieta Campos

sábado, 23 de agosto de 2008

Uma conversa que fez cessar argumentos

Certo acadêmico de Direito, evangélico, caminhava pelas proximidades de sua faculdade quando se deparou com uma cena inusitada: um jovem ateu (com aquela cara de intelectual e ar de superioridade) debatendo com sua colega católica carismática, e o tema era sobre a origem do universo.

O estudante percebeu a boa vontade da sua colega carismática, mas sentiu a sua deficiência de argumentos, onde mesmo o ateu não tendo argumentos consistentes (mas as mesmas enroladas vaidosas de sempre), ela estava levando uma verdadeira surra, e conseqüentemente o nome de Deus e o criacionismo estavam sendo desmoralizados. Foi quando o jovem crente entrou na conversa, com dó da colega carismática e movido pelo sentimento humano de defesa de sua fé e do nome de seu Deus, o qual diálogo eu transcrevo abaixo:

Crente: - Meu amigo, ouvi meio que sem querer seu embate de argumentos com a minha colega de classe, a qual não está conseguindo, de fato, uma boa argumentação com você. Mas tenho que lhe dizer, como você bem sabe disso, que neste caso eu, como evangélico que sou, estou do mesmo lado dela. Portanto, para que o bom senso e a lógica prevaleçam hoje aqui, lhe proponho uma seguinte análise.

Ateu: - Que análise? Pode dizer.

Crente: - Você concorda que apenas uma das duas idéias defendidas aqui, quais sejam, a Criação em sua estrutura lógica e a Evolução em sua estrutura lógica, é realmente a verdadeira?

Ateu: - Sim. Concordo que apenas uma das duas é que pode ser a correta. Ou é uma ou outra. Ou foi o seu suposto Deus ou não foi Ele que criou o universo.
Crente: - Muito bem. Então você vai ter que concordar que o criacionismo é que tem razão.
Ateu: - Até agora não me conseguiram demonstrar isto.
Crente: - Pois vai ser daqui a alguns instantes.
Ateu: - Então me convença.

Crente: - Vocês evolucionistas são essencialmente materialistas, ou seja, crêem piamente que a matéria é a essência de tudo, que não existe o metafísico, o espiritual, o invisível, não é isso mesmo?

Ateu: - Isso mesmo.
Crente: - Muito bem. Vocês acreditam também que a matéria, mesmo que tenha sido apenas uma quase invisível poeira cósmica, sempre existiu, pois se ela tivesse sido criada em algum momento da história do universo, esta criação só poderia ser atribuída a Deus. Não é isso mesmo?
Ateu: - Isso também é evidente e lógico.
Crente: - Então você acabou de confessar que o evolucionismo não se sustém em si mesmo.
Ateu: - Como?
Crente: - Simples e lógico. Não tem como ser mais evidente. A primeira Lei da Termodinâmica, ou Lei da Conservação da Massa, enuncia que “Numa reação química a massa se conserva porque não ocorre criação nem destruição de átomos. Os átomos são conservados, eles apenas se rearranjam. Os agregados atômicos dos reagentes são desfeitos e novos agregados atômicos são formados”, ou filosoficamente falando temos que “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Então vocês mesmo se contradizem, pois quando afirmam que são materialistas e que a massa não pode ser criada e que sempre existiu, não conseguem ao mesmo tempo nos explicar como surgiu esta susposta poeira cósmica, pois a matéria não pode ser criada, segundo o vosso próprio consentimento, e a mesma não é explicada como sempre existente, em virtude do lógico choque demonstrado. Então como o evolucionismo é ilógico, improvável e insustentável em si mesmo, só lhe resta confessar que o criacionismo é que está com a razão.
Ateu (com ar de raiva e espanto): - Mas a sua teoria também não subsiste. Me mostre o fundamento lógico e subsistência em si mesma de sua teoria criacionista.

Crente: - Agora meu amigo! O criacionismo prega que um Deus eterno, que sempre existiu, que é antes da origem de qualquer coisa, criou tudo que existe, algo lógico e sustentável; pregamos também que Ele tem todo o poder, isto inclui que Ele pode criar matéria de onde não tem matéria, algo lógico e sustentável. Me mostre, então, alguma incoerência dentro do sistema criacionista bíblico! Me mostre alguma contradição! Onde está a insubsistência?

Ateu (olhando desconfiado pro crente, responde em um tom baixo e fraco): - É... não existe contradição dentro de sua teoria, nem existe ilógica interna nela; falta algo forte o suficiente para torná-la insustentável em si mesma
.

No final o crente ainda realizou o convite para o ateu visitar uma igreja evangélica, ou até mesmo ali, se ele quisesse, aceitar a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. O convite não foi aceito, tendo sido rejeitado ainda com um ar de crítica e superioridade. O ateu se despediu dizendo que iria “ver direitinho” e depois ocorreria outra conversa. Até hoje esta segunda conversa está para acontecer.

Como diria o pastor Silas Malafaia: 1 x 0 pro criacionismo!

E a carismática? Encerrou sua participação com a emblemática frase: “admiro os evangélicos, pois eles conhecem muito a Bíblia e são tão inteligentes”. Pelo menos reconheceu! Apesar que existe cada cada evangélico que apanharia muito mais que ela!

Para saber mais ler meu artigo Uma palavra sobre a existência de Deus.

Indico, por fim, os ótimos blog Blog pós-darwinista - Desafiando a Nomenklatura Científica e Blog Design Inteligente.

Anchieta Campos (criacionista de carteirinha e convicção)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Três Pessoas incomodam, incomodam, incomodam muito mais!

Nunca vi uma doutrina bíblica incomodar tanto como a doutrina da Trindade. É incrível o modo como tem se levantado pessoas para combater incansavelmente esta cristalina doutrina bíblica. São grupos de louvor (louvor?) e pregadores famosos, que tem influência principalmente no meio jovem, que estão usando de suas famas para propagarem esta terrível heresia que nega a Trindade Bíblica.

Publiquei já alguns artigos tratando do tema, sendo que um em especial tem sempre recebido comentários novos, boa parte deles de pessoas anônimas ridicularizando a doutrina em tema e o ato de se defendê-la. Falo do artigo Voz da Verdade, Marco Feliciano e heresias S.A., o qual mesmo sendo de fevereiro deste ano sempre tem tido novos comentários.

É um artigo importante, o qual faço questão de lhe dar um destaque renovador no blog através desta postagem.

Deixo também o link de minha primeira postagem, Declaração de Fé, onde exponho os fundamentos doutrinários da fé cristã com as respectivas referências bíblicas.

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. Amém” 2 Co 13:13.

Anchieta Campos

domingo, 17 de agosto de 2008

Frase quase divina – 24

Selecionei mais uma vez uma frase do pastor Altair Germano (ver Frase quase divina – 02). Na verdade uma seqüência de assertivas bastante verdadeira e objetiva.

“Pensar diferente nem sempre é pensar errado. Pensar criticamente é necessário. Pensar biblicamente é sempre certo” Altair Germano.

Anchieta Campos

sábado, 16 de agosto de 2008

A que Evangelho devemos honrar e nos submeter?

Ontem durante o culto de doutrina (ou instrução como alguns chamam) em minha querida igreja Assembléia de Deus em Pau dos Ferros, me veio uma inspiração para escrever sobre um tema bastante interessante e importante. A que Evangelho devemos honrar e nos submeter?

Existem, às claras, vários tipos de evangelhos em nossos dias. Vejo muitos ensinos e pregações no sentido dos crentes serem submissos ao evangelho eclesiástico, ou ao evangelho egocêntrico por exemplo. Irei abordar, de um modo sucinto e direto, os principais tipos de “evangelhos” a que somos incentivados a nos submetermos, apresentando ao final o verdadeiro Evangelho ao qual está acima de tudo e de todos.

O evangelho eclesiástico

O evangelho eclesiástico é aquele que prega uma total submissão, pautada no fanatismo ou obediência cega e irracional, a uma determinada denominação evangélica. Neste evangelho é a igreja como instituição religiosa e eclesiástica, em suas doutrinas e ensinos (independentemente de estarem em concordância ou não com a Bíblia), que está acima de tudo e de todos, que dita os ensinos e regras imperantes no meio eclesiástico. Não se admite neste evangelho qualquer tipo de pensamento ou questionamento que venha de encontro com o que a determinada igreja prega. Nada mais do que uma característica da igreja católica romana adentrando no meio protestante.

É óbvio, ao mais símplice e iniciante estudante das Sagradas Escrituras, que este evangelho fere os ensinos bíblicos, principalmente os consoantes a natureza da Igreja. A palavra grega ekklesia (igreja) designa, literalmente, uma reunião de um povo por uma convocação, um chamamento de fora para dentro. Esta palavra pode se referir a uma igreja local (Mt 18:17; At 15:4; Ap 1:11), bem como à assembléia universal dos santos, a verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo, a que será levada aos céus (Mt 16:18; At 20:28; Ef 2:21,22; Hb 12:23). É evidente que Cristo não fundou nenhuma igreja cristã das quais conhecemos hoje, apesar da estrutura das igrejas evangélicas ortodoxas ser bastante próxima ao estabelecido eclesiasticamente no Novo Testamento (Ef 4:11,12; Rm 12:3-8). A igreja no sentido esclesiástico/institucional deve ser honrada e respeitada pelos seus membros, pois como fora exposto é uma organização aceita e reconhecida pela Palavra, mas têm que se destacar que ela é formada por homens de todos os tipos, sendo, portanto, passível de falhas/erros e repreensões, como bem fica claro nas cartas às sete igrejas da Ásia no Apocalipse.

A verdadeira Igreja somos nós, os salvos e remidos pelo sangue de Cristo; formamos o corpo da Igreja, a qual tem por cabeça o Senhor Jesus (1 Co 12:12,27; Ef 1:22,23; 5:23). Cristo, por ser a cabeça da Igreja, é quem comanda e dita as regras e doutrinas da mesma “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” Cl 1:18, e como Cristo é a Palavra de Deus (Jo 1:1; Ap 19:13), logo é a Palavra que está em posição de supremacia na Igreja.

Portanto, não devemos nos submeter ao evangelho eclesiástico.

O evangelho egocêntrico

Este evangelho é aquele que apresenta uma pregação em defesa dos posicionamentos próprios e individuais em detrimento de uma hermenêutica/exegese ortodoxa e imparcial, sem os destrutivos efeitos dos interesses individuais e vaidades humanas. São pessoas que não conseguem argumentar sistematicamente sob o fulcro da Palavra de Deus, e acabam fundamentando suas idéias não na Palavra, mas sim em seus “achismos” pessoais infundados, quase sempre indo de encontro com a teologia aceita majoritariamente no meio protestante ortodoxo, que é o mais próximo das Sagradas Escrituras.

Este evangelho já havia sido predito, dentre muitas referências, em 2 Tm 4:3 e 2 Pe 3:3. Mas a nossa doutrina é a dos apóstolos (At 2:42), como bem disse Paulo em Ef 2:20 “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina”, e sendo Jesus a principal pedra da esquina do fundamento dos apóstolos, e sendo Jesus também a Palavra de Deus (Jo 1:1; Ap 19:13), logo é a Palavra que é o nosso fundamento principal e a nossa mestra de fé.

Portanto, não devemos nos submeter ao evangelho egocêntrico.

O evangelho antropocêntrico

É aquele evangelho que coloca o homem como o centro e autoridade maior da fé. Os seguidores deste evangelho tem sua fé baseada nas palavras de certos homens ou mulheres; para eles a Bíblia é que se amolda aos ensinos dos seus “ídolos”, e não o contrário (que é o correto). O que estes homens semi-deuses pregarem está pregado e será sempre o certo. Por mais que não consigam refutar as argumentações bíblicas de pessoas que batam com os ensinos de seus “ídolos”, as pessoas que seguem este evangelho não reconhecem o erro de seu “supermen”. É algo semelhante ao que se passava em Corinto (1 Co 1:12,13), bem como se assemelha aos crentes de tessalônica, que recebiam tudo que Paulo falava sem antes analisar ou comparar com a Palavra de Deus, mas como o próprio Paulo falou em At 17:11 “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”, logo a Palavra de Deus está acima das palavras de Paulo, e conseqüentemente acima das palavras de qualquer homem.

Portanto, não devemos nos submeter ao evangelho antropocêntrico.

O Evangelho Bibliocêntrico

Como já deu para perceber pelo exposto até aqui, o verdadeiro Evangelho, aquele a quem devemos nos submeter e honrar de um modo irrestrito e incondicional, é o Evangelho em si mesmo, que é o Evangelho Bíblico (ou Bibliocêntrico). Aquele Evangelho onde a Bíblia está acima de tudo e de todos, ocupando lugar de primazia e supremacia na Igreja Cristã.

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” 2 Timóteo 3:16.

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” Hebreus 4:12.

Portanto, devemos nos achegar a Deus e segui-Lo com um coração e mente sempre cativos à Bíblia Sagrada, tendo sempre em mente que os seus ensinos (da Bíblia) e doutrinas estão acima de qualquer igreja, de qualquer pensamento individual e infundado, bem como está acima de qualquer homem. Enquanto uma boa parte da igreja evangélica atual não se conscientizar desta verdade absoluta, o meio protestante continuará a sofrera avarias e grandes percas.

Sola Scriptura!

Anchieta Campos

domingo, 10 de agosto de 2008

Frase quase divina – 23

As palavras do nosso expoente maior da reforma do século XVI serão sempre bem-vindas neste espaço.

Portanto, mais uma vez com vocês uma frase do memorável alemão Martinho Lutero.

“A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço”.

Anchieta Campos

Zelar pela honestidade

“Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” 2 Co 8:21.

A honestidade é uma qualidade cada vez mais escassa em nosso meio e época. Infelizmente no mundo em que vivemos uma boa parte da população apóia, seja de um modo cego ou consciente (o que é pior ainda), a injustiça e desonestidade em suas mais variadas formas. Pior ainda é quando pessoas que conhecem (conhecem?) a verdade do Evangelho dão crédito e apoio para a injustiça, corrupção, mentira, e a própria desonestidade.

O apóstolo Paulo nos alertou para zelarmos pela honestidade, não somente perante o Senhor nosso Deus e sua Igreja, mas também diante dos homens, da sociedade em que vivemos. Esta é uma responsabilidade a qual não podemos fugir. Não adianta darmos ênfase em nossa obrigação bíblica de evangelizar, se ao mesmo tempo negligenciamos outras obrigações claramente bíblicas, como a de realizar a assistência social e defendermos a honestidade/justiça em suas mais variadas formas, tanto no seio eclesiástico como no seio social em que vivemos.

Transcrevo abaixo o relato histórico que é tido como o fato que marca a origem da honestidade. Uma bela história, que vale a pena ser lida:

“Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava as vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração, e indagou incrédula: - Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu: - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, as mais belas jóias e as mais determinadas intenções.

Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc...

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.

Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.

Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado ?

Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um Vencedor”
.

Que possamos, sinceramente e sem temor, cumprir as palavras de Paulo em 2 Co 8:21, defendendo a bandeira da honestidade e da justiça em todos os seus aspectos e setores.

Anchieta Campos

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Meu aniversário

Hoje, dia 8 de agosto de 2008, tenho a honra e a graça de completar 22 anos de vida.

Tributo, sinceramente, toda honra e toda glória ao meu Deus; Eterno e Imutável, Fiel e Poderoso, ao Qual nada pode fugir e muito menos bater de frente com Ele.

Sem Deus nada seria, e com Ele sou um nada de grande valor!

Obrigado meu Salvador, O qual é o Rei dos reis e Senhor dos senhores!

Tu que me gerastes em seus planos desde a eternidade, e cuidas de mim desde o ventre de minha mãe, tendo sido meu Deus até os dias atuais de minha vida, a Ti concedo, como é de pleno direito, todo louvor e adoração que possam existir!

Aleluia!

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” João 1:12,13.

Anchieta Campos

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Ótimas perguntas!

Não sou muito de transcrever produções de terceiros em meu blog (quando muito deixo referências e links), mas quando li estas perguntas não pensei duas vezes para publicá-las.

O autor é o irmão Renato Fontes, e as perguntas podem ser encontradas na página calvinista http://www.monergismo.com/textos/prosperidade/perguntas_retoricas_renato.htm.

Destaco apenas que não publiquei todas as perguntas, mas apenas as que eu julguei mais coerentes e oportunas.

“1. Por que palavras como “paixão”, “fogo”, “glória”, “poder” e “unção” vendem muito mais CDs do que “graça”, “misericórdia” e “perdão”?

2. Por que aqueles que mais falam sobre “prosperidade” evitam sistematicamente textos como Tiago 2:5, I
Timóteo 6:8 e Habacuque 3:17-18?

4. Por que em Atos 4, quando os apóstolos foram presos, a igreja orou de forma tão diferente do que se ora hoje? Por que não aproveitaram a ocasião pra “amarrar o espírito de perseguição”, pra “repreender a potestade de Roma”, ou coisa semelhante?

6. Por que todo mundo sabe João 3:16 de cor, mas tão pouca gente sabe I João 3:16?

7. Por que 90% ou mais dos cânticos congregacionais modernos são na primeira pessoa do singular, quando a proporção nos salmos é muito menor?

8. Por que todo mundo aceita que Jesus curou e colheu espigas no sábado, aceita também que Deus ordenou que seu povo matasse vários povos rivais, mas se escandaliza absurdamente quando alguém diz que Raabe fez certo ao mentir para preservar duas vidas? O que vale mais, em situação de conflito, que um soldado pagão saiba a verdade ou a vida de dois homens? Será que se Raabe tivesse dito a verdade, teria sido elogiada em Hebreus 11?

12. Por que tantos evangélicos chamam seus líderes de “apóstolos”, mas criticam os católicos por seguirem um líder chamado “papa”?

17. Por que se canta tanto sobre coisas tão etéreas como “rios de unção” e “chuvas de avivamento”, ao passo que Jesus usava sempre figuras do cotidiano para ensinar, como sementes, pássaros e lírios?

18. Por que se amarra, todos os anos, tudo quanto é “espírito ruim” das cidades, fazendo marcha e tudo, mas as cidades continuam do mesmo jeito? Aliás, se os “espíritos ruins” já foram “amarrados” uma vez, por que todo ano eles precisam ser “amarrados” de novo?

20. Por que se canta todos os dias “Hoje o meu milagre vai chegar”? Afinal, ele não chega nunca? Que dia está sendo chamado de “hoje”?

21. Por que Jó não cantou “restitui, eu quero de volta o que é meu”, nem declarou ou amarrou nada, muito menos participou de “campanha de libertação” quando perdeu tudo?

26. Por que se faz apelo ao fim de uma “pregação” que não fez qualquer menção ao sangue, à cruz, ao arrependimento, ou sequer ao pecado?

27. Por que se enfatiza tanto a ordem bíblica para pregar a Palavra e se negligencia tanto as ordens para fazer justiça social e alimentar os famintos? Quantas vezes cada uma delas aparece na Bíblia?

28. Por que Deuteronômio 28:13 (“o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda”) é tão citado, ao passo que I Coríntios 4:11-13 (“somos considerados como o lixo do mundo”) ninguém gosta de citar?”
Renato Fontes.

Anchieta Campos

domingo, 3 de agosto de 2008

Frase quase divina – 22

Publico agora uma frase do nobre e conhecido pastor Silas Malafaia, vice-presidente da Assembléia de Deus na Penha, 2º Tesoureiro da CGADB, presidente da Editora Central Gospel, psicólogo, teólogo, conferencista internacional, além de inúmeras outras qualificações.

“Quem ama diz sempre a verdade, mesmo que esta verdade venha a doer ou machucar alguém” Silas Malafaia.

Anchieta Campos

Mais um aviso importante

Olha, creio que quem lê o meu blog (que já conta com dezenas de estudos e artigos), com o mínimo de atenção e bom senso, percebe claramente que nunca me dirigi pessoalmente a ninguém, nunca ataquei a honra, a moral ou a índole pessoais de quem quer que seja, desde o mais vil herege até o mais inocente irmão que é enganado pelos engodos desta vida fugaz.

Vou dizer, mais uma vez, o que fora dito inúmeras vezes neste espaço: sempre frisei que o que se é para combater são ensinos e práticas que contrariam a absoluta e imutável Palavra de Deus, não importa de onde venham! Mas nunca fiz nem incentivei ninguém a atacar diretamente pessoa alguma. Respeito é algo bom, saudável e que agrada a Deus. Hoje em dia até mesmo a Igreja Católica Romana deixou a força e ignorância de lado e entrou no campo das idéias e do diálogo com as outras religiões (claro que sempre levando um baile de nós protestantes).

Todos os meus artigos são fundamentos na Palavra de Deus, em seus ensinos e princípios que, queiram ou não alguns aceitarem, estão acima de qualquer homem ou instituição. A Palavra de Deus não pode, em hipótese alguma, ser subjugada pela vaidade humana; nós é que temos que aceitá-la, como cristãos ortodoxos e reformados que somos, como nossa Guia Mestra e Autoridade Maior.

Até o presente momento sempre contei com os valorosos apoios de irmãos locais, bem como, digo não para me vangloriar, de nobres pastores/escritores da nossa CPAD e de irmãos da blogosfera cristã, de renome e destaque nacional. Enquanto eu continuar com o apoio destas pessoas sérias, coerentes, de notório saber e cultura bíblica, bem como de irmãos próximos a mim que também contam com uma visão crítica/bíblica apurada, estarei tranqüilo e sossegado, pois a minha consciência estará certa de que estou do lado ortodoxo, do lado que honra a Palavra de Deus acima de tudo.

Sei e estou convicto que sou um filho leal da Assembléia de Deus (igreja que julgo como séria e ortodoxa, mesmo com suas falhas que, ao meu ver, são poucas e não tão importantes), um jovem que honra a minha denominação na figura de sua CGADB e de seu presidente, o nobre pastor José Wellington Bezerra da Costa, bem como na figura da nossa editora confessional, a sempre coerente CPAD, com seus escritos e escritores ortodoxos. Não posso deixar de citar a minha honrosa convenção estadual, a CEMADERN, na figura do nobre pastor Raimundo João de Santana.

E acima de tudo isto que fora citado até o presente momento, digo que o me deixa mais sossegado é saber que a minha consciência sempre esteve (e permanecerá) cativa a Palavra de Deus (como bem disse Lutero), dando prova disto o Espírito Santo que testifica com o meu espírito.

Portanto não tenho, sinceramente, para que temer críticas infundadas, claro que respeitando o direito de quem quiser me criticar o fazê-lo. Só peço que quem for se dar ao trabalho de me criticar use de respeito e lance mão de fundamentos sistemáticos (e não soltos) da Palavra de Deus.

Assim sendo, repito: não escrevo para atacar nenhuma pessoa ou instituição, mas sim práticas e ensinos de certas pessoas e instituições que contrariam a absoluta e imutável Palavra de Deus, onde esta sim, eu defenderei até a morte. Quem se sente enquadrado, sinto em dizer, está apenas se entregando e confessando seu erro.

Com amor e temor,

Anchieta Campos

sábado, 2 de agosto de 2008

Comentário do irmão Leonardo Fontes

Publico, na íntegra, o comentário do amigo e irmão Leonardo Fontes, o qual também é membro e se congrega na Assembléia de Deus em Pau dos Ferros, referente ao meu artigo “Invejo” o apóstolo Paulo.

“A paz do Senhor irmão Anchieta!

É a pura realidade o que foi escrito neste post. Também quero ter, como podemos dizer, essa inveja santa. Mas é uma pena vermos hoje uma grande maioria de nossos líderes se esconderem por trás de uma máscara que se chama ‘interesse pessoal’, na qual esquecem de seus rebanhos e passam a defender somente interesses próprios, enquanto que quem perde com isso é o povo de Deus, que ao tentar ser como Paulo, manifestando sua insatisfação com o que ocorre no meio da igreja, tentando levar a verdade a tona, acaba por sofrer represálias, se a mesma (verdade) afetar a moral do líder; mas graças a Deus que o Espírito Santo inspirou o discípulo Mateus a registrar as palavras de Jesus no capítulo 7:3,4 e 5 do evangelho que leva o seu nome:

'E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão'.

Portanto, meu amado, são esses versículos que temos a dizer a esses líderes ou até mesmo irmãos que querem omitir a verdade simplesmente porque a verdade dói, e querem tentar nos “corrigir” através de ameaças, se utilizando de palavras torpes, pensando que não teremos a coragem que Paulo tinha de dizer o que é certo e o que está errado, estão completamente enganados, simplesmente pelo fato de estarmos amparados pela Palavra da Verdade. Como bem disse o próprio Apóstolo Paulo em 2 Co 13:8: 'Porque nada podemos contra a verdade, senão a verdade'.

Deus vos abençoe”
.

O irmão Leonardo é uma pessoa de caráter, séria e de hombridade (virtudes escassas em nosso tempo), e que está, assim como eu, sofrendo por causa de alguns problemas, digamos, próximos ao nosso círculo cristão.

Deixo novamente os links de três artigos que, para quem está por dentro da tempestade que se passa em Pau dos Ferros, não são esparsos ou sem contexto.

Pastor em ativa e a ocupação de cargo político;

A politicagem e sua má influência e

Pode-se comparar o sofrimento de Cristo com o de algum homem?

Aproveito para pedir oração pela cidade de Pau dos Ferros e pela Assembléia de Deus na mesma.

Anchieta Campos, sempre em defesa dos ensinos e doutrinas da Palavra de Deus

Codex Sinaiticus digitalizado em alta-resolução

Para os amantes e apreciadores da exegese bíblica, mais precisamente do grego bíblico, tenho a satisfação de anunciar que já está disponível a digitalização (em alta-resolução) de alguns livros que compõem o Codex Sinaiticus, também conhecido como Manuscrito 'Aleph' (primeiro algarismo do alfabeto hebraico), um dos manuscritos mais antigos das Sagradas Escrituras, datando do século IV, sendo o único que contém o Novo Testamento completo. Ao lado dos também famosos Codex Vaticanus e da própria Septuaginta, é um dos mais importantes manuscritos gregos para o Criticismo Textual.

O Codex Sinaiticus foi descoberto pelo alemão Constantin von Tischendorf em 1859, por ocasião de sua terceira visita ao Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, localizado no sopé do Monte Sinai, no Egito. Em suas duas primeiras viagens Tischendorf conseguiu partes do Antigo Testamento, que haviam sido encontrados num cesto que continha pedaços de vários manuscritos.

Tischendorf chegou no mosteiro em 31 de janeiro de 1859. Suas buscas e inquirições apontavam para um fracasso, até que em 4 de fevereiro ele resolve retornar para casa, só que neste mesmo dia uma maravilhosa surpresa o aguardava. Transcrevo uma parte do seu relato sobre sua grandiosa descoberta:

“Na tarde deste dia eu estava caminhando com o comissário de bordo do convento na vizinhança, e quando retornamos, em direção ao ocaso, ele implorou-me para que tomasse um refresco com ele nos seus aposentos. Mal entramos no lugar, quando, resumindo nosso assunto anterior de conversa, ele disse: "E eu, demais, li um Septuaginta" -- isto é, uma cópia da tradução grega do Antigo Testamento feito pelos Setenta. Depois de dizer isto, ele baixou-se e, num canto do seu quarto pegou um grande volume, embrulhado num pano vermelho, e o colocou diante de mim. Quando desenrolei o volume, para minha grande surpresa, descobri não só cópia dos mesmos fragmentos que eu havia achado quinze anos antes naquele cesto de lixo, como também outras partes do Antigo Testamento, o Novo Testamento completo, e além disto, a Epístola de Barnabé e uma parte do Pastor de Hermas”. Maravilhoso não!?

Os manuscritos foram remetidos, não se sabe bem como, para a Rússia do então imperador Alexandre II. Durante muitas décadas o Codex foi conservado na Biblioteca Nacional da Rússia, sendo que no dia 24/12/1933, a então União Soviética vendeu o Codex à Biblioteca Britânica pela quantia de cem mil libras esterlinas, isto mesmo, cem mil!

Em maio de 1975, durante um trabalho de restauração, os monges do mosteiro de Santa Catarina descobriram um cômodo em baixo da capela de São Jorge, sendo que, para surpresa de todos, achou-se neste local uma grande quantidade de fragmentos de pergaminhos, estando entre estes fragmentos doze cópias perdidas do Antigo Testamento do Codex Sinaiticus.

O endereço virtual do Codex Sinaiticus é http://www.codex-sinaiticus.net/en/manuscript.aspx. No momento só estão disponíves os livros de 1 Crônicas, Esdras, Ester, Tobias, Jeremias, Lamentações, Salmos e Marcos.

Quem quiser baixar o livro “Aprenda o Grego do Novo Testamento”, editado pela CPAD, bem como os áudios do CD que acompanha a obra, basta acessar a página http://www.ebooksgospel.com.br/john_h_dobson.html.

Bom proveito exegetas!

Anchieta Campos

CGADB divulga edital de convocação da 39ª AGO

A Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), na figura de seu Presidente e da Mesa Diretora, publicou ontem, dia 1 de agosto, o Edital de Convocação para os associados adimplentes participarem da 39ª Assembléia Geral Ordinária, que realizar-se-á entre os dias 20 e 24 de abril de 2009, na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo.

O temário desta AGO será o seguinte:

1 – Posicionamento da CGADB quanto à nulidade ou anulabilidade do casamento, união estável e concubinato, e a revisão do posicionamento acerca do divórcio.

2 – Ênfase aos princípios pentecostais, face à celebração do Centenário das Assembléias de Deus.

3 – Perigos que ameaçam as Assembléias de Deus no Brasil:

a) Mornidão;

b) Modismos neo-pentecostais;

c) Remoção dos marcos antigos;

d) Omissão dos valores eclesiásticos.

4 – Julgamento de recursos contra decisões da Comissão Eleitoral, conforme disposto no artigo 32 do Estatuto Social e artigo 58 do Regimento Interno.

5 –Apreciar e deliberar sobre relatórios da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal, relativos ao período do mandato, conforme disposto no Art. 8º - III, do Regimento Interno.

6 – Eleição e posse da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal.

Para maiores informações acessar a página do edital em http://advi.com.br/cgadb/index.php?option=com_content&task=view&id=200&Itemid=46.

Oremos, pois, desde já.

Anchieta Campos

“Invejo” o apóstolo Paulo

“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza...” 2 Timóteo 1:7.

Sei, sei... o verso não está completo, está apenas em sua metade. Mas é justamente esta parte que cabe no momento. Vamos deixar o amor e a moderação para outro post. E garanto: não estou cometendo nenhum pecado contra as regras da hermenêutica.

Hoje, mas precisamente agora há pouco, “invejei” como nunca o apóstolo Paulo. Uma pessoa que nem Paulo poderia vir a ser “invejada” em muitos sentidos: sua inteligência singular, sua intimidade com Deus, sua força e determinação de fugir de toda aparência do mal, seus escritos com a marca de sua ímpar qualidade, sua paciência, vigor, fé..., enfim, são inúmeros quesitos qualificatórios deste sublime homem de Deus; mas hoje queria ter tido apenas as características dele que se encontram compiladas no verso da epígrafe deste artigo.

Paulo realmente era um homem que não temia a nada, pois sabia que o Senhor era a sua fortaleza (Sl 18:1,2). E por Paulo ter essa convicção era que ele não temia repreender, exortar, doutrinar ou dizer algumas verdades quando eram para ser ditas, não importava a quem fosse se dirigir. Uma das passagens mais interessantes da Bíblia é a senhora exortação, doutrinação, repreensão, ou como diz o popular: a verdadeira lição de caráter e vergonha na cara que Paulo deu para com o apóstolo Pedro (mais velho na igreja, diga-se de passagem), como se lê em Gl 2:11-21. Que coisa mais bela! Isso mesmo, bela! Vermos que a cúpula do cristianismo apostólico não era omisso, corrupto, inerte e/ou conveniente como hoje são a grande parte dos nossos poderes constituídos, tanto no âmbito secular como eclesiástico, é algo muitíssimo belo e louvável!

Paulo não governava de mãos dadas com os demais apóstolos em benefícios próprios, como era costume com os sacerdotes de Israel (Jr 5:31) e não é muito diferente na igreja evangélica atual; mas Paulo doutrinava e regia as igrejas que fundou com amor e zelo profundos, sendo algo tão claro nas Escrituras que nem se faz necessário citar referências. Paulo não profetizava falsamente, não usava de censuras infundadas, sempre defendia o acesso de cada crente ao mundo da sabedoria e do conhecimento (ver meu post A síndrome do conhecimento), bem como sempre pregou a justiça em todas as suas formas.

“Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” 2 Coríntios 8:21.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” Filipenses 4:8.

Destes versos transcritos acima percebemos claramente a mentalidade de justiça e moralidade do santo homem de Deus que foi Paulo.

Ah como eu queria aprender a ser que nem Paulo no sentido de não temer a nada e nem a ninguém, para assim sempre poder dizer a verdade e a defendê-la, de sempre levantar a minha voz em defesa da honestidade, da justiça e dos ensinos maravilhosos e cristalinos das Sagradas Escrituras! Ah como eu queria ter essa coragem de derrubar alguns “Pedros” que insistem em marcar presença no nosso meio!

Com amor e pesar,

Anchieta Campos